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Francisco de Roux, SJ, testemunho de paz

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06 Julho 2023

“A opção decisiva deve ser pela reconciliação e a paz como frutos da justiça. O testemunho de Pacho e a experiência de transição na Colômbia, ainda que imperfeita, podem nos servir como guia para mudar o rumo de nosso país e reconstruir nossa paz”, escreve Mario Patrón, reitor da Universidade Iberoamericana – Puebla, México, em artigo publicado por La Jornada, 29-06-2023. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

No dia 20 de junho, as universidades que compõem o Sistema Universitário Jesuíta no México concederam a Francisco José de Roux Rengifo, padre colombiano da Companhia de Jesus, um doutorado honoris causa por sua trajetória como construtor da paz e seu trabalho em prol do esclarecimento da verdade frente ao conflito armado e o longo período de violência vivido pela Colômbia, caracterizado pelos embates dos grupos guerrilheiros, pela ação do crime organizado e pela prolongada estratégia militarista desenvolvida, durante décadas, pelo Estado colombiano.

O reconhecimento a Pacho de Roux, como é carinhosamente conhecido, ocorre no marco do primeiro aniversário dos acontecimentos em Cerocahui, Chihuahua, onde os jesuítas Joaquín Mora e Javier Campos foram assassinados enquanto ajudavam o civil Pedro Palma, que era perseguido por civis armados. Um ano após os acontecimentos, a entrega desse doutorado reivindica a opção pela construção da paz como única alternativa para um futuro digno e viável para um país que soma, dia a dia, mais vítimas da violência, desigualdade, impunidade e macrocriminalidade.

Francisco de Roux trabalhou como pesquisador e vice-diretor do Centro de Investigação e Educação Popular, dirigiu o Programa pela Paz da Companhia de Jesus na Colômbia e criou a iniciativa Desenvolvimento e Paz de Magdalena Medio, região severamente afetada pela pobreza e violência. Também foi o criador do primeiro Laboratório de Paz na Colômbia, articulando trabalhos da Igreja, sociedade civil, empresas e governos locais em favor da construção da paz.

Finalmente, no marco do acordo final para o encerramento do conflito e a construção da paz estável e duradoura, assinado entre o governo da Colômbia e as FARC, em novembro de 2016, presidiu a Comissão para o Esclarecimento da Verdade, a Convivência e Não Repetição, reunindo o depoimento de mais de 30.000 vítimas, algozes, exilados e atores sociais envolvidos de diferentes posições na dinâmica de violência que, por décadas, assolou a sociedade colombiana.

Como foi dito na cerimônia de investidura, seu trabalho e testemunho à frente da comissão, assim como sua longa trajetória em matéria de paz, são sinais de esperança vindos de uma Colômbia que decidiu investigar seu passado para não o repetir, que permitem vislumbrar caminhos de esperança frente à incapacidade de interromper a violência em tantas regiões não só de governos, mas também das sociedades e seus projetos educativos. O ponto de partida deste caminho rumo à paz é a pergunta: onde está o teu irmão?, que é um chamado a olhar para o próximo em tempos de individualismo, desesperança e apatia.

Embora os processos de violência na Colômbia não sejam idênticos aos que ocorreram e estão ocorrendo no contexto mexicano, a experiência colombiana é a referência com maiores afinidades com os desafios que o México enfrenta em matéria de segurança cidadã e macrocriminalidade. Por isso, a experiência colombiana nos apresenta um horizonte que nos alerta para os enormes riscos de se apostar com tanta veemência, como aqui se fez nos últimos três sexênios, em uma estratégia militarizada de segurança pública e nos convida a mergulhar no conhecimento de sua história, cujas lições podem ser úteis para traçar um caminho de paz pertinente para o México.

Após o assassinato impune dos jesuítas Javier e Joaquín, não podemos deixar de insistir na necessidade de uma política de Estado que enfrente a crise de violência no México e detenha o controle territorial das redes criminosas. Da mesma forma, é urgente colocar em marcha processos de diálogo integrais interdisciplinares onde se encontrem governos e diferentes setores da sociedade civil, cuja cooperação é indispensável para construir alternativas de paz.

Nessa perspectiva, pode ser muito iluminador recorrer ao testemunho oferecido pela Convocatoria para la Paz Grande, documento final que sintetiza o processo de esclarecimento da verdade na Colômbia, que significa uma aproximação valiosa ao esforço que é necessário projetar para contexto mexicano.

Tal Convocatória traz apelos cruciais: acolher as verdades da tragédia, rejeitá-la e não repeti-la; reconhecer as vítimas em sua dignidade; olhar criticamente a história para fortalecer a democracia; ouvir o clamor do povo que pede o fim da guerra; interromper a impunidade e a corrupção; reconhecer a penetração do narcotráfico na cultura; estabelecer uma nova visão de segurança para a paz; garantir as condições de bem-estar e vida digna das pessoas e comunidades; superar o racismo e a exclusão; e refletir diante do vazio e a perplexidade espiritual de um povo de fé mergulhado em uma crise humana.

A opção decisiva deve ser pela reconciliação e a paz como frutos da justiça. O testemunho de Pacho e a experiência de transição na Colômbia, ainda que imperfeita, podem nos servir como guia para mudar o rumo de nosso país e reconstruir nossa paz a partir de bases comunitárias e sociais, de instituições públicas e privadas, de espaços educativos e da Igreja, trabalhando articuladamente para construir as condições de justiça e equidade necessárias para que prevaleça um estado de direito.

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