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Conservadora e cordial, a cara do brasileiro segundo o historiador Jorge Ferreira

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28 Novembro 2024

Antes do golpe militar de 1964, a população preferia candidatos de centro, mas apoiava pautas de esquerda, como a reforma agrária.

A reportagem é de Camila Bezerra, publicada por Jornal GGN, 16-11-2024.

No dia da Proclamação da República, 15 de novembro, a TVGGN recebeu uma das referência em História do Brasil, Jorge Ferreira, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora, pós-doutor em História pela USP e UFMG, para refletir sobre o presente, o passado e o futuro do país.

A primeira constatação do historiador é a de que as caras do Brasil mudam ao longo do tempo, como era de se esperar.

Autor da biografia de João Goulart, Ferreira lembra que em 1964, pouco antes do golpe militar, boa parte dos brasileiros era favorável à reforma agrária.

“Em várias capitais do país, a média era de 70% favorável à reforma agrária. São Paulo, Recife, Porto Alegre, só se algumas capitais como Curitiba ficavam a 50%, 60%. A ampla maioria da população brasileira, nas pesquisas do Ibope, isso, já às vésperas do golpe, era amplamente favorável à reforma agrária”, observa o historiador.

O que chama a atenção é que, naquela época, o brasileiro se mostrava um povo de centro, uma vez que Juscelino e o Magalhães Pinto eram preferidos como novos presidentes e tinham 40% do apoio popular, seguidos dos candidatos de direita, entre eles Carlos Lacerda, e por fim, os candidatos de esquerda, Leonel Brizola e Miguel Arraes, com 19% da preferência.

Mas a realidade brasileira atual é bastante diferente. “A cara do Brasil hoje é uma cara conservadora, bastante conservadora. Basta a gente ver as últimas eleições que ocorreram.

É uma população pautada em programas conservadores e que vê as esquerdas de maneira muito negativa. A recente repulsa da população pela esquerda nasce nas manifestações de junho de 2013, seguida por diversas campanhas para desqualificar as esquerdas e o PT, em especial a Lava Jato.

“Costumo dizer o seguinte: na Lava Jato, o alvo era o Lula e o PT. Este era o grande alvo, com apoio dos meios de comunicação, enfim. Só que as outras esquerdas que rivalizam com o PT, endossaram isso, achando que, se tirassem o PT de cena, iriam crescer. Não, aquela campanha não era apenas contra o PT, era contra as esquerdas em geral. Ou seja, era carimbar na testa das esquerdas o seguinte, ser esquerda é corrupto e é incompetente.”

Consequentemente, a campanha teve resultado, uma vez que as esquerdas são absolutamente minoritárias no Congresso, restritas a fazer o que podem.

Homem cordial? Outra análise de Jorge Ferreira é o equívoco de interpretação sobre a obra de Sérgio Buarque de Holanda, que descreve o brasileiro como homem cordial, mas não no sentido de que a pessoa é um bom amigo.

“O que ele está dizendo é o seguinte: nas democracias avançadas, existiam instituições. E o cidadão vai participar, vai reivindicar e praticar a sua cidadania pelas instituições, são os partidos políticos, as organizações sociais, a imprensa, os clubes. Nas instituições que o cidadão se integra, participa e reivindica a sociedade”, explica o historiador.

Porém, como no Brasil as instituições não funcionam, resta ao brasileiro ser cordial e ter amigos, para resolver tais problemas.

“Como não há instituições para resolver o problema, o sujeito tem um amigo lá na empresa. É isso que ele fala do homem cordial. Não é que ele é bom. Como não há instituições, ele tem de se resolver a coisa pelo amigo, pelo jeitinho.”

Ao longo da entrevista, o convidado fala ainda sobre a participação popular em conjunto com os militares na Proclamação da República.

Confira a entrevista.

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