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COP28, vigário da Arábia: ambiente terreno de missão e encontro com o Islã

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17 Novembro 2023

Dom Aldo Martinelli fala sobre o encontro em Dubai, que daqui a duas semanas contará também com a presença do Papa Francisco. A ecologia e o clima tornam-se hoje um “elemento da catequese”, especialmente na terra da Arábia. Um documento de líderes religiosos já foi elaborado em Abu Dhabi. As religiões podem “convergir sobre os temas ecológicas”, encontrando “um terreno fértil para encontro, confronto, diálogo e conhecimento” que abrange também “o patrimônio espiritual e doutrinal”.

A reportagem é de Dario Salvi, publicada por AsiaNews, 14-11-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

O tema do clima ligado à religião como “elemento da catequese”. Para dom Aldo Martinelli, vigário apostólico da Arábia meridional (Emirados Árabes Unidos, Omã e Iêmen), os eventos programados para estas últimas semanas no Golfo recordam um elemento que há muito está no centro da missão e constitui um terreno privilegiado para o diálogo com os muçulmanos. “Na sociedade dos Emirados, como no vizinho Omã – explica o prelado – há grande atenção à questão ambiental, especialmente entre os jovens que leram e aprofundaram os conteúdos propostos na Laudato Si’ do Papa Francisco. E à medida que a COP28 se aproxima, a questão torna-se ainda mais central”. De fato, de 30 de novembro a 12 de dezembro, a Expo City Dubai receberá a Conferência internacional da ONU sobre o clima, na presença de mais de 70 mil participantes, entre os quais chefes de estado, funcionários governamentais, industriais internacionais e representantes do setor privado.

A eles juntam-se acadêmicos, especialistas, jovens e atores não estatais para aprofundar os conteúdos do Acordo de Paris e que, nos Emirados, serão resumidos para uma primeira avaliação global. Para destacar (também) os progressos alcançados em relação aos objetivos e analisar os elementos críticos e as questões não resolvidas. “O tema – relata dom Martinelli – é central na vida da Igreja e dos jovens e são eles próprios que pedem para aprofundá-lo no percurso pós-confirmação”. “Falamos de conversão ecológica, de ecologia integral – acrescenta –, expressões que indicam não só um aspecto particular, mas também um tema concreto que faz parte da sua realidade, que os preocupa no plano humano, nas relações interpessoais e com as outras religiões. Um percurso que o meu antecessor já havia iniciado [dom Paul Hinder] e que eu mesmo apoiei fortemente no plano pastoral”.

O Papa na COP28

Nos últimos dias, chegou a confirmação da presença do Papa na Cop28, no âmbito de uma visita oficial de três dias aos Emirados, de 1 a 3 de dezembro. O momento mais significativo será no dia 2 de dezembro, quando o pontífice discursará na ExpoCity com um discurso dirigido aos chefes de estado e de governo das diversas nações, a que se seguirão reuniões bilaterais privadas. No dia seguinte, antes do regresso a Roma, está prevista a inauguração do “Pavilhão da Fé”, que encarna e promove os seis objetivos que levaram ao seu nascimento: inspirar confissões e líderes religiosos a operarem como agentes de mudança para o clima; mostrar ações práticas por parte de instituições e comunidades religiosas para conter as alterações climáticas com indicadores eficazes e mecanismos de monitorização; criar uma coligação de religiosos que trabalhem pelo clima; encorajar os próprios líderes religiosos a empenhar-se no diálogo sobre o clima e a inspirarem mudanças; reforçar o apoio à ação pelo clima; unificar e garantir a maior força possível dos líderes religiosos presentes.

Francisco falou sobre a participação na COP28 em Dubai no fim de semana passado no Angelus, no qual exortou os fiéis presentes na Praça São Pedro a rezarem para que a conferência alcance os seus objetivos. Uma meta essencial, para dar vida - num mundo cada vez mais marcado por divisões, conflitos e violências – a políticas comuns e a uma colaboração profícua para limitar o aumento das temperaturas globais e verificar o impacto das mudanças climáticas. Enquadra-se nessa perspectiva o lançamento, de dois anos atrás, da plataforma de ação Laudato Si’, ligada à encíclica, que pretende oferecer instrumentos úteis para o cuidado daquela que o Papa várias vezes chamou da “nossa casa comum”. Uma iniciativa promovida pelo Dicastério para o serviço do desenvolvimento humano integral, que representa um espaço partilhado no qual a Igreja estuda e desenvolve respostas à crise ecológica e ambiental, tema também presente no Laudate Deum. “Há dois anos – sublinhou o Papa no final da oração mariana – foi lançada a Plataforma. Agradeço a quantos aderiram a essa iniciativa e encorajo a continuar o caminho de conversão ecológica” rezando “pela Conferência de Dubai sobre as mudanças climáticas”.

Abu Dhabi, religiões pelo clima

O empenho das religiões pelo clima emerge também dos dois dias de trabalho, dias 6 e 7 de novembro passado, em Abu Dhabi, da “Cúpula das Religiões sobre a Ação pelo clima”, que faz parte da lista de eventos preparatórios para a COP28. Os trabalhos, na presença de dezenas de chefes e líderes religiosos, entre os quais o Secretário de Estado do Vaticano, Card. Pietro Parolin, foram hospedados na capital dos Emirados Árabes Unidos, Abu Dhabi.

Patrocinado pelo Xeique Mohamed bin Zayed Al Nahyan, presidente dos Emirados, e organizado pelo Conselho Muçulmano de Anciãos em colaboração com a Santa Sé, o encontro também registou a assinatura pelos 28 líderes religiosos presentes de uma declaração conjunta das fés sobre as "ações a serem realizadas pelo clima”. No documento – que traz a assinatura, entre outros, do Card. Parolin representando o pontífice, Mohamed Al-Duweini, representante do grande imã de al-Azhar al-Tayyeb, e Bartolomeu I, patriarca ecumênico de Constantinopla – cristãos, muçulmanos, judeus, budistas, sikhs e hindus invocam uma iniciativa “urgente” e decisiva" para não ultrapassar a marca de 1,5 graus de aumento das temperaturas.

Ao mesmo tempo, pedem um maior apoio às “comunidades mais vulneráveis” afetadas por eventos extremos e catastróficos ligados às mudanças climáticas. O apelo foi confiado ao sultão Ahmed Al Jaber, nomeado presidente da COP28 sobre o clima, que no seu discurso definiu o documento como uma “poderosa declaração de intenções que o mundo inteiro precisa escutar”. Nessa perspectiva, prosseguiu, os líderes religiosos tornam-se “guardiões das convicções e aspirações da grande maioria de todos os que vivem no planeta” e “voz” para muitas comunidades “que não são ouvidas”. Um evento também aguardado pelo mundo muçulmano, como reiterou o secretário-geral do Conselho Muçulmano de Anciãos, o egípcio Mohamed Abdelsalam, segundo quem a colaboração entre a fé e a ciência é fundamental, assim como a presença de líderes religiosos como o Papa Francisco, como mais um testemunho da “urgência” da crise.

Ambiente terreno de missão e diálogo

“O elemento inter-religioso” na abordagem das questões climáticas é “um ponto central” e, retomando as palavras do pontífice, as religiões “têm a tarefa comum de salvaguardar e promover a criação”, continua o vigário da Arábia. “É um aspecto interessante – acrescenta – que as religiões possam convergir sobre temas ecológicos, encontrando terreno fértil de encontro, confronto, diálogo e conhecimento” que se expande para abranger também “o patrimônio espiritual e doutrinal”.

Para confirmar a importância, o prelado recorda ter dedicado mais de uma passagem na primeira carta pastoral aos fiéis do vicariato publicada recentemente: “Deus nos chama – escreve – e nos atrai para si através da beleza das coisas e da vida. Descobrimos que Deus nos chama à beleza, à bondade e ao amor. A vida é uma vocação porque a realidade é uma ‘pró-vocação’”. O vigário continua recordando o ensinamento de São Francisco de Assis e o Cântico do Irmão Sol, convidando os fiéis a “defender a criação e o meio ambiente – como nos ensina repetidamente o Papa Francisco – porque as coisas são sinais de Deus. Faz parte da nossa vocação cuidar da criação porque as criaturas são um dom de Deus, que nos convida ao amor”. E se a vida é uma “vocação para amar e ser amados”, conclui, no cuidado da natureza, a casa comum, o cristão encontra terreno fértil para cumprir a sua missão e para instaurar uma relação de diálogo com o Islã e as outras fés.

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