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Vitória póstuma do sargento Petrichenko: Ucrânia proíbe jogos de azar no exército

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24 Abril 2024

A iniciativa de um soldado e ativista falecido em combate se concretiza em um decreto presidencial para acabar com o jogo entre as tropas ucranianas.

A reportagem é de Cristian Segura, publicada por El País, 23-04-2024.

A última vitória do sargento Pavlo Petrichenko ocorreu longe do campo de batalha. Aconteceu em Kiev, no escritório de Volodymyr Zelensky. O presidente da Ucrânia decretou em 19 de abril a proibição de jogos de azar nas Forças Armadas. A medida foi aprovada após uma iniciativa popular que obteve mais de 26.000 assinaturas em março e que exigia ações para combater o crescente vício em jogos entre as tropas ucranianas. O promotor disso foi Petrichenko, mas ele não pôde comemorar: havia falecido em combate poucos dias antes, em 15 de abril.

"Excelentíssimo senhor presidente, eu, Pavlo Petrichenko, soldado da 59ª Brigada, quero chamar sua atenção para o dano que o negócio de jogos de azar está causando ao exército ucraniano e à sociedade ucraniana". Assim começava a petição dirigida a Zelenski em 29 de março e que motivou a aprovação do decreto três semanas depois. A legislação ucraniana obriga o presidente a considerar uma petição popular que conte com pelo menos 25.000 assinaturas.

"Os militares estão longe de suas famílias pelo terceiro ano, em condições estressantes e sem possibilidade de descanso adequado, tornando-se especialmente vulneráveis psicologicamente", continuava o pedido deste militar de 31 anos: "Para muitos deles, o jogo é a única maneira de lidar com o estresse, o que rapidamente leva a um vício em dopamina e prejudica seu autocontrole". Petrichenko também acrescentava exemplos que havia observado: "Há casos de soldados viciados em jogo que gastam todo o seu dinheiro e pedem empréstimos, acumulando dívidas para eles e suas famílias, ou até mesmo penhorando drones e câmeras térmicas".

Os militares têm muitas horas de folga durante a guerra, que passam principalmente em seus celulares. Um pelotão de infantaria, por exemplo, faz rodízio de quatro dias nas trincheiras, dias sob enorme tensão. Depois, passam quatro dias na retaguarda com atividades menos intensas. Os cassinos online são uma saída para distrair a mente. "Por minha própria experiência, é um problema enorme", disse Petrichenko em 30 de março nos noticiários estatais, "os militares enfrentam condições estressantes em guerra, com artilharia, combates, e o celular é o único alívio e acesso fácil a um entretenimento que pode se tornar viciante".

O decreto de Zelensky inclui muitas das medidas propostas por Petrichenko. A principal é a proibição de jogos de azar durante a lei marcial para o pessoal das Forças Armadas, seja em estabelecimentos físicos ou pela internet. Essa última restrição, de difícil aplicação, será responsabilidade dos comandantes das unidades. A nova regulamentação também exige que os aplicativos de jogos estabeleçam limites de tempo e gastos para os usuários. O governo autorizará os aplicativos de jogos de azar pela internet e negociará para que empresas como Apple ou Google ofereçam aos seus usuários na Ucrânia apenas esses aplicativos regulamentados.

Petrichenko, em sua última entrevista, admitiu que não é possível controlar 100% o consumo de apostas pela internet, e por isso pediu a colaboração dos familiares do viciado: "O que um soldado ganha em um ano pode perder jogando. Servindo no exército, ele recebe um salário alto, mas pede à família que envie dinheiro. Este é o primeiro sinal que a família de um jogador recebe. Os familiares e conhecidos devem estar atentos a ele". Os salários mensais em zona de combate para um militar variam entre 2.000 e 3.200 euros, valores muito superiores à média ucraniana.

Sete veteranos de guerra explicaram em abril ao El País os problemas de dependência que os militares com transtornos pós-traumáticos enfrentam ao retornar à vida civil, seja dependência de álcool, drogas ou até mesmo do jogo. Por isso, o decreto presidencial também inclui que o Ministério da Saúde deve criar um protocolo de tratamento para viciados e a formação de médicos e terapeutas. A norma também restringirá a publicidade das empresas de apostas, proibindo que usem como gancho para atrair clientes a promessa de doar parte de seus lucros às Forças Armadas. O decreto também estabelece que o Banco Nacional ucraniano recomendará às instituições financeiras métodos para bloquear contas bancárias de clientes que tenham gastos excessivos com empresas de apostas.

Andrii Kozenchuk, oficial do exército e psicólogo, comentou em 3 de abril na Radio Svoboda que tinha dúvidas sobre a eficácia da proibição do jogo, mas concordava que limitar os gastos e o tempo para os usuários desses aplicativos poderia ser a melhor opção. "Dizer que as Forças Armadas estão cheias de viciados em cassinos é um exagero, mas também seria errado dizer que está tudo bem", indicou Kozenchuk. "Há casos, e falo com alguns deles, e eles se sentem envergonhados. São casos isolados, pessoas que perdem tudo e pedem empréstimos", concluiu.

Petrichenko morreu na frente de Donetsk em 15 de abril. Seu funeral coincidiu com o dia em que Zelenski assinou o decreto. Este sargento se alistou voluntariamente no início da invasão russa, em 2022, e participou como operador de reconhecimento aéreo da 59ª Brigada Motorizada na expulsão dos russos da província de Mikolaiv e parte da província de Jersón.

O presidente o citou como exemplo de patriotismo e valores cidadãos. O soldado falecido também era conhecido em Kiev por sua longa carreira como ativista. Ele participou da revolução do Maidan em 2014, que derrubou o presidente pró-russo Viktor Yanukovych. Mas, acima de tudo, ganhou popularidade como ativista anticorrupção. Petrichenko liderou em 2018 o movimento cívico que exigia que a justiça investigasse o assassinato da ativista Katerina Handziuk. Esta mulher revelou um caso de corrupção na Prefeitura de Jersón.

Petrichenko também ganhou destaque durante a guerra como promotor da Fundação Prytula, uma das mais importantes na arrecadação de doações para as Forças Armadas Ucranianas. "Ucrânia está perdendo suas melhores pessoas devido à guerra genocida da Rússia e às deficiências de alguns de seus aliados", escreveu em suas redes sociais outra conhecida organização cívica de apoio ao exército, Saint Javelin. "Sua morte é outra grande perda para o futuro da Ucrânia", acrescentou sobre o ativista.

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