As pressões do regime forçam as religiosas trapistas a deixar a Nicarágua

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01 Março 2023

  • “Nós, as irmãs trapistas da Nicarágua, saímos voluntariamente do país por motivos da Ordem, falta de vocações, velhice de várias irmãs”, alegam oficialmente;

  • Antes de partir, as freiras entregaram o convento, o mosteiro e os bens à diocese nicaraguense de Chontales;

  • As monjas trapistas se tornam o segundo grupo de religiosas a deixar a Nicarágua.

A reportagem é publicada por RD/Efe e reproduzida por Religión Digital, 01-03-2023.

Uma dezena de religiosas trapistas deixaram a Nicarágua "por motivos da Ordem" após 22 anos de presença no país centro-americano, e continuarão sua missão pastoral no Panamá, informaram as religiosas na terça-feira.

Irmãs Trapistas deixam a Nicarágua (Foto: Reprodução | Facebook Hermanas Trapenses Nicaragua)

A decisão foi tomada uma semana depois que o presidente da Nicarágua, o sandinista Daniel Ortega, descreveu os padres, bispos, cardeais e o Papa Francisco como uma "máfia".

“Nós, as irmãs trapistas da Nicarágua, saímos voluntariamente do país por motivos da Ordem, falta de vocações, velhice de várias irmãs”, asseguraram através de uma mensagem publicada em suas redes sociais.

“Seguiremos sempre unidos na oração, na amizade e no amor que o Senhor nos deu nestes 22 anos”, acrescentaram as irmãs trapistas.

Eles explicaram que seu “novo destino é o Panamá ” e enviaram um “grande abraço fraterno a todos e nosso agradecimento”.

As monjas trapistas pertencem à Ordem monástica católica OCSO, de nome latino (Ordo Cisterciensis Strictioris Observantiae), sob a regência de São Bento, e tinham o mosteiro de Santa María de la Paz, no município de San Pedro de Lóvago, departamento de Chontales, centro da Nicarágua.

Antes de partir, as freiras entregaram o convento, o mosteiro e os bens à diocese nicaraguense de Chontales, segundo a informação.

Irmãs Trapistas deixam a Nicarágua (Foto: Reprodução | Facebook Hermanas Trapenses Nicaragua)

De Hinojo, Argentina, as irmãs trapistas chegaram à Nicarágua em 20 de janeiro de 2001.

As monjas trapistas se tornaram o segundo grupo de religiosas a deixar a Nicarágua.

As primeiras a saírem do país foram 18 freiras da ordem das Missionárias da Caridade, fundada por Madre Teresa de Calcutá, que deixaram a Nicarágua em julho do ano passado depois que a Assembleia Nacional (Parlamento), sob o controle dos sandinistas, e a pedido do Executivo, veio a cancelar a personalidade jurídica das missionárias.

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