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Vamos falar da paróquia (parte 1)

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13 Setembro 2023

80 pessoas (padres, leigos, bispos) reuniram-se para falar sobre “Paróquias e ministérios” em Pergine Valsugana (Trento, 23-26 de agosto) para concluir um trabalho trienal sobre o tema da paróquia. Apoiadas pela ISSR de Verona, pela Faculdade Teológica de Pádua e pelos bispos do Trivêneto, com a colaboração de grupos semelhantes da Apúlia, Toscana e Emília Romanha, elas elaboraram um método que combina competências acadêmicas e pastorais com o relato de experiências de fé das comunidades paroquiais. O empenho, já afinado anteriormente sobre o tema do “segundo anúncio”, não pretendeu propor um modelo paroquial que substitua aquele tridentino, mas centrar-se naquelas práticas e escolhas que vão no sentido de uma mudança de que todos sentem a urgência.

Elaborado e lido por M.T. Martinelli, R. Covi, A. Pozzobon, G. Laiti e E. Biemmi, o texto resume os elementos que podem iniciar ou confirmar formas generativas que possam ter futuro. O relatório final do trabalho trienal será publicado em três partes. Esta é a primeira. 

O relatório é publicado por Settimana News, 11-09-2023. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o texto. 

O projeto "Projeto Paróquia Trivêneto” aceitou um desafio importante que está interpelando, além de nós mesmos, diversas instituições acadêmicas, centros de formação e dioceses. A questão que constitui a base, provocadora e certamente portadora de não poucas preocupações, pode ser formulada da seguinte forma: “qual será o futuro da paróquia dentro de contextos tão modificados”?

O projeto, com duração de três anos, acolhe a visão eclesiológica do Papa Francisco. Foi promovido pela ISSR San Pietro Martire de Verona, apoiado pela Faculdade Teológica do Trivêneto e contou com a colaboração de muitos amigos - uma rede de teólogos, párocos, leigos e leigas. Além disso, a proposta manteve um diálogo estreito com projetos similares tanto da região da Apúlia como das regiões da Toscana e da Emília-Romanha.

Quem somos e como nos organizamos

A equipe é formada por pessoas muito diferentes. Representamos um bom número de dioceses no Trivêneto, somos homens e mulheres, presbíteros, leigos e leigas, religiosos, as nossas competências abrangem múltiplas áreas e variam quantitativamente, as nossas visões não estão perfeitamente alinhadas e nem as nossas expectativas ou questionamentos.

Mas as diferenças não foram hierarquizadas, pelo contrário, abrimos uma discussão valiosa, estruturamos relações importantes e - gostaria de dizer isso especialmente como mulher que tem uma vivência por vezes ferida em âmbitos eclesiais - percebi essas relações como iguais, sem aquelas obsoletas, mas, infelizmente, ainda quotidianas assimetrias entre mulheres e homens ou, pior ainda, envoltas por aquele problemático paternalismo eclesiástico.

Roubando as palavras ao Papa Francisco, eu descreveria assim a experiência realizada: “A redescoberta de uma Igreja sinfônica, na qual cada um é capaz de cantar com a própria voz, acolhendo como dom as dos outros, para manifestar a harmonia do conjunto que o Espírito Santo compõe”. [1]

Portanto, caminhar juntos como forma de proceder, mas sobretudo como elemento estrutural de todo processo eclesial, porque se geram novos contextos ou se reproduzem os velhos modelos "hierárquico-monárquicos" a partir de como falamos uns com os outros, como nos escutamos, como nos acompanhamos, como nos calamos, como ficamos juntos.

Condição fundamental: postura/estilo/olhar

Em equipe, permitimo-nos um tempo gratuito, paciente e humilde para nos conhecermos, para nos escutarmos, aceitamos estabelecer discussões, livres da necessidade de encontrar soluções imediatas. No entanto, não desprovidos de um método.

A escuta também precisa de cuidado e de método. Escutar bem é o primeiro passo não só para um correto discernimento, mas também para todo bom relacionamento. O Projeto Paróquia Trivêneto, portanto, como local de uma experiência coral, não de natureza estratégica, mas espiritual.

Acompanhou-nos um olhar contemplativo, que deseja se deixar surpreender, um olhar aberto à admiração. De fato, não faltaram surpresas porque é isso que a realidade provoca... mesmo na sua pobreza.

O que nos moveu

Fomos movidos pela paixão pelo evangelho e pelo amor à paróquia, hoje tão frágil, tão exposta à desorientação e às contradições, mas na qual continuamos a ter profunda confiança. Também o amor nos moveu e, quando se ama, não é possível se isentar, nem aceitar indiferença ou resignação.

O amor impulsiona e é prenúncio de possíveis mudanças e conversões, espaço para novos começos. Quando se ama acredita-se uns nos outros, se investe na confiança. Não uma nostalgia para restaurar formas do passado, mas, mantendo a memória das nossas raízes, um levar a sério o tempo que vivemos com o desejo de entrar com gentileza e esperança no campo dos novos rebentos.

Como trabalhamos?

O valor de um percurso, antes mesmo das conclusões, é dado pelo método utilizado. O método já é um conteúdo. E é aquele que depois pode acompanhar concretamente a vida de atuação das nossas comunidades paroquiais. Na verdade, não nos faltam análises bem-feitas nem vontade de as implementar: o que muitas vezes falta é um método partilhado que possa sustentar um desejo de mudança em formas praticáveis.

O cerne do método que desenvolvemos parece, à primeira vista, até demasiado óbvio: ouvimos experiências de Igreja. Foram experiências de paróquias com estas características: não nascem de um laboratório, mas estão em uso (não se trata de ideais e de modelos, mas de vida concreta); ousaram alguns passos além do limite do “sempre foi feito assim”; a superação da fronteira não foi planeada e depois realizada, mas é a resposta a uma necessidade local, a uma necessidade de vida, escutada à luz do Evangelho. Poderíamos dizer que a pergunta que acompanhou essas paróquias foi esta: “O que significa, neste território geográfico e humano, responder ao convite do Senhor ‘anunciem e curem’”?

Por que digo: “até demasiado óbvio?”. Porque é bom colocar em palavras os receios sobre esse modo de proceder, caso contrário constituem uma trava, por vezes inconsciente, que impede agir livremente: não em nós que estamos aqui, mas em muitos com quem trabalhamos nas nossas paróquias.

Em última análise, são os mesmos receios em relação ao processo sinodal em curso. “Não é perigoso concentrar-se demais na escuta, no sentido de que expõe a Igreja aos humores do tempo? E, além disso, não existe o risco de perder de vista a verdade da Tradição? Mais ainda, como fazer uma formação a partir da análise de histórias de vida e não apenas de uma aula proferida, que propicia limites certos e precisos? O que acontece com o papel do ministério ordenado em tudo isso, com a sua tarefa de salvaguardar o vínculo com a Igreja apostólica?”

A resposta a esses questionamentos - legítimos, mas estéreis se não provocam uma nova fase de aprofundamento - encontra-se mais uma vez no Apocalipse, ou seja, em Deus. Jesus não criou uma escola de rabinos - onde se aprendia de cor para depois repetir - mas uma comunidade itinerante, à qual entregou a capacidade de reconhecer, dentro da vida humana, os sinais da presença de Deus, o Deus que ele revelou com o seu modo humano de viver.

O Espírito Santo continua essa obra: os Atos dos Apóstolos testemunham-no, basta pensar no encontro de Pedro com Cornélio, como citado nos documentos preparatórios do caminho sinodal. A verdade que o Espírito continua a levar a encontros é uma pessoa e como tal cresce, conhece, aprende. A foto de uma criança não é a mesma depois de 50 anos: há muitas diferenças, embora continue a mesma pessoa (Castellucci). Essa é a Tradição da Igreja. Deus disseminou a sua Palavra no mundo, para que a Igreja possa se tornar humilde no diálogo com cada experiência humana e para que não se sinta proprietária dessa Palavra, acabando por se colocar no lugar de Deus (Nardello).

Como se traduz tudo isso em um método? Se o protagonista é o Espírito, então a operação é acima de tudo espiritual. Pastoral e espiritual são, de fato, duas faces de um mesmo movimento, sob pena de uma ação desencarnada ou meramente sociológica. Trata-se de implementar um discernimento e para isso é necessária uma ferramenta adequada.

Nesse ponto entra em jogo a grelha de análise das experiências que, nas suas passagens, acaba por ser uma forma de viver a realidade, a serviço do desejo de mudança que está presente nas nossas paróquias. A grelha é composta por perguntas: muitas vezes uma comunicação ruim nos nossos ambientes surge de perguntas erradas. Em vez disso, tentamos prestar atenção à pergunta correta.

O primeiro passo é observar: o desafio é permanecer na realidade, no que realmente acontece, não na nossa ideia. Escutar com paciência os sujeitos, as ações, as mudanças em curso, a busca e as resistências é a primeira operação essencial. A escuta é a atitude de Deus: treinar para esse estilo significa viver o Evangelho.

O segundo passo é iniciar algum movimento de interpretação, com a ajuda de critérios proporcionados pela teologia e pelas ciências humanas. De fato, retomamos a noção de mudança, território e ministérios à luz da natureza missionária da Igreja.

O terceiro passo coleta o que foi anteriormente escutado e interpretado, para descobrir, dentro da própria experiência, os pontos de melhoria e crescimento.

Que resultados essa metodologia pode proporcionar? Em primeiro lugar, permite ver a vida da Igreja e das pessoas com um olhar contemplativo: é um resultado espiritual.

Depois ajuda a viver a mudança da realidade em que estamos inseridos: é um resultado, poderíamos dizer, antropológico, de vida humana, porque a todos é pedido que se confrontem com a mudança, tanto pessoal como social. Além disso, ensina-nos a ser protagonistas dentro da Igreja: é um resultado eclesial.

Por fim, habilita a formar e se formar aprendendo a refletir dentro da ação, superando os extremos de quem quer aplicar ideias ou de quem prescinde de uma referência e avança por inércia (são essas as duas tensões dentro das nossas comunidades). Também o ministério ordenado, dentro desse processo, encontra uma nova motivação, como participante de um movimento (do qual não é mais o único ator), sinal de unidade e de comunhão.

O ganho, portanto, não está numa solução que possa ser boa para todos (se é que pode existir), mas na capacidade de traduzir o estilo evangélico numa modalidade de formação, que ajude a tornar-se ainda mais comunidades discípulas e, portanto, missionárias.

Para utilizar uma imagem eficaz, essa forma de proceder torna-nos diretores, não fotógrafos: o fotógrafo cristaliza a imagem, o diretor acompanha o seu desenvolvimento. Deus é diretor, não fotógrafo (Castellucci).

Nota

[1] Mensagem do Papa Francisco para o 56º Dia Mundial das Comunicações Sociais.

Leia mais

  • A paróquia pode ser mudada, mas como? Artigo de Elsa Antoniazzi
  • Apostar na paróquia. Artigo de Armando Matteo
  • A paróquia gera para a fé?
  • A escassez de padres cresce para mais de 3 mil católicos por sacerdote, mostram dados do Vaticano
  • Rumo a uma Igreja sem padres? Um só povo de Deus, muitos ministérios. Um debate
  • Papa Francisco: “paróquias demasiado autorreferenciais”, não ao “neoclericalismo defensivo”
  • O Papa: as paróquias devem ser comunidades próximas, sem burocracia. Vídeo do Papa
  • A Igreja tem uma ‘crise de acolhida’. Como as paróquias podem responder?
  • Paróquia: repensando a evangelização. Artigo de Domenico Marrone
  • Gilles Routhier: “A paróquia clássica está se desfazendo lentamente”
  • Paróquia e Comunidade
  • Caminho sinodal. Ampliar os círculos da escuta. Artigo de Severino Dianich
  • Seminários: Novo documento questiona modelo de formação “claramente esgotado”
  • O que o Espírito diz às paróquias
  • Imaginar a teologia
  • Uma Igreja para o futuro: questões e sinais. Artigo de Francesco Cosentino
  • Converter-se à sinodalidade. Desafio para clérigos e leigos
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