O humorista, sua mãe e o papa

Foto: Reprodução | Vatican News

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18 Junho 2024

Sob os tetos sublimes da Sala Clementina, no coração do Palácio Apostólico, uma senhora idosa aperta a mão do Papa Francisco. Vestida com um traje impecável e um chapéu elegante, ela está vestida com esmero e está acompanhada do filho comediante, o comediante francês Manu Payet. Naquela manhã de sexta-feira, 14 de junho, ela se juntou a uma centena de comediantes e atores com quem o Papa desejava falar.

A reportagem é de Loup Besmond de Senneville, publicada por La Croix International, 17-06-2024.

Entre os outros convidados notáveis presentes para o público repleto de estrelas estavam os comediantes norte-americanos Whoopi Goldberg, Chris Rock, Jimmy Fallon, Stephen Colbert e Julia Louis-Dreyfus.

Ao cumprimentar o papa, o humorista francês, que usou gravata para a ocasião, e sua mãe apresentaram um cartão postal de La Réunion, sua ilha natal.

Depois de deixar a plateia, a mãe de Payet ficou orgulhosa, mas em silêncio, ao lado do filho, enquanto ele era entrevistado por alguns jornalistas. Ele disse que veio principalmente trazê-la, depois de buscá-la em La Réunion. Ele se concentrou tanto no encontro entre sua mãe e o papa que esqueceu o que queria dizer ao Papa Francisco. “Tive a oportunidade de dar o presente que muitos filhos gostariam de dar à mãe”, comentou emocionado ao sair. Os dois saíram para tomar um “café pontifício” um pouco mais longe.

Cenas como essa não são incomuns no Vaticano, por onde passam diariamente dezenas de participantes de audiências papais. Acolher associações, grupos paroquiais, congregações religiosas ou coletivos profissionais é uma atividade crucial para o papa.

Após o discurso de Francisco, a cerimônia segue sempre o mesmo padrão: os participantes fazem fila para cumprimentá-lo individualmente. Alguns trazem os filhos para um encontro do qual os jovens falarão por muito tempo. Outros trazem os pais, alguns dos quais sonham há anos conhecer o papa. O Papa dá sempre uma atenção especial a estes companheiros, particularmente atento à presença de crianças e idosos. É a sua forma de enfatizar o diálogo entre gerações e a importância de cada indivíduo, independentemente de quem seja.

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