O arcebispo Viganò, os russófilos e o czar

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27 Março 2023

Entre as muitas batinas que esvoaçam ao redor de Vladimir Putin, somou-se a de Dom Carlo Maria Viganò, ex-secretário do Governatorado do Vaticano, ex-núncio em Washington e ex-moralizador. Por ocasião da fundação do Movimento Internacional dos Russófilos (Moscou, 14 de março), ele não deixou de enviar sua saudação.

O comentário é de Lorenzo Prezzi, publicado em Settimana News, 24-03-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Participaram da corte dos milagres dos 90 apoiadores provenientes de 40 países o soberanista K. Malofeev, o búlgaro N. Malinov, o ator S. Seagal, sobrinho de Charles de Gaulle, a nobre siciliana V. Alliata di Villafranca. O ministro das Relações Exteriores, S. Lavrov, estava presente no Museu Pushkin com uma mensagem de Putin. Não faltou a saudação do Patriarca Kirill.

Dom Viganò, depois de apoiar o tradicionalismo católico estadunidense contra o Papa Francisco (o caso McCarrik e o acordo China-Vaticano), tornou-se o arauto do ex-presidente dos Estados Unidos, Trump, e apoiador da conspiração do movimento QAon. Tendo descartado a pandemia como uma “farsa”, em um documento datado de maio de 2020 ele argumentou sobre o projeto político mortífero do “Estado profundo” (Deep State) também em relação à guerra na Ucrânia.

Na mensagem aos russófilos, ele volta a propor a Rússia como o “último baluarte da civilização contra a barbárie” e o projeto de colonização mundial da Otan, da ONU, da OMS, do Fundo Monetário e de várias fundações (Soros, Schwab, Bill Gates).

Essas forças buscam “a instauração de uma tirania infernal em que o ódio a Deus e ao homem criado à sua imagem, a doença, a morte, a ignorância, a pobreza, a violência, o egoísmo, a corrupção reinam incontestáveis”. Em suma, “o reino do Anticristo”.

É difícil prever onde o impulso apocalíptico e conspiratório o levará. Só faltaria a China de Xi Jinping.

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