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“Estamos em uma espiral de ódio e vinganças. As palavras do Papa visam evitá-la”. Entrevista com Francesco Patton

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26 Novembro 2024

O retorno do magnata à Casa Branca é um elemento de imprevisibilidade que poderia influenciar os desdobramentos da guerra, aliviando a tensão no Líbano’. O padre Francesco Patton, Custódio da Terra Santa, é uma das figuras-chave da Igreja no Oriente Médio. Por telefone de Jerusalém, ele garante que a “preocupação do Papa com Gaza não é um ato de antissemitismo, mas um convite para investigar sem preconceitos, também no interesse de Israel”. Enquanto isso, a reunião entre Francisco e a delegação das comunidades judaicas, prevista para hoje, foi adiada para os próximos dias.

A entrevista é de Domenico Agasso, publicada por La Stampa, 25-11-2024. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis a entrevista. 

Padre Patton, que consequências poderá ter o assassinato do rabino Zvi Kogan? O ministro da Defesa de Israel, Katz, chamou o crime de “crime terrorista antissemita covarde e desprezível”.

Antes de tudo, é necessário reconstruir bem o que aconteceu e se há um mandante e um plano por trás desse assassinato. É preciso ser sempre prudente no uso das palavras. Muitos de nós lembraram que, infelizmente, uma das possíveis consequências da guerra em Gaza teria sido a retomada de atos isolados de terrorismo em Israel e também no exterior, o que teria alimentado um círculo vicioso de ódio e vingança.

Que efeito poderá o mandado de prisão contra Netanyahu?

Presumo que o governo israelense continuará o que começou, portanto, não vejo muitas mudanças no horizonte.

Quem tem a responsabilidade de interromper o conflito?

Se você tivesse me feito essa pergunta antes de 5 de novembro, eu teria respondido: Israel, que tem o maior interesse em evitar uma escalada, porque está combatendo em muitas frentes, com todos os riscos que isso comporta.

Mas eu lhe faço a pergunta hoje: seu pensamento é diferente?

Sim, porque, nesse meio tempo, algo mudou: houve eleições nos EUA e Donald Trump venceu. Seu retorno à Casa Branca introduz um elemento de imprevisibilidade. Em alguns aspectos, poderia se revelar positivo.

Quais?

Pelo menos uma das frentes poderia se fechar: a presidência de Trump poderia pressionar para fazer algo mais para acabar com o conflito no Líbano. Após esse período de ‘sede vacante’ e a posse do novo presidente, os EUA poderão influir mais na política bélica israelense.

Nos próximos dias, representantes das comunidades judaicas se encontrarão com o Papa: como deve ser interpretado seu convite - contido no livro “A esperança nunca decepciona” (Piemme), antecipado pelo La Stampa - para investigar sobre um possível genocídio em Gaza?

Essa expressão não é uma afirmação definitiva, mas um convite para investigar, como também lembrou o cardeal secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin. Acredito que também seja do interesse do governo israelense que essas investigações sejam realizadas. Se tivermos certeza de que não há extremos, é melhor esclarecer.

Há quem falou em antissemitismo na Igreja Católica.

O antissemitismo não tem nada a ver com isso, caso contrário, muitos comentaristas judeus que expressam preocupações semelhantes às do papa também se enquadrariam nessa categoria. Parolin já reiterou isso, no entanto: ‘A posição da Santa Sé é clara. Sempre o condenamos e continuaremos a condená-lo’.

Que cenários o prevê no Oriente Médio?

Devemos observar até onde Israel pretende ir no Líbano, se quer criar uma zona de segurança ou neutralizar os túneis. Não penso em uma invasão em grande escala, pois é muito arriscado. Além disso, devemos observar a reação de Israel em relação ao Irã e entender como a situação em Gaza e na Cisjordânia evoluirá. Estamos diante de uma guerra que parece um jogo entre crianças, mas, infelizmente, com armas muito perigosas.

Qual é a condição das pessoas?

Em Gaza, a destruição está à vista de todos: a população é forçada a se deslocar constantemente. Na Cisjordânia, a pressão é constante, com episódios graves como o pogrom de Huwwara. Os cristãos continuam abandonando Belém: somente neste ano, cerca de 90 famílias deixaram a cidade. No norte, na Galileia, nossos santuários veem mísseis passando do Líbano. Os cristãos do sul do Líbano foram obrigados a fugir: muitos inicialmente se refugiaram em nosso convento em Tiro, mas logo tiveram que sair para ir a Beirute e ao norte. A atmosfera é pesada em todos os lugares.

O que a diplomacia da Igreja está fazendo?

Tentamos propor a reconciliação. Mas quando as emoções são muito fortes e violentas, falta a lucidez para olhar para o futuro. Depois de 7 de outubro, Israel reviveu o Holocausto, e os palestinos, a Nakba. Para superar isso, será necessário um longo percurso, várias gerações terão que passar, com uma visão mais aberta de ambos os lados.

O senhor teve medo das bombas do Irã?

Eu estava na igreja para as vésperas. Eu podia ouvir as sirenes ao fundo, mas a música do órgão cobria tudo. Concentrei-me na oração, que convida à confiança. Foi um momento de força espiritual, mesmo sabendo que o perigo é real.

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