Mina de potássio na Amazônia avança para fase final com licenças dadas pelo governo do Amazonas

Foto: Wikimedia Commons

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14 Agosto 2024

A empresa Potássio do Brasil obteve as últimas licenças de instalação para avançar na construção do maior projeto de exploração de potássio no coração da Amazônia.

A informação é publicada por ClimaInfo, 14-08-2024.

O governo do Amazonas aprovou a última leva de licenças de instalação para o projeto de exploração de potássio no município de Autazes, a 113 km de Manaus. Encabeçado pela empresa Potássio do Brasil, o projeto prevê a abertura da maior mina de potássio do país, com capacidade para produzir os insumos necessários para a fabricação de até 20% dos fertilizantes consumidos pela agricultura brasileira.

O projeto se arrasta há uma década por conta de impactos potenciais da mina de potássio sobre territórios indígenas do Povo Mura. Desde 2022, no entanto, o empreendimento ganhou força política entre autoridades federais e amazonenses e, mais recentemente, obteve vitórias judiciais que permitiram a liberação das licenças de instalação.

Segundo a Folha, o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas (IPAAM) concedeu 21 licenças de instalação, ambientais únicas e autorizações para captura, coleta e transporte de fauna silvestre. Isso permitirá a continuidade das obras de implantação, além da construção de uma estrada e um porto de embarque.

Os questionamentos ao projeto persistem. No mês passado, a Folha informou que o valor estimado pelo IPAAM para compensação ambiental do empreendimento teria sido subestimado. Ao invés de considerar o investimento total da Potássio do Brasil, de R$ 13 bilhões, o órgão utilizou como referência o valor de R$ 7 bilhões, o que diminuiu o montante a ser reservado para compensações ambientais, estimado em 0,5% do total investido.

Além disso, o Ministério Público Federal (MPF) segue contrário ao projeto em Autazes. Em maio passado, o órgão ingressou com uma nova ação para suspender as licenças de instalação do IPAAM, sob a alegação de que o projeto viola os Direitos das Comunidades Indígenas e pode resultar em graves problemas ambientais na região, como a salinização dos rios.

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