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04 Fevereiro 2023

O cardeal Mario Grech, secretário geral do Sínodo, e o cardeal Jean-Claude Hollerich, relator geral do Sínodo, divulgaram uma carta aos bispos do mundo datada de 26 de janeiro de 2023 [disponível em português aqui], na qual compartilham sua avaliação sobre o processo sinodal. “Sentimos a urgência de compartilhar algumas considerações para uma compreensão comum do processo sinodal, do seu andamento e do sentido da etapa que estamos vivendo”, escreveram os prelados.

O artigo é de Michael Sean Winters, jornalista estadunidense, publicado em National Catholic Reporter, 01-02-2023. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

A essência da carta é colocar o processo sinodal diretamente no contexto da eclesiologia do Concílio Vaticano II, para que os bispos do mundo possam primeiro compreender seu próprio papel no processo e, além disso, fornecer a liderança e a orientação que o processo exige. As autoridades do Sínodo perceberam que era hora de ensinar um pouco de “Fundamentos de Eclesiologia”.

Em primeiro lugar, a carta lembra aos bispos que “não é possível o exercício da sinodalidade eclesial sem o exercício da colegialidade episcopal”. A colegialidade episcopal foi uma das principais doutrinas eclesiológicas que emergiram do Vaticano II, recuperada a partir da Igreja primitiva, um corretivo para os excessos ultramontanistas do século XIX. A constituição dogmática sobre a Igreja, Lumen gentium, afirma:

“Cada um dos Bispos que estão à frente de igrejas particulares, desempenha a ação pastoral sobre a porção do Povo de Deus a ele confiada, não sobre as outras igrejas nem sobre a Igreja universal. Porém, enquanto membros do colégio episcopal e legítimos sucessores dos Apóstolos, estão obrigados, por instituição e preceito de Cristo, à solicitude sobre toda a Igreja, a qual, embora não se exerça por um ato de jurisdição, concorre, contudo, grandemente para o bem da Igreja universal” (n. 23).

O processo sinodal não pretende obstruir essa solicitude, mas de fato depende dela. Lamentavelmente, algumas hierarquias episcopais se polarizaram e não exercem mais efetivamente a colegialidade como pretendia o Concílio, e ainda não está claro como o processo sinodal abordará esse fato.

Os dois cardeais prosseguem com uma advertência que muito me preocupa, a presunção de alguns de que já sabem os resultados que pensam que o processo sinodal deve alcançar. Isso invade o direito do Espírito Santo de dirigir e liderar a Igreja.

“De fato, há alguns que presumem já saber quais serão as conclusões da Assembleia Sinodal”, afirma a carta. “Outros gostariam de impor uma agenda ao Sínodo, com a intenção de dirigir a discussão e condicionar os seus resultados.” Amém.

O problema não é apenas a presunção, mas também o modo como essas “agendas” podem distorcer a vida da Igreja. Como Massimo Faggioli afirmou em seu discurso de 2019 à Sociedade Teológica Católica dos Estados Unidos:

“A extremização é a identificação de um conjunto particular e secundário de ensinamentos supostamente ‘tradicionais’ ou ‘progressistas’ sobre questões sociais com a própria essência do catolicismo e, então, a elevação dessas questões de forma extrema como uma suposta ameaça existencial contra a Igreja, ignorando as vastas complexidades históricas e geográficas do catolicismo global.”

Esse ponto sobre as complexidades do catolicismo global tem fundamento, especialmente para os estadunidenses que tendem a ser míopes. Os dois cardeais lembram aos bispos: “As expectativas em relação ao Sínodo 2021-2024 são muitas e variadas, mas não é tarefa da Assembleia abordar todas as questões em torno das quais se debate na Igreja”.

Essa última observação, no entanto, levanta a questão: qual é, então, a tarefa da assembleia? A carta afirma:

“Quanto mais crescermos num estilo sinodal de Igreja, mais todos nós membros do Povo de Deus – fiéis e Pastores – aprenderemos a sentire cum Ecclesia, em fidelidade à Palavra de Deus e à Tradição. Por outro lado, como poderíamos lidar com questões pontuais, muitas vezes divisionistas, sem antes ter respondido à grande questão que tem questionado a Igreja desde o Concílio Vaticano II: ‘Igreja, que dizes de ti mesma?’. A longa viagem de recepção do Concílio leva-nos a dizer que a resposta está na Igreja ‘constitutivamente sinodal’, onde todos são chamados a exercer o seu próprio carisma eclesial em vista do cumprimento da missão comum de evangelização.”

É claro que, no início dos anos 1960, quando o Concílio se reuniu, todos os bispos e teólogos reunidos em assembleia haviam vivido os horrores da Segunda Guerra Mundial e da Shoá. A pergunta: “Igreja, que dizes de ti mesma?” era uma questão vital, pois a adesão à Igreja romana ou às Igrejas reformadas não parecia fazer a menor diferença para a maioria das pessoas enquanto elas se uniam ou resistiam ao mal em seu meio.

Uma diferença fundamental entre agora e então, porém, é que havia um acordo generalizado entre os bispos do mundo no Vaticano II sobre o que constituía o certo e o errado, e sobre o lugar do ensino moral na vida da Igreja. Agora, 60 anos depois, com a religião reduzida à ética em grande parte do Ocidente, é a falta de tal acordo, inclusive entre os bispos, que deve ser superada pelo processo sinodal.

Isso será mais difícil do que parece. Superar a polarização requer abordar a questão transversalmente. Se você for direto ao ponto, as pessoas podem se comportar bem, mas estarão se entrincheirando intelectual e afetivamente. Estive em dois congressos sobre como superar a polarização dentro da Igreja, e é evidente que eles não foram exatamente bem-sucedidos. “Si monumentum requires, circumspice” (“Se você procura seu memorial, olhe ao seu redor”), diz o monumento sem adornos a Christopher Wren no centro da Catedral de St. Paul. O processo sinodal requer algo que todos possamos almejar, se quisermos avançar juntos.

Os cardeais propõem este tipo de foco comum: a evangelização. Afinal, essa é a razão de ser da Igreja, propor o Evangelho e levar as pessoas a Jesus Cristo (então, e só então, é que devemos começar a discutir sexualidade!).

O problema com a abordagem exemplificada pelo bispo Robert Barron, da Diocese de Winona-Rochester, é que ela confunde apologética e evangelização, como testemunhado em sua recente crítica ao documento de trabalho para a fase continental do processo sinodal. Onde, então, podemos buscar um modelo de evangelização eficaz?

Esse é o desafio que os bispos enfrentam ao conduzir o processo sinodal e todo o povo de Deus a participar dele. Como podemos pregar o Evangelho em 2023? Onde está o Areópago do nosso tempo? E como mantemos a confiança na capacidade ferida da nossa Igreja de levar as pessoas a Cristo?

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