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03 Junho 2023

"O tom é trágico, impregnado de protesto. Quando a degradação é grande, resta apenas o protesto expresso com infinita audácia que pode abrir caminho para um futuro diferente, um futuro baseado na sofrida redescoberta de uma aliança com YHWH", escreve Roberto Mela, padre dehoniano, teólogo e professor da Faculdade Teológica da Sicília, em artigo publicado por Settimana News, 29-05-2023. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

Já atuou como responsável pela Formação Bíblica da arquidiocese de Milão e colaborador do Departamento Ecumênico e de Diálogo para as relações com o judaísmo, o autor - Luigi Nason - conhece profundamente os textos bíblicos do Antigo Testamento, a tradição interpretativa cristã e aquela judaico-rabínica.

O primeiro capítulo do livro é dedicado ao título do livro bíblico e sua colocação no cânone bíblico.

Os cinco capítulos das Lamentações, atribuídos pela maioria das versões antigas e pela tradição ao profeta Jeremias, elevam um trágico lamento a Deus pela angustiante situação de Jerusalém no contexto da conquista pelos babilônios (586 a.C.) e da devastação presentes no imediato pós-exílio entre o povo que permaneceu em Judá.

Na leitura litúrgica realizada no nono dia do mês de 'Ab, Lamentações pretende recordar a destruição do templo em 586 a.C. pelos babilônios e a de 70 d.C. pelos romanos.

Tradução e comentários

Cada capítulo das Lamentações consiste em um poema. Os cap. 1-2 e 3-4 parecem conectados um ao outro de acordo com um esquema quiástico e remontar à época da queda de Jerusalém/Sião.

O cap. 3 parece, ao contrário, vir do contexto do exílio babilônico. Seu autor pode ser aquele que recolheu e editou os cinco poemas, dando-lhes sua forma definitiva.

Enquanto no cap. 3 apenas a voz de um indivíduo se eleva, nos outros capítulos se alternam a voz da cidade e a do poeta, enquanto a de YHWH se cala ("O silêncio de Deus").

Nason traduz pessoalmente o texto hebraico, muitas vezes se afastando da tradução oficial da CEI de 2008. No cap. 3,57-61 interpreta, por exemplo, os verbos perfeitos hebraicos como perfeitos precativos, com significado idêntico ao imperativo. O sentido do texto muda bastante. A tradução do último versículo, 5,22, também é diferente, e expressa, em tom duvidoso, o típico final aberto do livro: "A menos que nos tenhas abandonado, e contra nós demasiadamente estejas enfurecido”.

Os poemas são caracterizados por sua forma acróstica (cada estrofe começa com uma letra do alfabeto hebraico), enquanto o cap. 3 é um acróstico, mas com a particularidade de cada versículo começar com uma das 22 letras do alfabeto, expressando completude e plenitude.

Vozes em campo

O gênero literário do lamento pela queda da cidade era conhecido no antigo Oriente Antigo, mas previa o pranto da divindade feminina sobre a cidade, a intervenção da divindade e a reconstrução da cidade e do templo. Esse não é o caso das Lamentações, onde Deus se cala e a cidade não é reconstruída. A esperança é fraca, enquanto prevalecem o lamento e a acusação.

O livro de Lamentações tem um tom lírico e uma estrutura concêntrica.

Os cap. 2 e 4 mencionam a destruição: a carestia, a ira de Deus, a alegria dos inimigos, o pecado, as culpas dos falsos profetas, dos sacerdotes e dos reis.

Os cap. 1 e 5 descrevem o período após a destruição e mencionam viúvas e órfãos, o confronto com o passado, choro, desolação e lamentação por tudo o que desapareceu, a perplexidade e a insegurança, o sentimento de vergonha e a perda de dignidade.

Para Nason os cap. 2 e 4 vêm de uma testemunha ocular e poderiam ser datados de 570-560 a.C.

O cap. 1 observa a destruição de Jerusalém de mais longe e poderia remontar a 530 a.C.

O cap. 3 expressa uma situação humana universal, mas, na seção central (v. 39-48), apresenta o poeta que se identifica com o povo sofredor. Descreve-se o afastamento do povo de YHWH por sua própria culpa, o desprezo das nações e o medo gerado pela gravidade da destruição. A memória viva da catástrofe nacional sugeriria numa data entre 550-540 para a sua composição.

O cap. 5, uma liturgia, é mais tipológico do que específico e parece refletir um longo período de sujeição nacional e de desolação de Sião. Poderia datar de 530 a.C.

No cap. 1 a voz do poeta se alterna com a de Sion, apresentada como uma viúva desconsolada. Lamentações expressa uma literatura de sobrevivência, onde o lamento forte é um meio de expressar o desejo de sobreviver e poder continuar desfrutando do favor de YHWH quando se recordará de sua aliança firmada com o povo.

Os cap. 1-2 apresentam, primeiro, o sofrimento e, em segundo lugar, sua interpretação. A experiência da destruição da cidade e do templo é tão grave, absurda e terrível que a única forma de tentar lidar com ela foi, para o poeta, atribuí-la diretamente a Deus.

O segundo poema traz a voz do poeta e da filha de Sião. Nele se registra uma impressionante cascata litânica de verbos de destruição, que têm como único sujeito YHWH representado na sua ira. A sua cólera o moveu como um inimigo contra a cidade. A ira ardente e furiosa abateu-se sobre Sião. São mencionados o fogo, a nuvem e a mão retirada de YHWH, quase num contraêxodo. O horror e a gravidade do sofrimento residem no seu aparecimento sem fronteiras, enquanto até as crianças e os lactantes desfalecem nas ruas da cidade.

O clímax do poema está em 2,13 onde se pergunta quem será capaz de curar a desgraça de Sião, imensa como o mar. Ao poeta resta apenas o ministério da linguagem: falar às vítimas e ajudá-las a sair de um estado de prostração e elevar um grito a YHWH. Sião deve gritar na noite, derramar o seu coração como água, levantar as mãos para Ele, pela vida das crianças que morrem de fome em cada esquina (cf. 2, 18-19).

O centro do livro

O terceiro poema representa para muitos, como para Nason, o centro monumental do livro. A voz solitária de um homem se eleva – geber -, que viu a aflição da cidade. Agora se cala. Pela terceira e última vez, Adonai é apresentado como um inimigo que virou a mão contra seu povo, quebrou seus ossos, consumiu sua carne e sua pele, o fez habitar lugares tenebrosos como os mortos há muito tempo, fechado entre um muro intransponível e apertado entre pesadas correntes.

No v. 3,19-33 o tom muda abruptamente e “o homem” dirige-se a YHWH com um imperativo que apela à memória para a aflição e o veneno que o homem experimenta. Ele pretende recordar a bondade de YHWH e quer esperar que, por sua bondade, o povo não desapareça definitivamente e que sua misericórdia não se esgote. A bondade e a misericórdia de YHWH renovam-se todas as manhãs: grande é a tua fidelidade! "A minha porção é YHWH, digo a mim mesmo, portanto esperarei nele" (3,24).

Nason traduz a série de perfeitos afirmativos dos v. 56-62 como "precativos", isto é, correspondentes a imperativos e não como perfeitos que se referem a eventos passados. “Escuta, aproxima-te, defende, olha, ouve” são os imperativos expressos.

Lm afirma: “Disso me recordarei no meu coração, por isso tenho esperança”. O "disso" refere-se aos versículos anteriores, ou seja, ao sofrimento passado e à certeza da fidelidade de YHWH. Só a lembrança de YHWH tem força para mudar o presente e o futuro. Portanto, o pedido a Ele para lembrar é uma constante nas orações de súplica.

Lamento e sofrimento interpretados

No quarto poema intervém primeiro a voz do poeta (4,1-11.12-16), tanto cronológica quanto geograficamente próxima dos eventos narrados que parece não conseguir encontrar as palavras para expressar a dimensão da catástrofe e tentar dar-lhe um sentido.

Em 4,17-22, por sua vez se expressa a voz do "nós" dos sobreviventes, com um coro de lamentação. As pessoas estão em uma situação de depravação e de privação. O tema principal é a degradação, devido à escassez de alimentos. Leva as mães a cozinhar os próprios filhos para comê-los. Existe um grande sofrimento físico, um calor opressivo. YHWH está inexoravelmente silencioso, enquanto o inimigo atravessa os portões da cidade.

Nos comentários dos mestres judeus, a destruição foi interpretada como a punição do povo por sua culpa. Caso contrário, teriam permanecido como causas a maldade divina, a impotência de YHWH e seu abandono do povo, com o repúdio da aliança.

Os mestres da tradição partiram de alguns versículos proféticos para atribuir a causa de todos os males à idolatria de Israel (cf. Jr 26,18). Além disso, houve o abandono da torá (cf. Jer 9,11-12) e dos 36 mandamentos, correspondentes ao valor numérico das letras de hkfy)iI,. ('=1; y=10; k=20; h=5).

O Midrash rabínico sobre o Livro das Lamentações também introduz o pathos divino: Deus chora por ter feito sua presença habitar em Sião, que agora é motivo de chacota para todos. Ele promete voltar para sua antiga morada.

O quinto poema é um lamento dos sobreviventes, que termina com um final aberto e de dúvida. O comentário midráshico esclarece o v. 22 de modo que resulte positivo: “…toda a cólera acaba no fim por diminuir”.

O poema começa com três imperativos: “lembra, olha, vê”. Continua com um lamento e um protesto (v. 2-18). Tudo se tornou árido e deserto, há violência e humilhação infligidas às mulheres, aos chefes, aos idosos e aos jovens.

O lamento encontra seu clímax nos v. 15-18: "fugiu-nos a alegria dos corações... caiu-nos da cabeça a coroa, desgraçados de nós, porque pecamos... o monte Sião foi assolado e nele andam à solta os chacais". No v. 19-22 se expressa o que YHWH deveria fazer, mas que talvez não faça... “Tu, YHWH, senta-te (volta a sentar/permanece) para sempre... (5,19). Agora a cidade está solitária… (1,1), habita entre as nações…” (1,3).

O v. 21 abre à esperança: “Reconduze-nos a ti, YHWH, e voltaremos, Faze-nos reviver os dias de outrora!”. É seguido, no entanto, por 5,22 que é duvidoso, provocativamente aberto, diz Nason. Ele traduz – ao contrário da CEI 2008 -: “A menos que nos tenhas abandonado, e contra nós demasiadamente estejas enfurecido...”. É uma não conclusão. “O poema é deixado em aberto no vazio de uma não-resposta de Deus” (T.A. Linalfelt, cita na p. 80, nota 39). “Estás desmedidamente enfurecido contra nós…”.

O lamento do cap. 5 é diferente do usual comunitário porque a parte do protesto é muito mais ampla, a invocação de YHWH em 5,19 é muito breve e porque falta qualquer expressão de louvor. O tom é trágico, impregnado de protesto. Quando a degradação é grande, resta apenas o protesto expresso com infinita audácia que pode abrir caminho para um futuro diferente, um futuro baseado na sofrida redescoberta de uma aliança com YHWH. “Onde o grito não é expresso, o céu não se move e uma história não pode realmente começar. Tudo o que resta é o desespero. Onde o grito é expresso com ousadia e força, o céu pode responder e a terra pode ter uma nova chance. A nova decisão no céu e a nova possibilidade na terra dependem do protesto que alguém teve a coragem de iniciar” (W. Brueggemann, cit. na p. 83, nota 46).

O obstinado silêncio de Deus

Após a tradução e um rápido comentário sobre os vários poemas (pp. 4-83), Nason apresenta seus comentários sobre a poética do obstinado silêncio de Deus (p. 84-176). Ele observa como o livro seja uma expressão da vontade de sobreviver, com um caráter lírico e caracterizado pelo acróstico alfabético.

O livro tem uma estrutura unitária, ainda que os poemas provavelmente tenham nascido em épocas distintas e talvez tenham sido recolhidos e estruturados pelo autor do cap. 3, próximo da escola de Isaías.

O livro tem uma estrutura concêntrica. Em torno do lamento do indivíduo expresso no cap. 3, articulam-se os cap. 2 e 4 que falam de destruição, enquanto os cap. 1 e 5 falam do tempo após a destruição.

Lm 3,1-39 parece propor uma forma alternativa de resposta à catástrofe no que diz respeito aos restantes poemas. Um corretivo intencional. Uma seção parenética, que nos convida a esperar em silêncio, com firmeza e esperança, a restauração divina realizada pela ação soberana de YHWH.

La poetica del silenzio di Dio | Divulgação

Literatura de sobrevivência

Sobreviver é um parágrafo (p. 119-176) que Nason dedica ao fato de que se tentou sobreviver atenuando a natureza trágica das afirmações de Lamentações com o anúncio da esperança. Isso acontece em Lm 3,1-19.

A outra maneira é abordar diretamente as passagens mais inquietantes ou acusadoras para tentar dar uma resposta imediata a eles.

As releituras interpretativas se encontram segundo Nason em Is 40-54, no Targum ‘ekah e no Midrash 'ekāh rabbāh. Sião/Jerusalém é mencionada frequentemente em Is 40-55, onde se fala também da sobrevivência de Sião e do homem sofredor em Is 49-54, quando menciona o servo sofredor, de forma quase alternada.

A comunidade dos exilados e a que ficou em Judá procuram uma "linguagem comum" e um conjunto de símbolos para se tomar reciprocamente em consideração e se dar sentido. Is 48 fala da saída do povo da Babilônia e do retorno à sua própria terra graças a YHWH e ao seu servo. Em Is 49,14-26 YHWH responde ao sentimento de abandono sentido, anunciando o “conforto” invocado nas Lamentações com o anúncio do regresso dos filhos de Sião.

Releituras

A sobrevivência também é expressa na tradição rabínica. O Targum de Lamentações não é apenas tradução, mas interpretação e exegese. Reflete o período imediatamente após a destruição do Segundo Templo.

No Midrash 'ekāh rabbāh está refletida principalmente a vida em excesso. Nason cita duas passagens do Midrash em que se expressa a resposta de YHWH à perda de filhos e sobre seu retorno. Deus está envolvido emocionalmente na tragédia e se imagina uma vida restaurada. A resposta de Deus faz referência a uma punição devida ao pecado. Deus chama os patriarcas como testemunhas, Abraão, a torá e suas letras, mas todos se recusam a testemunhar contra Israel. Raquel intercede pelos filhos que já não estão e Deus promete o regresso dos filhos à sua terra.

Teodiceia e antiteodiceia

Segundo Nason, em Lamentações há um equilíbrio sutil entre teses de teodiceia e antiteodiceia. A tragédia é muitas vezes justificada com a culpa cometida por Israel, mas outros textos acusam diretamente Deus de ter se tornado inimigo de seu povo. Nason cita pensadores modernos e suas diversificadas reflexões sobre o assunto.

O estudioso encerra seu volume com algumas reflexões sobre o sobreviver... apesar de tudo (p. 177-185). Mesmo diante do obstinado silêncio de Deus, quem ora não desiste. A sua esperança está nas palavras do homem de Lm 3 que afirma que a fidelidade de YHWH se renova todas as manhãs (Lm 3,22-23), na invocação de Sião a YHWH para que olhe para a sua própria situação, nas exortações do poeta que exorta Sião clamar dia e noite (Lm 2,18-19) Há um anseio por justiça, espaços de reconhecimento e catarse que abrem espaço para o caminho da justiça nas vozes da comunidade que suplica a Deus para fazê-la voltar a ele (5,21).

Segundo Nason, nos textos de Is 34-66 parece estar presente uma tentativa de resposta às questões angustiantes postas por Lamentações.

Em Is 34-66 recorda-se um projeto de Deus para trazer de volta os exilados, com a história disso e a certeza de que YHWH mantém a aliança e restaurará Sião. Em Is 55 está a exortação propriamente dita, enquanto Is 55-66 traz a instrução profética sobre a comunidade restaurada em Sião. Em Is 49,14-15.19-22 encontram-se os mesmos verbos de Lm 5,20. Parece haver relações literárias e teológicas intencionais entre Lm 2,13-19 e Is 51,17-22 e 62,6-7.

A rica bibliografia (p. 186-212) - que cita as fontes do texto bíblico, os textos rabínicos, os comentários e os estudos - é seguida pelo Posfácio organizado por Giampaolo Anderlini. Ele confirma o trabalho de Nason e destaca seu valor com mais cinco notas marginais que contribuem para enuclear os problemas interpretativos exegético-teológicos colocados por Lamentações. São questões que talvez fiquem sem solução para sempre, mas que é honesto considerar com sentido de responsabilidade.

Livro técnico, que está entre os poucos comentários dedicados a esse livro bíblico carregado de drama, mas também sempre aberto à débil esperança na fidelidade de Deus mesmo no maior e mais trágico sofrimento, marcado pelo silêncio de Deus.

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