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As lacerações na Igreja entre “ortodoxos” e “liberais”. Artigo de Massimo Franco

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24 Janeiro 2022

 

"Nisto, nem o papado de Francisco nem o de Bento XVI conseguiram mostrar progressos reais. A Igreja se vê, mais uma vez, como 'imputada global': até mesmo com Ratzinger obrigado a se defender de acusações infames. Será interessante ver se o caso permitirá ir além 'do sentimento de vergonha e remorso pelos abusos contra menores cometidos por clérigos', como disse ontem um porta-voz da Santa Sé. Ou tornar-se-á apenas um pretexto para usar os escândalos de pedofilia como munição para o próximo Conclave", escreve Massimo Franco, em artigo publicado por Corriere della Sera, 21-01-2022. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Sobre o relatório, a sombra das tensões entre as “igrejas” dos dois pontífices Bento XVI e Francisco. Mas ambos os papas não conseguiram erradicar o fenômeno da pedofilia no clero.

Na aparência, a calma do mosteiro onde Joseph Ratzinger se aposentou desde maio de 2013, após sua renúncia, é a mesma de sempre. Atrás do portão elétrico que protege a privacidade do lugar mais misterioso e inacessível dos Jardins do Vaticano, o Papa Emérito continua sua vida de sempre assistido por quatro mulheres consagradas, as Memores, e pelo Arcebispo Georg Gänswein, seu secretário particular e prefeito da Casa pontifícia. Mas há alguns dias, na realidade, aquela calma se quebrou.

As notícias que chegaram da Alemanha sobre alguns casos antigos de pedofilia pegaram Bento de surpresa; e num momento de fraqueza, enquanto agora tem dificuldades para falar e sai cada vez mais raramente para os pequenos passeios que costumava fazer perto da Fontana dell’Aquilone. Existe um relatório de cerca de duas mil páginas sobre os abusos que teriam sido cometidos na diocese de Munique entre 1945 e 2019. E quatrocentas páginas seriam referentes ao período em que Ratzinger era arcebispo da cidade, de 1977 a 1982. Mas o Papa emérito ainda não as recebeu.

A defesa preparada pela equipe de advogados teria mais de oitenta páginas. E, pelo que filtra do mosteiro, as respostas deveriam tirar qualquer sombra sobre as responsabilidades de Bento XVI. Deveriam, porque na realidade, analisando algumas das perguntas colocadas pelos autores, o círculo do Papa Emérito entreviu pelo menos “a intenção” de apontar responsabilidade e culpas. A investigação foi conduzida por iniciativa de Reinhard Marx, o atual arcebispo de Munique: um dos membros do conselho cardinalício que assessora o Papa Francisco, um dos principais expoentes da ala progressista hostil a Ratzinger.

E isso corre o risco de lançar novas sombras sobre o Vaticano. Remete às lacerações que se registram há anos no episcopado alemão entre "ortodoxos" e "liberais", embora com toda a aproximação que os dois termos evocam. Manifestaram-se nas relações com a comunidade homossexual; sobre a possibilidade de abolir o celibato dos padres; sobre o sacerdócio feminino. Quando foi realizado em Roma no final de 2019 o controverso Sínodo sobre a Amazônia, a verdadeira direção cultural e financeira foi atribuída pelos católicos tradicionalistas não tanto aos bispos brasileiros, mas à vertente progressista da Igreja alemã.

E no início de 2020, causou rebuliço a sinalização negativa ao celibato sacerdotal que Bento XVI manifestou em um ensaio contido em um livro do cardeal tradicionalista Robert Sarah: um pastiche editorial que ressoou como uma crítica ao seu sucessor. Ora, também sobre o relatório de Munique paira uma divisão interna. O ex-prefeito da Doutrina da Fé, cardeal Gerhard Müller, mas não só ele, vê no que acontece “mais uma onda global de lama contra a Igreja por fatos que datam de quarenta anos atrás”, argumenta. "Temo que por trás disso também possa estar a ala da Igreja alemã que, não tendo como atingir Bento no plano doutrinal, o faz de outra maneira".

Talvez, mas na realidade o próprio Marx é suspeito no relatório de ter se comportado incorretamente em alguns casos. O efeito, porém, é devastador: sobretudo porque toca o Papa Emérito que foi o primeiro a compreender o quanto a opinião pública mundial, e em particular ocidental, não teria mais tolerado o crime da pedofilia após o fim da Guerra Fria. Como cardeal e depois como Papa, desafiou com dureza a "cultura do segredo", chocando-se com os ambientes mais reacionários e comprometidos da Cúria e da diplomacia vaticana.

Em setembro de 2018, Monsenhor Gänswein falou da pedofilia como o "11 de setembro da Igreja Católica", referindo-se aos atentados da Al Qaeda às Torres Gêmeas de Nova York. E em abril de 2019, Ratzinger publicou após a cúpula mundial sobre a pedofilia organizada por Francisco em Roma, dezoito páginas de “Notas” contra o “colapso moral” da Igreja. A investigação na Alemanha parece obscurecer tudo isso. No entanto, projeta uma lâmina de ambiguidade sobre o modo como Bento agiu. Repropõe a maldição de um "escândalo infinito" pelo qual, mais cedo ou mais tarde, os vértices da Igreja são chamados a responder mesmo depois de décadas.

É uma consequência da incapacidade de elaborar uma estratégia que previna as acusações e demonstre a vontade de virar a página. Nisto, nem o papado de Francisco nem o de Bento XVI conseguiram mostrar progressos reais. A Igreja se vê, mais uma vez, como “imputada global”: até mesmo com Ratzinger obrigado a se defender de acusações infames. Será interessante ver se o caso permitirá ir além "do sentimento de vergonha e remorso pelos abusos contra menores cometidos por clérigos", como disse ontem um porta-voz da Santa Sé. Ou tornar-se-á apenas um pretexto para usar os escândalos de pedofilia como munição para o próximo Conclave.

 

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