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A OTAN realiza manobras nos países bálticos e nórdicos: são tempos de guerra

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18 Mai 2024

A OTAN está realizando, de janeiro até fim de maio, o exercício Steadfast Defender 2024, as maiores manobras na Europa, desde o fim da Guerra Fria, com a participação de mais de 90.000 efetivos militares. Todos os países membros da Aliança participam do exercício. Acontece nas fronteiras da Federação Russa, da Romênia à Noruega.

A reportagem é de Francisco Casadó, publicada por El Salto, 17-05-2024. A tradução é do Cepat.

Três países lideram os exercícios principais: a Polônia, em seu território, realiza manobras com tanques cruzando o rio Vístula; a Alemanha transferiu as suas tropas para a Lituânia, atravessando a Polônia; e a Noruega, junto com a Finlândia e a Suécia, recém-incorporadas à OTAN, destacaram as suas tropas para reforçar a segurança na região do extremo norte. Os Estados Unidos e o Reino Unido também participam dos exercícios.

Um dos objetivos das operações é alcançar uma rápida mobilidade e logística deslocando tropas e equipamentos entre países. Com esta intenção, em janeiro, a Alemanha, a Polônia e os Países Baixos assinaram um acordo para criar um Schengen militar que permita viajar livremente pela Europa transportando ajuda à Ucrânia. A ideia de criar corredores surgiu de um manifesto do chanceler alemão, Olaf Scholz, publicado em 2022. Nele expressava a necessidade de a Alemanha ser militarmente hegemônica na União Europeia e de concorrer com a Polônia para ter acesso ao armamento nuclear dos Estados Unidos.

Em breve, “a zona militar Schengen” será ampliada. Estão negociando outras vias de mobilidade rápida que ligarão a Grécia e a Romênia e a ferrovia Rail Baltica que irá dos países bálticos à Turquia. Em tempos de paz, servirão de passagem para o transporte de armas e tropas, mas em tempos de guerra estas vias poderão ser fortificadas e os seus territórios se tornarão um ativo para a OTAN, que incluirá provisões, combustível e soldados para abastecer os exércitos da linha de frente em detrimento às necessidades da população.

Outro objetivo das manobras da OTAN é simular o ataque à região de Kaliningrado. Este território, longe da Rússia e localizado no mar Báltico, foi anexado pelo Kremlin assim que terminou a Segunda Guerra Mundial. Desde então, Moscou tem reforçado as suas defesas com sofisticados sistemas de radar, submarinos nucleares e aviões de combate capazes de impedir o tráfego marítimo no mar Báltico.

Contudo, é o Corredor de Suwalki, devido à sua importância estratégica, que torna este enclave russo excepcional. Uma faixa despovoada de apenas cem quilômetros que separa Kaliningrado da Bielorrússia e que coincide com a fronteira entre a Lituânia e a Polônia. Se Moscou decidisse bloquear este espaço usando a sua artilharia, os países bálticos ficariam completamente isolados por via terrestre do restante da União Europeia.

Em janeiro, o jornal alemão Bild publicou um documento confidencial do Ministério da Defesa descrevendo como será realizado um possível ataque do exército russo à faixa de Suwalki. O relatório mostra como o Kremlin vai acumulando tropas na Bielorrússia e mísseis em seu enclave de Kaliningrado até que ocorra um confronto total contra a OTAN, em junho de 2025. A informação foi supostamente vazada, embora se suspeite que o próprio ministério alemão tenha dado a notícia com a intenção de preparar a opinião pública para uma escalada militar do conflito na Ucrânia e, em seguida, poder anunciar as operações que estão ocorrendo na Polônia e na Lituânia.

A Alemanha está realizando os exercícios Quadriga 24 em quatro manobras conjuntas por terra, mar e ar. Os principais são Grand Centre 24 e Grand Quadriga 24, deslocando 12.000 soldados em direção à Lituânia e o Corredor de Suwalki, atravessando a Polônia, ainda que não sem polêmica, uma vez que o nacionalismo polonês conservador considera o fato uma violação de sua soberania.

É a primeira vez que a Bundeswehr se torna o núcleo da defesa europeia, coordenando as manobras dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e Países Baixos. A parte mais destacada do exercício é a simulação de ataques preventivos contra as bases nucleares russas de São Petersburgo e Smolensk, bem como a destruição de submarinos nos mares Báltico e de Barents.

O exercício Nordic Response 24 foi realizado com o objetivo de fortalecer a Noruega e a região do extremo norte contra a Rússia. A Finlândia realizou as suas primeiras manobras na OTAN e a Suécia iniciou a sua adesão à aliança durante as mesmas, em 7 de março. Um exército de mais de 20.000 soldados, incluindo os das principais potências europeias e dos Estados Unidos. Esta defesa do norte do flanco oriental fortalece consideravelmente as capacidades dos países bálticos.

A Rússia possui bases para bombardeiros estratégicos e submarinos de mísseis balísticos assentados na região do Ártico. A Finlândia, um exemplo de neutralidade durante a Guerra Fria, tornou-se para os Estados Unidos uma peça-chave para proteger a região. Seu processo de adesão à OTAN, em 2023, foi o mais breve da história da organização. O acordo de cooperação em defesa (DCA) alcançado permitirá a Washington o envio rotativo de tropas e armazenamento de equipamento, sem excluir a instalação de armas nucleares.

O Ártico está se tornando uma área de grande interesse geoestratégico. O degelo devido ao aquecimento global abriu novas rotas marítimas e favoreceu a exploração de gás e petróleo. Metade da costa do oceano Ártico é território russo. O presidente Putin chegou a afirmar que “os campos petrolíferos em alto mar, especialmente no Ártico, representam, sem o menor exagero, as nossas reservas estratégicas para o século XXI”.

A Groenlândia, um território autônomo da Dinamarca, também domina uma grande extensão da costa do Ártico. O seu governo social-democrata é a favor da independência de Copenhague e mantém boas relações comerciais e vários projetos mineiros com a China. Os dinamarqueses temem o apoio do gigante asiático ao independentismo. Outro ponto crítico é o arquipélago de Svalbard, de soberania norueguesa limitada. No segundo local mais povoado das ilhas, quase todos os seus habitantes são de origem russa e, há alguns anos, sofrem com o bloqueio do trânsito de suas mercadorias por causa da guerra na Ucrânia.

Leia mais

  • O duplo controle de Putin: ele ameaça a energia nuclear e lança novas armas poderosas na frente de batalha na Ucrânia. A OTAN numa encruzilhada
  • “A OTAN é uma máquina de guerra e pertence ao lixo da história”. Entrevista com Kristine Karch
  • Expansão da OTAN, “sinais dos tempos” e o fim de um devaneio pós-Guerra Fria. Artigo de Massimo Faggioli
  • A OTAN e o “problema russo”. Artigo de Gilberto Lopes
  • A guerra por procuração da OTAN contra a Rússia através da Ucrânia parece estar diminuindo
  • O aumento dos gastos militares nos países da OTAN gerará 467 milhões de toneladas de CO2 em oito anos
  • “Parece uma provocação, mas é sensato oferecer a Putin a adesão à OTAN”. Entrevista com Luigi Ferrajoli
  • OTAN – da Guerra Fria à Ucrânia. Artigo de Caio Bugiato
  • A insana aventura da OTAN no Pacífico. Artigo de Jeffrey Sachs
  • Qual soberano? Uma análise da reunião da OTAN em Vilnius. Artigo de Raniero La Valle
  • A expansão da OTAN. Artigo de Andrew Korybko
  • OTAN: Stoltenberg está cada vez mais parecido com o Dr. Fantástico. Artigo de Domenico Gallo
  • A OTAN está prestes a cruzar o Rubicão com os poloneses prontos a combater contra os russos. Artigo de Domenico Quirico
  • Por que Francisco não será capelão do BRICS, assim como Pio XII não foi da OTAN
  • A guerra da Ucrânia: a expansão da OTAN comprada por 94 milhões de dólares
  • “A OTAN participa do projeto estadunidense de planejar uma guerra contra a China”. Entrevista com Noam Chomsky
  • Reações à Ucrânia mostram que a era do Papa visto como capelão da OTAN acabou
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  • Ucrânia, as areias movediças da União Europeia
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  • A entrevista e a bandeira branca. Artigo de Riccardo Cristiano
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