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O tempo de semear tolerância. Artigo de Gianfranco Ravasi

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20 Julho 2024

"Sua presença infestante em um campo de trigo é narrada no Evangelho de Mateus (13,24-30) e pode gerar a reação espontânea dos agricultores que gostariam de arrancá-la imediatamente, correndo o risco de arrancar o trigo junto com ela. Na realidade, a prática correta é aquela sugerida pelo proprietário daquela terra que, como bom agrônomo, sugere: 'Deixe que uma e outra cresçam juntas até a colheita'", escreve Gianfranco Ravasi, ex-prefeito do Pontifício Conselho para a Cultura, em artigo publicado por Il Sole 24 Ore, 14-07-2024. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o artigo.

Arnold Angenendt. A partir da parábola evangélica do joio e do trigo, o ensaio prossegue das matrizes bíblicas aos direitos humanos da modernidade. "Tolerância zero!" é o lema que os partidos e os indivíduos com tendência à forca bradam junto com o paralelo "Jogue fora a chave", depois de ter prendido o delinquente. O lema eventualmente também penetrou no mundo eclesiástico, especialmente em relação ao crime de pedofilia. A categoria "tolerância", que na opinião comum está ligada ao Iluminismo (os nomes geralmente citados são os de Voltaire, Hobbes, Locke, Kant, Bayle), desperta um vespeiro de outras linhas temáticas relacionadas, como justiça e julgamento, violência e maldição, mas também amor, clemência, perdão e indulgência. O todo está atado em um emaranhado que é difícil de desembaraçar e organizar em um tecido coerente.

Lasciate che crescano insieme…, de Arnold Angenendt (Foto: Divulgação)

É isso que tenta fazer um professor de História da Igreja da Universidade alemã de Münster, Arnold Angenendt, que faleceu em 2021 aos 87 anos e que se interessava principalmente pelo estudo das dinâmicas religiosas e socioculturais dos vários séculos europeus a partir da Idade Média. Seu ensaio, muito sugestivo apesar da evocada complexidade do tema, segue uma trajetória diacrônica: não é por nada que o subtítulo reza "A tolerância na história do cristianismo". Em filigrana, no entanto, o leitor percebe que a análise também consegue se configurar como uma síntese sincrônica de uma realidade que vacila repetidamente nos nossos dias, à primeira vista tão "tolerantes".

Para coordenar um material tão multifacetado, que vem das matrizes bíblicas até os direitos humanos da modernidade (na verdade, muito menos tutelados do que se apregoa), o autor recorre a uma curiosa parábola evangélica que está na própria citação do título: "Deixai-os crescer juntos...". É conhecida como "a parábola do joio", na qual ocorre oito vezes o termo grego zizánion, que na classificação botânica leva o nome latino de lolium temulentum, ou seja, "intoxicante", referindo-se aos efeitos tóxicos atribuíveis não tanto à planta quanto aos parasitas alojados em suas espigas. A palavra persiste no plano comum na forma metafórica "semear cizânia".

Sua presença infestante em um campo de trigo é narrada no Evangelho de Mateus (13,24-30) e pode gerar a reação espontânea dos agricultores que gostariam de arrancá-la imediatamente, correndo o risco de arrancar o trigo junto com ela. Na realidade, a prática correta é aquela sugerida pelo proprietário daquela terra que, como bom agrônomo, sugere: "Deixe que uma e outra cresçam juntas até a colheita". A técnica proposta é esperar até a colheita, onde é mais fácil identificar e arrancar o joio "amarrando-o em feixes para queimá-lo" e isolar o trigo a ser armazenado.

É fácil adivinhar na reação inicial dos camponeses o zelo dos intolerantes que gostariam de intervir brutalmente e de imediato com vinganças, condenações, restrições, criando um estado de terror e uma comunidade amedrontada, reduzindo os direitos civis. Jesus, em várias ocasiões, reitera sua lei primária da não violência e, mesmo lembrando "a dureza do coração humano", condena qualquer julgamento sumário: basta pensar no famoso episódio da adúltera narrado no Evangelho de João (8,1-11).

Certamente, as numerosas páginas violentas da Bíblia devem ser submetidas a uma hermenêutica correta, e as exigências da justiça também devem ser tuteladas.

No entanto, já no Livro da Sabedoria, um texto bíblico tardio (talvez 30 a.C.) e não citado pelo historiador alemão, lemos: "Tu, ó Deus, tens compaixão de todos, porque podes tudo, e não levas em conta os pecados dos homens, para que eles se arrependam" (11,23). O apóstolo Paulo recorre a uma palavra grega que apenas ele usa duas vezes na Epístola aos Romanos: anochê (2,4; 3,26), também ignorada por Angenendt, cujo valor é precisamente "tolerância, indulgência, perdão, clemência, remissão, paciência". A advertência paulina é a seguinte: " Ou será que você despreza as riquezas da sua bondade, da sua anochê e paciência, não reconhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento?"

São Jerônimo, na sua Vulgata, usa o latim tolerantia apenas uma vez, mas no sentido de "suportar uma provação" (2 Coríntios 1,6).

Reservamos um amplo espaço para a presença bíblica do tema, onde devemos, no entanto, enfatizar também a chamada "reserva escatológica" expressa na parábola pelo símbolo da colheita: no encerramento da história, o bem e o mal serão claramente julgados (a peneiração do joio e do trigo). A obra do estudioso alemão revela uma riqueza admirável no afresco subsequente, com vislumbres de grande interesse sobre a intolerância na história do cristianismo, de acordo com todas as suas variações. Exemplar é a seção dedicada à Idade Média e o tema da heresia, das excomunhões, das fogueiras, das coerções, da "extirpação", da caça às bruxas e da subsequente Inquisição com a irrupção da Reforma, que, reconhecidamente, exalta a "liberdade do cristão", mas não no sentido do conceito atual de liberdade religiosa. Deixamos ao leitor a tarefa de acompanhar, então, as etapas posteriores fundamentais marcadas pelo já mencionado Iluminismo e, acima de tudo, pela complexa elaboração da moderna liberdade religiosa. São páginas preciosas também pela feliz capacidade do autor de compreender as encruzilhadas e as figuras capitais, desde o Concílio Vaticano II até as contribuições de Böckenförde, Walser, Habermas e a configuração do estado laico.

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