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A lista de Schindler dos judeus de Roma: “Mais de três mil salvos em igrejas e conventos”

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12 Setembro 2023

No outono de 1943, depois da rendição aos aliados, após a entrega de 50 quilos de ouro exigidos por Kappler em 36 horas e após a blitz no Gueto de Roma, milhares de judeus se refugiaram em igrejas e conventos da capital para escapar da perseguição nazifascista. Foram mais de 150 ao todo (100 femininas e 55 masculinas) as congregações religiosas que os acolheram, listadas em 1961 por historiador Renzo De Felice. Cada um daqueles institutos listava detalhadamente, graças a pesquisas e testemunhos orais, o número dos salvos. Das religiosas de Nossa Senhora de Sion, na via Garibaldi, até à Madonna dei Monti, de San Bartolomeo all'Isola a San Gioacchino in Prati.

A reportagem é de Viola Giannoli, publicada por La Repubblica, 08-09-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Mas acreditava-se desaparecida, talvez destruída, a documentação que listava os nomes e sobrenomes de quem havia escapado à blitz e ao genocídio. Mas, em vez disso, apareceu no arquivo do Pontifício Instituto Bíblico de Roma um testemunho único para reconstruir os números, os nomes e a história dos judeus acolhidos, alojados e escondidos nos dormitórios, nos sótãos, nas cúpulas e nas sacristias.

A lista, inédita e atualmente confidencial, contém primeira vez, uma a uma, as pessoas – três quartos das quais judias - protegidas graças ao refúgio oferecido pelas instituições eclesiais da cidade. Uma lista de Schindler na qual estão registradas mais de 4.300 pessoas, das quais 3.600 são identificadas pelo nome. E pelas primeiras comparações com os documentos conservados no arquivo da Comunidade Judaica de Roma, aproximadamente 3.200 resultam certamente judias.

“Em algumas, são anotadas até mesmo informação sobre a pessoa, sobre o pedido de ajuda, sobre o contexto, enquanto em outras faltam os sobrenomes, são registrados grupos familiares inteiros sem nomes, encontramos escrito “mãe com duas meninas” sem quaisquer outros acréscimos, há endereços que não correspondem ao registo cartorial que na época, aliás, não era tão atualizado”, explica Claudio Procaccia, diretor do departamento de Cultura da Comunidade Judaica de Roma. Queremos reconstruir a biografia de todos e entender sua trajetória: como chegaram, como ficaram naquela paróquia, o que aconteceu depois da libertação, um trabalho de grande rigor histórico para além das polêmicas." Começando por aquelas sobre o papel de Pio XII.

Sabemos que quem compilou a documentação encontrada foi o jesuíta italiano Padre Gozzolino Birolo entre junho de 1944 e a primavera de 1945, quando era ecônomo do Pontifício Instituto Bíblico sob a reitoria de Augustin Bea, conhecido por seu empenho pelo diálogo judaico-católico.

“A lista foi encontrada por acaso em 2008 – explica Dominik Markl, do Pontifício Instituto Bíblico - mas não foi possível prosseguir com a pesquisa na época. Agora retomamos o estudo do caso porque é um tesouro para os historiadores que tratam do Holocausto."

“A lista é provavelmente parcial – acrescenta Markl – porque há testemunhos de judeus escondidos em conventos que não constam da mesma". Mas o trabalho, apresentado agora, quase oitenta anos depois do sábado negro da blitz do Gueto, incrementa significativamente as informações sobre a história dos judeus, dos perseguidos políticos e dos militares que fugiram e se esconderam nos institutos religiosos.

Um resgate cujas dimensões ficam agora melhor esclarecidas. Roma foi ocupada pelos nazistas durante nove meses, de 10 de setembro de 1943 a 4 de junho de 1944. Nesse período a perseguição dos judeus determinou, entre outras coisas, a deportação e o assassinato de quase 2.000 pessoas, incluindo centenas de crianças e adolescentes, numa comunidade de aproximadamente 10 a 15 mil pessoas. A lista traz agora com certeza mais de 4 mil. Significa que um terço ou mais foram protegidas pelas instituições eclesiásticas romanas.

“Uma peça fundamental para a pesquisa – acrescenta Iael Nidam-Orvieto, diretora do instituto internacional de pesquisa sobre o Holocausto do Yad Vashem - que abre perspectivas para novas investigações nos arquivos do Vaticano e em outros e mais questões sobre quem decidiu esconder os judeus, por que motivo, e sobre aqueles que não estão na lista porque a ajuda lhe foi recusada".

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