Nicarágua. “Sabemos que todas as acusações feitas à UCA são completamente falsas”, afirma Superior Geral dos jesuítas

Foto: Divulgação UCA

Mais Lidos

  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS
  • Diaconato feminino: uma questão de gênero? Artigo de Giuseppe Lorizio

    LER MAIS
  • Venezuela: Trump desferiu mais um xeque, mas não haverá xeque-mate. Artigo de Victor Alvarez

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

18 Agosto 2023

  • Sosa denuncia a "medida injusta de apreensão e confisco dos bens da Universidade Centro-Americana (UCA) de Manágua" por parte "das instituições que compõem o atual regime de governo na Nicarágua".

  • "Um julgamento justo, com uma justiça imparcial, revelaria a verdade de toda a trama que o governo vem executando desde os protestos juvenis de 2018, contra a UCA, contra muitas outras obras da Igreja Católica e contra milhares de instituições da sociedade civil, com o objetivo de sufocá-las, fechá-las ou apropriar-se delas".

A informação é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 17-08-2023.

"Sabemos que todas as acusações feitas à UCA são totalmente falsas e sem qualquer fundamento". O Prepósito Geral da Companhia de Jesus, Arturo Sosa, SJ, enviou uma carta contundente ao Provincial dos jesuítas centro-americanos expressando sua "grande surpresa e maior dor" diante da "injusta medida de apreensão e confisco dos bens da Universidade Centro-Americana (UCA) de Manágua" por parte das "instituições que compõem o atual regime de governo na Nicarágua".

No documento, Sosa demonstra "minha solidariedade e a de toda a Companhia de Jesus" pelo trabalho que a UCA vem realizando no país desde 1960. Um serviço que defende "a causa da justiça e da verdade", promovendo "o direito ao pensamento e a uma educação aberta, democrática e livre", comprometido com "a defesa dos direitos e da vida dos mais desfavorecidos".

No entanto, após o confisco dos bens, "também foi negado o direito à defesa legítima", adverte o líder jesuíta, acrescentando que "um julgamento justo, com uma justiça imparcial, revelaria a verdade de toda a trama que o governo vem executando desde os protestos juvenis de 2018, contra a UCA, contra muitas outras obras da Igreja Católica e contra milhares de instituições da sociedade civil, com o objetivo de sufocá-las, fechá-las ou apropriar-se delas".

"Com calúnias semelhantes, eles também ultrajaram os direitos de muitas pessoas, sua reputação, sua vida e seus bens", acrescenta Sosa, que se une ao apelo "para que essa medida judicial contra a UCA seja revertida e corrigida", para que "cesse a agressão governamental contra ela e seus membros" e "se abram caminhos de diálogo com base na verdade, liberdade e direito à qualidade da educação da juventude e de todo o povo da Nicarágua".

"Mais uma vez e de maneira particular neste momento de desafio, por permanecerem fiéis a Jesus de Nazaré, reitero meu apoio e o de toda a Companhia de Jesus", conclui a carta.

Leia mais