Venezuela: jesuítas exigem “transparência” após acusações de fraude na vitória eleitoral de Maduro

Caracas/Venezuela - 28/07/2024 - Presidente da Venezuela Nícolas Maduro votando nas Eleições mais disputadas da Venezuela (Foto: RS via Fotos Públicas)

Mais Lidos

  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS
  • "A ideologia da vergonha e o clero do Brasil": uma conversa com William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • O “non expedit” de Francisco: a prisão do “mito” e a vingança da história. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

31 Julho 2024

  • Várias organizações, instituições e atores denunciaram irregularidades. O Conselho Nacional Eleitoral deve garantir o acesso a 100% dos registos eleitorais.

  • A comunidade internacional poderia continuar a mediar para que o processo eleitoral esteja em conformidade com a Constituição, as dúvidas razoáveis ​​sobre os resultados sejam dissipadas e a verdade prevaleça”.

A informação é publicada por Religión Digital, 30-07-2024.

Os jesuítas venezuelanos, através do Centro Gumilla, uma organização de pesquisa e ação social emanada da Companhia de Jesus, manifestam-se numa nota sobre as eleições presidenciais venezuelanas do passado domingo.

“Diversas organizações, instituições e atores denunciaram irregularidades”, diz a nota “O Conselho Nacional Eleitoral, com transparência, deve garantir aos partidos políticos e a todo o país o acesso a 100% dos registros eleitorais, por estados, municípios e tabelas, a fim de verificar e validar os resultados eleitorais se correspondem ao que foi proclamado. Enquanto isto não for esclarecido, não é justo reconhecer quem foi proclamado vencedor.

Por outro lado, sublinha o Centro Gumilla, “reconhecemos e aplaudimos o exercício da responsabilidade dos cidadãos manifestado pela sua participação massiva, como aspiração a mudanças profundas nas suas condições de vida”. Condenamos todo o incitamento ao ódio, à violência e à perseguição política, caminhamos em direção à paz, que exige o respeito à Constituição por parte de todos os cidadãos, organizações, forças armadas e poderes públicos.

Esta é a esperança final: “A comunidade internacional poderia continuar a mediar para que o processo eleitoral esteja em conformidade com a Constituição, as dúvidas razoáveis ​​sobre os resultados sejam eliminadas e a verdade prevaleça, através de verificação independente”. Finalmente, neste momento, a sociedade civil organizada, comprometida com a democracia, tem a oportunidade de ser um tecido social que continua a agir, de forma pacífica e democrática, em favor da dignidade humana, da verdade, da justiça, da liberdade e do bem comum”.

Leia mais