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O massacre da UCA: à espera da sentença, provavelmente em 2025. Artigo de José M. Tojeira

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26 Novembro 2024

  • O caso do massacre da UCA, conhecido como o caso dos jesuítas, está chegando judicialmente ao seu desfecho. A fase equivalente à instrução foi concluída, e decidiu-se que o caso será encaminhado a um juiz para sentença. Todos os acusados irão a julgamento, a maioria por homicídio e uma minoria por encobrimento e fraude processual. Dos cinco militares denunciados originalmente pela Comissão da Verdade, dois já faleceram, e os três restantes, com mais de 80 anos, enfrentarão o processo.

  • O fato de que pessoas sejam levadas a julgamento é, naturalmente, algo positivo. No entanto, o juiz ou os juízes responsáveis por casos como o dos jesuítas devem considerar algo além da sentença que será aplicada: a necessidade de exigir das instituições, quando os crimes foram institucionais, que peçam de forma concreta e direta perdão às vítimas.

O artigo é de José M. Tojeira, padre espanhol, naturalizado salvadorenho, ex reitor da Universidade Centro-Americana "José Simeón Cañas" (UCA) em El Salvador de 1997 a 2010 e desde 2023 é porta-voz oficial da Companhia de Jesus na crise vivida pela Companhia na Nicarágua, publicado por Religión Digital, 25-11-2024.

Eis o artigo.

O caso do massacre da UCA, conhecido como o caso dos jesuítas, está chegando judicialmente ao seu desfecho. A fase equivalente à instrução foi concluída, e decidiu-se que o caso será encaminhado a um juiz para sentença. Todos os acusados irão a julgamento, a maioria por homicídio e uma minoria por encobrimento e fraude processual. Dos cinco militares denunciados originalmente pela Comissão da Verdade, dois já faleceram, e os três restantes, com mais de 80 anos, enfrentarão o processo.

No julgamento sobre a autoria intelectual iniciado pela UCA no início do atual milênio, mais duas pessoas foram adicionadas aos cinco acusados iniciais. O caso foi encerrado e reaberto várias vezes. Na reabertura de 2022, o Ministério Público acrescentou mais quatro pessoas. O principal indício acusatório nos primeiros momentos foi tanto a denúncia da Comissão da Verdade contra cinco militares quanto o encobrimento sistemático da autoria do crime, tanto por parte do exército quanto do governo da época.

Atualmente, enquanto se aguarda uma sentença, provavelmente para o próximo ano, é oportuno refletir sobre o caso. Em primeiro lugar, é importante destacar que está se chegando ao desfecho de um grave caso de violação de Direitos Humanos, mesmo que isso ocorra mais de 35 anos depois. E não pelas mesmas razões das demoras semelhantes na Europa, onde alguns criminosos nazistas alemães conseguiram se esconder por longo tempo.

Aniversário dos mártires da UCA | Foto: RD

"Verdade, justiça, perdão"

Entre nós, os acusados sempre permaneceram à vista. Em segundo lugar, é preciso dizer que a passagem do tempo, embora não tenha alterado a brutalidade do crime, introduziu outros aspectos dentro de uma cultura de justiça transicional que busca verdade, justiça, reparação, medidas de não repetição e reconciliação. Aspectos que estiveram sempre presentes no caso, pois os jesuítas que pediam a abertura do processo contra os autores intelectuais insistiam desde o início, há 35 anos, que houvesse um julgamento que garantisse “verdade, justiça e perdão”.

Embora alguns aspectos da verdade, fundamentais para o desenvolvimento da justiça, fiquem nas mãos da investigação histórica, há pontos que podem ser melhorados no presente. O fato de que pessoas estejam sendo levadas a julgamento é, sem dúvida, algo positivo. No entanto, o juiz ou os juízes que julguem casos como o dos jesuítas devem considerar algo além da sentença que será proferida: a necessidade de exigir que as instituições, quando os crimes foram institucionais, peçam perdão de forma concreta e direta às vítimas.

Nesse sentido, no caso dos jesuítas, o juiz deve ordenar que o exército, como instituição, peça perdão publicamente e em um único ato aos parentes das vítimas, à Companhia de Jesus e à UCA. E isso independentemente das sentenças condenatórias ou absolutórias que venham a ser proferidas. Pois, sem dúvida, o crime foi institucionalmente encoberto.

Durante um mês e meio após o crime, tanto as Forças Armadas quanto o governo salvadorenho culparam a guerrilha pelo assassinato coletivo. E isso mesmo quando, desde o primeiro momento, já era evidente a autoria militar. Só cederam diante da pressão internacional e iniciaram finalmente o julgamento exclusivamente contra os autores materiais, impondo posteriormente, com a lei de anistia, um véu de impunidade sobre os possíveis autores intelectuais.

Um crime conhecido e encoberto por tantas autoridades militares e governamentais é um crime com responsabilidade institucional. Basta conhecer alguns dos testemunhos escritos do próprio coronel Benavides ou ouvir as declarações dadas no julgamento contra o coronel Montano pelo capitão (na época dos fatos) Luis Parada para perceber isso.

Além de muitos outros testemunhos que seria demasiado longo enumerar. E são também as instituições que precisam reconhecer seus graves erros e oferecer desculpas às vítimas mais diretas do crime. O reconhecimento dos fatos e o pedido de perdão às vítimas é, além disso, uma das medidas mais importantes para a reconciliação e a não repetição dos acontecimentos.

Já nos últimos anos, diante de um crime injustamente encoberto pela instituição policial, um juiz obrigou o diretor da PNC, Mauricio Arriaza, a pedir desculpas aos familiares da vítima. Esse ato foi realizado publicamente, com a presença da mídia, nas instalações da PNC de Santa Tecla. Que os juízes considerem essa possibilidade é algo vantajoso para o país. Isso ajudará as instituições com poder a se conscientizarem de suas responsabilidades e também contribuirá para reconsiderar a qualidade do sistema judicial, tão envolvido no encobrimento de crimes do passado.

Leia mais

  • Julgamento de 11 acusados ​​do massacre dos jesuítas em 1989, incluindo o ex-presidente de El Salvador Alfredo Cristiani
  • O dever da memória: retorno ao 16-11-1989. Artigo de Geraldo Luiz De Mori
  • Mártires e jubileu. Esperança na contracorrente. Artigo de Carlos Ayala Ramírez
  • El Salvador. Promotoria afirma que ex-presidente Alfredo Cristiani “autorizou” o massacre dos jesuítas da UCA
  • El Salvador: o único soldado condenado pelo massacre da UCA é libertado
  • “A punição aos militares salvadorenhos é um reconhecimento tardio do massacre dos jesuítas”, avalia José María Tojeira
  • 33 anos dos mártires da UCA: foram mortos como Jesus de Nazaré
  • Ignacio Ellacuría, um reitor assassinado. Vinte anos. depois. Entrevista especial com Francisco das Chagas
  • Espiritualidad y justicia liberadora desde la ciencia social de Ignacio Martín Baró
  • Condenado a 133 anos de prisão o acusado pelos assassinatos de cinco jesuítas em El Salvador, em 1989
  • El Salvador e o sangue dos mártires. 32 anos do assassinato de Ignacio Ellacuría e companheiros

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