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Propriedade e poder nas origens do domínio masculino. Artigo de Vinzia Fiorino

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27 Novembro 2024

 "É cúmplice, portanto, continuar a classificar a violência masculina como um fenômeno residual e em via de extinção, como um fraco legado de um passado que está fisiologicamente destinado a acabar. Inclusive porque o número de feminicídios não mostra sinais de diminuição". 

O artigo é de Vinzia Fiorino, presidente da Sociedade Italiana das Historiadoras, publicado por Il Manifesto, 24-11-2024. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o artigo.  

Palavras fora de tom, fora de lugar, inadequadas aquelas do Ministro Valditara na apresentação oficial da Fundação que leva o nome de Giulia Cecchettin. Não nos interessa segui-lo em seu caminho, o da suposta responsabilidade dos migrantes “irregulares” pelas violências contra as mulheres, o que, aliás, é desmentido pelos dados. O que nos interessa, em vez disso, é reiterar com veemência e simplicidade que esse tipo de violência é cometido por homens contra mulheres e que, portanto, é inequivocamente o gênero - não a cor da pele nem a condição social ou de emprego - que está no centro do problema.

Intervimos como estudiosas que, nas últimas décadas, produziram numerosos, rigorosos e valiosos estudos que identificaram no antigo (e europeu) ius corrigendi um dos começos dessa história: abolido somente em 1956, ele consistia no direito do homem de “educar e corrigir”, mesmo com o uso da força, a esposa e os filhos e representava um dos muitos locais da construção do domínio masculino. Igualmente crucial é o que, com Carla Lonzi, podemos continuar a chamar de “arquétipo da propriedade”, ou seja, os corpos das mulheres como objetos sexuais e de posse exclusiva do pater familias. Um tipo de propriedade e uma forma de poder, que os maridos tradicionalmente exerceram sobre suas esposas, tão profundos e originais que sobreviveram a muitas cesuras revolucionárias - da francesa de 1789 à russa de 1917 - e a qualquer hipótese de teorias filosóficas contratualistas que reivindicavam os direitos civis e políticos, não por acaso reconhecidos por muito tempo apenas para os homens.

Esses dois pilares de uma ordem social secular certamente foram questionados e profundamente modificados durante um período de grandes mudanças que podem ser totalmente atribuídas ao movimento feminista, que na Itália foi generalizado, capilar e de massa. E que justamente na dinâmica poder/sexualidade centrou sua reflexão, seu interesse teórico e suas principais reivindicações políticas. No entanto, é evidente que a longa série de reformas jurídicas que resultaram disso - apesar de sua imprescindível importância - nunca poderiam ter mudado a ordem simbólica ligada ao patriarcado.

É cúmplice, portanto, continuar a classificar a violência masculina como um fenômeno residual e em via de extinção, como um fraco legado de um passado que está fisiologicamente destinado a acabar. Inclusive porque o número de feminicídios não mostra sinais de diminuição: mais 120 mulheres foram mortas por seus parceiros desde o assassinato de Giulia Cecchettin, lembrou seu pai Gino.

O fenômeno nos questiona e revela mudanças sociais mais recentes: apesar de uma ideia, infelizmente sempre ativa, que vê a história como uma linha evolutiva e progressiva, o fenômeno está se intensificando em relação a um crescimento sistêmico da violência que diz respeito ao aumento dos conflitos armados, à dimensão cruenta de uma cultura visual tremendamente invasiva e anestesiante, especialmente para os mais jovens, a uma profunda transformação antropológica que torna cada vez menos distinguíveis os regimes da realidade daqueles do imaginário e do falso. E, no entanto, com relação a todas essas transformações mais recentes, se reativa fortemente o antigo desejo de um modelo feminino como guardião do vínculo social, garantidor de uma ordem nacional soberanista, que se tornou essencialmente um corpo silenciado e subjugável. Fenômenos complexos e parcialmente contraditórios dos tempos em que vivemos.

Continuaremos a aprofundar o tema, também sob uma nova perspectiva: aquela que investigar as muitas estratégias implementadas por sujeitos representados de forma muito simplista como vítimas, como presas indefesas, mas que são, em vez disso, protagonistas de histórias de resistência e de autodefesa no plano do imaginário e dos saberes.

Leia mais

  • A cada 10 minutos uma mulher morre pelas mãos do companheiro ou de um familiar, segundo relatório da ONU
  • Gino Cecchettin, o discurso no funeral da filha Giulia. Texto integral
  • Birmânia, a violência contra as mulheres como arma de guerra
  • A violência submersa. Homens e mulheres, a coragem de ver
  • “O patriarcado existe, negá-lo é a prova. É uma longa guerra entre modelos culturais”. Entrevista com Anna Finocchiaro
  • As mulheres livres são um perigo. No Irã e não só. Artigo de Shady M. Alizadeh
  • Os usos e abusos do “gênero”. Entrevista com Judith Butler
  • “Contar é um ato político. Dados sobre feminicídios podem mudar a sociedade”. Entrevista com Catherine D'Ignazio
  • Discriminações e linguagem violenta. A política é assunto de homens. Artigo de Francesca Polizzi
  • Feminismos e religião em desafios de um encontro promissor. Artigo de Letícia Rocha
  • Sancionada Lei que pune feminicídio com até 40 anos de reclusão
  • A cada dia, quase 5 feminicídios são cometidos no Brasil
  • Em 53 dias, RS registra nove feminicídios
  • Feminicídios. Artigo de Luca Baratto
  • A “revolução” italiana sobre a violência contra as mulheres também pode pressionar o Papa. Artigo de John L. Allen Jr.
  • Feminicídios, Maschile Plurale: “Gino Cecchettin e os outros quebram a narrativa tóxica das TV”. Entrevista com Stefano Ciccone
  • “As práticas clássicas em ciência de dados fomentam o sexismo. O feminismo de dados o combate”. Entrevista com Catherine D’Ignazio

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