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26 Mai 2022

 

"É uma guerra que ainda podemos tomar em mãos, conter, fazer acabar, trazer novamente à razão. Não se trata do fim da história e do último homem à la Fukuyama, mas sim do fim de um mundo que construímos até agora com estupidez e violência".

 

A opinião é de Raniero La Valle, jornalista e ex-senador italiano, em artigo publicado por Chiesa di Tutti, Chiesa dei Poveri, 25-05-2022. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Se no meio de uma crise na Europa o loquaz Biden foi à Ásia para provocar a China, isso significa que não estamos no acerto de contas final nem com a Rússia nem com a China, mas na intimidação e no desafio, e a guerra na Ucrânia também começa a parecer bem diferentes de como a percebemos até agora.

 

É uma guerra mundial, porque é uma guerra que envolve as grandes potências, mas continua sendo uma guerra mundial em pedaços, como o papa não se cansa de defini-la para fazer com que ela cesse.

 

É uma guerra brutal, mas posta em cena como um espetáculo, onde o que importa não são as trágicas multidões de vítimas, tranquilamente imoladas por um lado e por outro, mas sim os primeiros atores solitários, os Putin, os Zelensky, os Biden, os Stoltenberg.

 

É uma guerra travada com outros meios, a economia, a inteligência, as fake news, as maratonas e não apenas com as armas.

 

É uma guerra que ostenta muitas armas, mas mais acumuladas e predispostas ao extermínio do que destinadas à defesa e à conquista.

 

É uma guerra preventiva, de um lado para se salvar de um cão que late mas não morde e, de outro, para tranquilizar países que ninguém ameaça.

 

É uma guerra para enfraquecer um antagonista que disputa um primado exclusivo e para expulsá-lo entre os párias, mas não para destruí-lo.

 

Nesse sentido, é uma boa notícia: não é uma guerra sem claro-escuros e sem esperanças, como os nossos analistas e cruzados nos venderam, mas sim uma guerra que ainda podemos tomar em mãos, conter, fazer acabar, trazer novamente à razão.

 

Na realidade, não se trata nem de balcanizar a Rússia pós-soviética, nem de jogar a partida final com a China, nem de anexar a Ucrânia para depois invadir a Europa com ou sem a Otan. Não se trata do fim da história e do último homem à la Fukuyama, mas sim do fim de um mundo que construímos até agora com estupidez e violência.

 

É o anúncio, como dizia o padre Balducci sobre a primeira Guerra do Golfo, do “declínio ou, melhor, do fim da era moderna, que começou há 500 anos com o genocídio dos índios no extremo Ocidente”. O fim da era moderna era para ele “o fim da era da hegemonia mundial euro-atlântica”, ou seja, daquele sistema de lei e de mercado, ao qual a Rússia de Putin também já chegou, “que cortou na consciência profunda dos povos do Sul a esperança de uma conquista pacífica do direito a tomar nas mãos a própria história”.

 

São os povos que na ONU se recusaram a votar a favor da guerra entre a Rússia e o Ocidente, os 82 países que dela se dissociaram, incluindo toda a Ásia, exceto o Japão, e grande parte da África, da América Latina, do Oriente Médio, isto é, uma parte preponderante da população da Terra, que gostaria de salvaguardá-la, conservá-la, defendê-la. É o mundo de verdade que não deve ser humilhado e excluído, como a América atlântica quer fazer com a Rússia.

 

Então, esta é a verdadeira prova a que somos chamados: fechar o parêntese infausto que abrimos ao retomar a guerra com a Guerra do Golfo, dissipando os extraordinários recursos que nos haviam sido oferecidos com a remoção do Muro.

 

Em vez disso, devemos empreender a reconstrução da história como começamos a concebê-la no século XX, da Carta Atlântica de Roosevelt e Churchill em plena guerra mundial (nada a ver com o Pacto Atlântico) até o pensamento político novo de Gorbachev; da Declaração de Nova Deli por “um mundo livre de armas nucleares e não violento” até a Carta de Abu Dhabi que atribui a pluralidade das religiões à mesma vontade divina, das Constituições do pós-guerra à “saída do sistema de dominação e de guerra” das conferências de Cortona, do Concílio Ecumênico Vaticano II à Fratres omnes do Papa Bergoglio. Esse é o futuro, caso não haja a Bomba.

 

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