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O principal fator para o aumento da fome não é a guerra na Ucrânia, mas a política social

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10 Agosto 2022

 

“A fome no mundo vem se agravando por erros na política social”, afirma o uruguaio Mario Lubetkin, novo representante da América Latina na FAO.

 

A reportagem é de Elena Llorente, publicada por Página/12, 09-08-2022. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

“Quatro a cada dez habitantes da América Latina vive com insegurança alimentar”, isso é, não consegue se alimentar o suficiente, disse o novo representante da América Latina para a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura – FAO. O uruguaio Mario Lubetkin foi nomeado no início de agosto e já se encontra em Santiago do Chile, base dessa seção da FAO.

 

“A América Latina e o Caribe é um dos maiores exportadores de alimentos do planeta e, como dizem alguns governos, produz alimentos suficientes e calorias para manter muito mais gente que a população da região (hoje 649 milhões habitantes). Porém, desde o ponto de vista negativo é preciso apontar que neste momento há 56,5 milhões de latino-americanos e caribenhos que passam fome e 268 milhões de pessoas com insegurança alimentar moderada ou grave. E ainda temos que agregar cem milhões de adultos com obesidade, isso é, mal alimentados. O país mais afetado é o Haiti que tem 47% da população, ou seja, 5,4 milhões de habitantes em situação de fome”, destacou. Para a FAO, a insegurança alimentar se define como a carência de acesso regular a alimentos, devido à falta de disponibilidade desses alimentos e/ou à falta de recursos para obtê-los.

 

Jornalista de longa trajetória, Lubetkin foi diretor da agência de notícias Inter Press Service (IPS) em Roma de 2002 a 2014. Depois trabalhou na FAO, cuja base internacional está em Roma, como diretor da Oficina de Comunicação Institucional, diretor de gabinete e depois subdiretor geral.

 

Nos dias 15 e 16 de agosto, Lubetkin estará em Buenos Aires para uma série de encontros com os representantes do governo nacional e do ministério da Economia. Além de assinar acordos na Casa Rosada com províncias, entre elas a do Chaco, discutirá com autoridades argentinas sobre as possíveis formas de apoio aos países da região em matéria de agricultura, agricultura familiar, crise alimentar, produtividade, etc.

 

“Hoje a tendência é o aumento da fome, não a diminuição como se havia destacado há cinco anos. A tendência se inverteu em parte devido à covid, em parte pela guerra na Ucrânia, mas principalmente pelas dificuldades econômicas dos países, a inflação. Desde 2019 até hoje, há 19 milhões de pessoas mais que antes em situação de fome”, afirmou Lubetkin.

 

Os efeitos da guerra na Ucrânia

 

"O que temos dito é que não devemos nos concentrar na guerra na Ucrânia porque há outros cenários que foram muito mais sérios do ponto de vista dos milhões de famintos", enfatizou Lubetkin. É o caso da Somália, Iêmen, Sudão do Sul, Afeganistão. O que aconteceu na Ucrânia certamente agravou a situação no mundo. Mas não podemos dizer que houve uma mudança dramática desde 24 de fevereiro na questão da fome. A fome foi agravada por erros na política social, é um fenômeno histórico mal administrado. Quando vários governos corrigiram suas políticas sociais há alguns anos, o cenário melhorou. Deteriorou-se novamente em 2015, 2016 e até agora não houve reversão dessa situação. Em 24 de fevereiro, o assunto da fome não mudou. Nesse ponto quero ser bem claro”, esclareceu.

 

Questionado sobre a influência que a guerra da Ucrânia teve na América Latina em particular, Lubetkin destacou que os efeitos foram vistos no aumento do preço dos alimentos e fertilizantes. "Segundo nossos dados, 11% da inflação corrente na América Latina é baseada no aumento dos produtos alimentícios", disse.

 

Para alguns pode ser algo incompreensível já que a região é produtora de alimentos. No entanto, muitos países da região importam fertilizantes, principalmente da Rússia, maior produtor mundial, e da Ucrânia. Entre eles Uruguai, Nicarágua, El Salvador que importam entre 15 e 20% da Rússia. Também importam Costa Rica, Equador, Guatemala e Honduras, entre outros. Rússia e Ucrânia controlam 30/40% do mercado mundial de fertilizantes. “Alguns países ainda têm fertilizantes, mas este ano começarão a escassear. E isso influenciará as safras do próximo ano. Há países que têm a possibilidade de produzir diferentes fertilizantes, como é o caso da Argentina. Mas o ponto a ser esclarecido é se houver investimentos nesse sentido, quais são os níveis de transporte e os níveis inflacionários para poder trilhar esse caminho, explicou Lubetkin.

 

O que a FAO pode fazer?

 

“Todos concordamos que a situação é muito ruim. Ninguém contesta isso. A discussão começa pelas possíveis soluções”, acrescentou o dirigente da FAO, indicando que as perspectivas são “negativas” com o aumento dos preços e a escassez de fertilizantes.

 

“A FAO quer facilitar os processos de reflexão e solução, parcial ou total, a partir das reflexões que os governos estão fazendo. Queremos promover uma interação de diálogo entre os países. E há também nossa capacidade, nosso conhecimento global e técnico que podemos oferecer, para poder ajudar a esclarecer quais são as saídas hoje. Em todos esses anos de pandemia, o diálogo também foi difícil. Os países tomaram medidas por conta própria”, disse ele.

 

Mas então, quais são as questões mais urgentes de acordo com a FAO? “Há um conjunto de coisas que precisam ser abordadas: manter aberto o comércio de alimentos e fertilizantes, fornecer alimentos novos e diversos para que os países que dependem dessa importação de alimentos não tenham rupturas, instabilidade e possam manter a resiliência do sistema agroalimentar. As medidas de proteção social também devem melhorar seus resultados, pois os altos preços dos alimentos são mais negativos para quem vive na pobreza. Outra questão importante é a inovação. A digitalização é um fator fundamental para o desenvolvimento rural. Isso é fundamental e muitos governos estão fazendo isso, a Argentina é um deles”, concluiu o representante da FAO para a América Latina e o Caribe.

 

Nota do Instituto Humanitas Unisinos - IHU

 

O Instituto Humanitas Unisinos - IHU, a graduação e o Programa de Pós-Graduação em Nutrição da Unisinos promovem o Ciclo de Estudos Sindemia Global: obesidade, desnutrição e novo regime climático – o (re) pensar das cadeias agroalimentares globais. O evento parte da ideia de que vivemos ao menos três pandemias: da obesidade, da desnutrição e das mudanças climáticas. A partir da interação entre si, elas causam uma sindemia na humanidade com repercussões em todas as formas de vida e no próprio planeta. As atividades iniciaram no dia 02 de agosto e se estendem até outubro.

 

Mais informações podem ser conferidas na página abaixo:

 

 

 

Leia mais

 

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