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Yuk Hui e Tecnodiversidade. Pensando a questão da tecnologia em uma perspectiva intercultural com Lucas Nascimento Machado

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29 Outubro 2021

 

Quinta-feira, dia 04 de novembro, o IHU receberá o Prof. Dr. Lucas Nascimento Machado da UFRJ para debater sobre o filósofo chinês Yuk Hui e Tecnodiversidade: Pensando a questão da tecnologia em uma perspectiva intercultural. A fala integrará o Ciclo de Estudos A condição humana entre a Biosfera, a Tecnosfera e a Infosfera em tempos sindêmicos, o qual já contou com a presença do Prof. Dr. Fernando Wirtz da Universidade de Tübingen (Alemanha), do Prof. Dr. José Manuel de Cózar da Universidade de La Laguna (Espanha), Prof. Dr. Roberto Marchesini, etologista italiano e fundador da zooantropologia na Itália e do Prof. Dr. Oswaldo Giacoia Junior da Unicamp, Prof. Dr. Sebastiano Maffettone, da Universidade LUISS (Itália) e do Prof. Dr. Alfonso Ballesteros da Universidade Miguel Hernández (Espanha).

O conceito de tecnodiversidade para Yuk Hui deriva diretamente do termo “cosmotécnica”, também criado por este filósofo. Segundo ele, “cosmotécnica corresponde à unificação, nas atividades técnicas, das ordens cósmica e moral. Ordens que diferem de uma sociedade para outra. Por exemplo, os chineses não tinham o mesmo conceito moral que os gregos. A cosmotécnica delineia, portanto, de entrada, a questão da localidade. É uma investigação sobre a relação entre a tecnologia e a localidade, ou seja, uma busca dos lugares que permitem que a tecnologia se diferencie. Ao contrário, na lógica da filosofia moderna, delineia-se um esquema ou uma lógica superior e universal (e transcendental) e, em seguida, basta impor em todas as partes, indiferentemente. Esta modalidade ignora a questão da localidade ou pelo menos a trata como um lugar diferente somente do ponto de vista geográfico, mas não diferente qualitativamente”.

Em uma entrevista para Viento Sur e republicada pelo IHU em agosto de 2020, Yuk Hui dá um exemplo do que seria a cosmotécnica. “A epistemologia da medicina chinesa é muito diferente da epistemologia da medicina ocidental, por exemplo, porque se baseia na cosmologia chinesa, que por sua vez é muito diferente da cosmologia ocidental. Na medicina chinesa falamos de ch’i (energia), do yin e do yang, dos cinco movimentos. Se um médico ocidental pede a um médico chinês que demonstre a ch’i ou o yin e o yang, como ele faria em anatomia, a discussão será impossível. Por isso, caso se utilize a medicina ocidental como norma, pode-se desacreditar o conjunto do sistema de conhecimento da medicina chinesa. Mas o que me parece mais interessante é ver a comparação entre os dois pensamentos e a maneira como a medicina chinesa se apropriou – ou melhor dito, buscou se apropriar – da tecnologia moderna ocidental, desde que se viu confrontada com ela. Digo ‘buscou’ porque é um processo que segue em curso de experimentação, há mais de um século. O erro dos intelectuais chineses, no início, foi separar – sobre a base de um dualismo entre alma e corpo – o pensamento chinês e as tecnologias ocidentais, crendo que assim seria possível integrar as máquinas modernas, sem modificar o pensamento chinês. Inclusive, houve um lema que enfatizava o que então parecia evidente: ‘As ciências ocidentais como meio, o pensamento chinês como fundamento’”.

 

 

É neste momento em que o conceito de tecnodiversidade aparece como a compreensão de que existe uma diversidade de tecnologias. “A tecnodiversidade implica em pensar divergências no seio do desenvolvimento tecnológico (como histórias culturais), ou seja, produzir tecnologias alternativas. Penso que o dualismo que reaparece muito frequentemente nos debates ecológicos, entre a tecnologia por um lado e a natureza por outro, descansa sobre uma formulação ingênua do problema, baseada em um conceito de tecnologia herdado do mecanismo de Descartes. A própria cibernética superou este dualismo, de maneira que a máquina contemporânea com a qual temos que lidar não pode mais se opor simplesmente à natureza. Portanto, não se deve rejeitar em bloco a epistemologia cibernética, mas, ao contrário, reapropriar-se, pois permite reformular ou pensar melhor a questão ecológica”.

“A questão da preservação da biodiversidade não pode ser separada da questão da tecnodiversidade, porque não é possível manter a biodiversidade conservando as espécies como se faria em um zoológico. A única solução viável consiste em desenvolver tecnologias locais que permitam programas de coexistência”.

A fala do Prof. Dr. Lucas Nascimento Machado terá o objetivo de aprofundar as discussões sobre o conceito de tecnodiversidade e o que ela representa para relações interculturais mais democráticas e, portanto, diversas. Os desafios apontados pelo novo regime climático nos forçam a conceber e introduzir diferentes formas de entender e utilizar a tecnologia. Fique por dentro deste debate e acompanhe a palestra do prof. Lucas aqui no IHU.

Lucas Nascimento Machado é professor substituto de História da Filosofia da UFRJ. Doutor em Filosofia pela FFLCH-USP e diretor da Associação Latino-Americana de Filosofia Intercultural (ALAFI). Atualmente atuando na pesquisa nos seguintes temas: determinação e autodeterminação no idealismo alemão, filosofia e ceticismo no idealismo alemão, filosofia intercultural, filosofia budista, a filosofia de Byung-Chul Han.Também é tradutor, com ênfase na tradução de livros de filosofia alemã contemporãnea, tendo já traduzido os seguintes autores: Byung-Chul Han ("No Enxame", "Bom Entretenimento" e "Filosofia do Zen Budismo"), Klaus Vieweg ("O Pensamento da Liberdade: Linhas Fundamentais da Filosofia do Direito de Hegel"), Dieter Henrich ("Pensar e Ser Si Mesmo"), Markus Gabriel ("Eu Não Sou Meu Cérebro").

O Ciclo de Estudos – A condição humana entre a Biosfera, a Tecnosfera e a Infosfera em tempos sindêmicos debate interdisciplinarmente questões relacionadas às cosmotécnicas, ética, transumanismo, pós-humanismo, tecnofeudalismo, digitalização da governança, sistemas de poder, tecnosfera, biosfera e responsabilidade socioambiental. Estas discussões têm o intuito de evidenciar questões humanitárias em meio às transformações ambientais, climáticas e tecnossocietais globalmente vigentes.

 

Confira aqui a programação completa do evento.

 

 

Leia mais

 

  • Em Yuk Hui, uma Filosofia da Tecnodiversidade
  • Yuk Hui e a terceira via. Fragmentar, ocupar e resistir
  • “Uma nova compreensão da tecnologia poderia ter um efeito transformador”. Entrevista com Yuk Hui
  • Yuk Hui e a pergunta pela cosmotécnica
  • Um pensamento nômade. Entrevista com Yuk Hui
  • “A tecnodiversidade implica em pensar divergências no seio do desenvolvimento tecnológico”. Entrevista com Yuk Hui
  • Cosmologias, cosmotécnicas e a fuga do determinismo tecnológico
  • Considerações de uma filósofa da ciência sobre o fim do mundo. No tempo das catástrofes de Isabelle Stengers
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