Nicarágua. Núncio deixa o país sem sequer se despedir

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09 Março 2022

 

O arcebispo Waldemar Sommertag saiu da Nicarágua no dia 6 de março, depois de um serviço de quase quatro anos, durante os quais tentou domar a nomenklatura sandinista e, sobretudo, o presidente, Daniel Ortega, e a vice-presidente, Rosario Murillo.

 

A reportagem é de Il Sismografo, 08-03-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Trata-se de uma das mais importantes autoridades diplomáticas do país que, depois de ter sido vulgarmente usado e jogado fora por Daniel Ortega, surpreendentemente teve retirados o título e a função de decano do Corpo Diplomático.

Além disso, o ex-núncio nem sempre tomou boas decisões, e a sua gestão foi muito criticada pelos bispos locais, que não gostavam dele, particularmente pela sua desenvoltura, incomum para um diplomata do papa.

Sommertag estava convencido de que o sentimento humano era fundamental para as relações diplomáticas, isto é, a teoria segundo a qual a amizade, a simpatia e a empatia são chaves-mestras para abrir todas as portas, até mesmo as das pessoas e regimes hostis.

O seu maior erro, mas cometido por tabela, foi o tratamento do caso do bispo auxiliar de Manágua, Dom Silvio Báez. O ex-núncio convenceu o bispo a sair do país para evitar mais atritos com Ortega, e depois foi dito que o Papa Francisco o havia chamado para um importante trabalho no Vaticano. Acrescentou-se ainda que o Vaticano queria proteger Báez de uma provável agressão mortal.

Depois de algumas semanas de espera, Dom Báez, que se encontrou com o papa, sem ter recebido nenhuma designação, mudou-se para Miami, onde vive e trabalha até hoje há quase três anos.

Nós – e já escrevemos isto há muito tempo – pensamos que o pobre bispo foi vítima de uma operação pouco transparente, como ocorreu, tempo depois, na Bielorrússia com Dom Tadeusz Kondrusiewicz.

 

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