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Como um desfile do Orgulho no Brasil com Madonna conseguiu recuperar a bandeira nacional sequestrada pelo bolsonarismo

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06 Junho 2024

Madonna, que usou a bandeira brasileira em seu concerto no início de maio junto com a drag queen Pabllo Vittar, propiciou o início do resgate dos símbolos nacionais.

A reportagem é de Bernardo Gutiérrez, publicada por El Diario, 04-06-2024. 

No dia 18-08-2022, uma bandeira brasileira gigante presidiu o primeiro ato eleitoral de Luiz Inácio Lula da Silva na cidade de Belo Horizonte. O evento concluiu com a interpretação do hino nacional por parte de uma pequena orquestra. A presença da bandeira nacional ao longo da campanha eleitoral de Lula não foi casual: era uma primeira tentativa de recuperar os símbolos patrióticos, em mãos do bolsonarismo desde 2018.

No entanto, até o concerto que Madonna realizou na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, em 4 de maio passado, a maioria dos militantes de esquerda continuava vendo com certo receio a bandeira nacional e a camiseta da seleção brasileira de futebol. Algo mudou radicalmente depois que a diva do pop, vestindo uma camiseta da seleção, realizou toda uma coreografia com a bandeira nacional, junto com a drag queen Pabllo Vittar, um verdadeiro ícone da diversidade sexual.

As imagens de Madonna e Pabllo Vittar de verde e amarelo, com uma imensa bandeira brasileira ao fundo, viralizaram. As mensagens de agradecimento se multiplicaram nas redes sociais, enquanto os influenciadores de esquerda expandiam os horizontes simbólicos do concerto. "Obrigado a Pabllo Vittar e Madonna por ressignificar a camiseta da seleção. Agora posso voltar a vestir a amarelinha", tuitou a arquiteta trans Mari Valentim.

Após o espetáculo de Madonna, a organização da Parada do Orgulho de São Paulo decidiu transformar sua vigésima oitava edição em uma batalha cultural. "Quero incentivar todos a trazer as cores da bandeira nacional. Não vamos permitir que o símbolo de inclusão seja sequestrado", afirmou Nelson Matias, presidente da Parada. Pabllo Vittar, que viveu dois anos em um acampamento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), promoveu a convocação com um vídeo viral pedindo toda uma onda verde e amarela: 'Vamos fazer nossa bandeira brilhar novamente".

O resultado: três milhões de pessoas, segundo a organização, tingiram de verde e amarelo a Avenida Paulista, no último domingo, o mesmo cenário onde a direita brasileira começou a se apropriar da bandeira nacional em 2015.

A drag queen Tchaka, musa histórica do Orgulho de São Paulo, abriu o evento com um discurso de alto teor: "O Brasil é dos LGBT, a bandeira é nossa, tudo é nosso", disse Tchaka diante de uma multidão. A Avenida Paulista, principal cenário político do bolsonarismo, se transformou em um espaço festivo onde o lema oficial ("basta de negligência e retrocesso legislativo. Vote com consciência") se misturava com gritos espontâneos como "chegou a hora de tirar do armário o verde e o amarelo".

A abertura do desfile contou também com a presença de influentes políticos de esquerda. A deputada Erika Hilton, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), incentivou a votar nas próximas eleições municipais de outubro: "Marcharemos esta tarde pela retomada de nossa bandeira e para mostrar que o Brasil será melhor, será maricón, sapatão, travesti. Não deixem de votar em políticos que os representem e que defendam seus direitos". Por sua vez, Guilherme Boulos, pré-candidato a prefeito de São Paulo pelo PSOL, que lidera as pesquisas, afirmou: "Esta cidade já derrotou o retrocesso no passado e vai derrotá-lo novamente este ano".

A intervenção mais destacada foi de Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos e Cidadania. "Quem apoia a dignidade do mundo LGBT está a favor da família. Quem está contra, está contra a família. Estamos aqui para proteger as famílias brasileiras", afirmou Silvio Almeida. O ministro fez uma alusão direta à violência sofrida pelas minorias sexuais: "Não quero que nenhuma mãe tenha que chorar a morte de um filho. Eu quero que todas as mães e pais saibam que seus filhos vão ter uma vida digna".

A avalanche verde e amarela da Parada do Orgulho de São Paulo não foi exclusivamente fruto do concerto de Madonna. No desfile convergiram múltiplas tentativas de resgatar os símbolos nacionais, especialmente da classe artística. Caetano Veloso exibiu a nova bandeira brasileira #2, bandeira do artista Raul Mourão com um buraco no centro, durante a transmissão ao vivo que fez com seus filhos em agosto de 2021, em pleno confinamento. Por sua vez, o popular grupo musical Baiana System usou uma adaptação dessa bandeira para a capa de seu álbum Oxeaxeexu (2021).

Além disso, cantores como Daniela Mercury, Anitta e Ludmilla incentivaram as pessoas progressistas a usar a bandeira nacional durante a campanha eleitoral de 2022. No entanto, quem mais trabalhou nos últimos anos pela ressignificação e reapropriação da bandeira nacional foram os artistas plásticos. De Raul Mourão a Jefferson Medeiros, de Luana Vitra ao mítico Cildo Meirelles, passando por Desali, Renata Lucas, Leandro Vieira e o indígena Denilson Baniwá, muitos artistas tentaram desbolsonarizar a bandeira brasileira.

As escolas de samba do carnaval carioca têm sido especialmente ativas nesse processo. Em 2019, a Escola de Samba Estação Primeira da Mangueira ganhou o título do carnaval local, com um desfile que culminou com uma bandeira brasileira verde e rosa de grande tamanho no meio do sambódromo do Rio de Janeiro, com o lema índios, negros e pobres.

Por outro lado, o GRES-Beija Flor de Nilópolis, uma das escolas de samba mais importantes do Rio de Janeiro, teceu a bandeira "Por um novo nascimento" em seu desfile de 2023. A comunidade LGBT da favela do Jacarezinho participou na confecção da bandeira. As obras da Mangueira e da Beija Flor estão expostas no Museu de Arte Moderna (MAM), no Rio de Janeiro. Nas palavras de Pablo Lafuente, diretor artístico do MAM, "todas essas bandeiras questionam que Brasil é esse que provoca violência e exclusão".

A última Parada do Orgulho de São Paulo deixou desorientada a hiperativa esfera bolsonarista. Os grandes influenciadores de extrema-direita mantiveram-se em silêncio, enquanto o efeito Madonna visibilizava as declarações aos meios de comunicação dos novos protagonistas da avenida Paulista. "Venho vestido de verde e amarelo para ressignificar e reapropriar-me da bandeira brasileira e dos símbolos nacionais que foram utilizados negativamente nos últimos quatro anos", declarou Adjaílton, professor de 34 anos, ao site Metrópoles.

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