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20 Julho 2021

 

"É preciso reconhecer que este protagonismo feminino católico entre 1800 e 1900 não se configurou como um pedido explícito de sacerdócio das mulheres, que depois será totalmente excluído por João Paulo II justamente no fundamento mariano e cristológico adotado de forma fluida e simbólica por aqueles movimentos. Como escreve a autora, 'a identificação mariotípica impulsionava a mulher a sair da marginalidade dos papéis tradicionais para uma plena participação na vida da Igreja'", escreve o cardeal italiano Gianfranco Ravasi, prefeito do Pontifício Conselho para a Cultura, em artigo publicado por Il Sole 24 Ore, 18-07-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

Erminia Ardissino,
Donne interpreti della Bibbia,
Brepols, pp. 383

Mulheres e a Bíblia. Erminia Ardissino esboça figuras femininas que viveram na Itália de 1500 a 1900 capazes de interpretar e divulgar a palavra de Deus.

Turnhout é uma cidade industrial no norte da Bélgica, que abriga um museu sobre a história do fenômeno espiritual das "beguinas", patrimônio da UNESCO. Mas, para os estudiosos da história e da literatura cristã, está ligada à Brepols, uma editora de prestígio internacional. É sugestivo, portanto, que o texto que apresentamos tenha sido publicado em uma de suas coleções e, além disso, em italiano, também graças à qualidade da autora, Erminia Ardissino, da Universidade de Turin, com um currículo como professora em universidades dos EUA.

O ensaio aponta para um horizonte que tem três objetivos principais, Florença, Veneza e Itália Central, a coordenada cronológica é a do início da modernidade e o tema está claramente delineado no título Mulheres intérpretes da Bíblia.

O binômio mulheres-Bíblia tem sido objeto de muitas pesquisas nas últimas décadas, também impulsionado por uma vigorosa presença de mulheres nos estudos teológicos. O texto da estudiosa é marcado por uma riqueza significativa de análises que se movem substancialmente em dois registros. O primeiro visa reconstruir o quadro geral e permite identificar uma espécie de hermenêutica original das Escrituras no âmbito feminino, capaz de ir além daquela oficial e comum, muitas vezes marcada por uma misoginia sutil e desprovida da sensibilidade específica do olhar das mulheres.

O outro registro consiste nas figuras escolhidas, muitas vezes fascinantes por suas releituras bíblicas. Referimo-nos, por exemplo, às florentinas Lucrezia Tornabuoni e Domenica da Paradiso: a primeira com suas transcrições narrativas e seus louvores poéticos; a segunda com seus sermões inusuais dirigidos às coirmãs. Ou pensemos nas venezianas Lucrezia Marinella, divulgadora e defensora da dignidade feminina, e Arcangela Tarabotti, rigorosa e vigorosa polemista contra as prevaricações da sociedade civil e eclesial contra as mulheres. Ou ainda a romana Vittoria Colonna, amiga de Michelangelo, famosa por suas Rimas e por sua vasta epistolaria, "muitas vezes olhando os papéis sagrados", a que acrescentamos Chiara Matraini de Lucca com suas meditações, comentários, diálogos e escritos espirituais.

Claro, se estes são os principais retratos que Ardissino sabe pintar de forma precisa, mas também vívida, revelando aspectos surpreendentes, na galeria das figuras aparecem outras presenças inesperadas, como as criadoras do teatro bíblico público e conventual florentino, ou Laura Battiferri que recompõe alguns textos poéticos bíblicos, dos Salmos às Lamentações. Cada um dos três âmbitos geográficos tomados em consideração revela suas próprias características: Florença estimula as mulheres a propor modelos de comportamento adequados à sociedade, enquanto em Veneza delineia-se quase uma proclamação da igualdade dos gêneros e da dignidade feminina, e na Itália central o estudo dos textos sagrados está imerso em uma atmosfera mais espiritual e teológica.

Liviana Gazzetta,
Virgo et sacerdos,
Edizioni di Storia e Letteratura, pp. 132, € 22

Algumas páginas bíblicas são verdadeiras encruzilhadas: basta pensar nos capítulos iniciais do Gênesis com a rejeição da redução de Eva a tentadora, enquanto as figuras de Maria e Cristo são luminosas. Isso nos permite cruzar os séculos e de 1500-600 passar a 1800-900 com um interessante ensaio de Liviana Gazzetta sobre o tema, sempre abrasador na opinião pública, do sacerdócio feminino.

A referência fundamental é justamente Maria, vista como Virgo et sacerdos, capaz de estimular a aspiração de algumas mulheres, especialmente religiosas, a uma participação nesse estatuto. Distinguiu-se nessa perspectiva - muitas vezes também ligada à tese teologicamente muito questionável e arriscada da função corredentora (com Cristo) de Maria - a congregação das Filhas do Coração de Jesus, fundada em 1872 por Marie Deluil Martiny, morta em 1884 por um anarquista. A tese do sacerdócio mariano foi, entretanto, drasticamente censurada pelo Santo Ofício no início do século XX.

A situação é estudada de forma documental em todas as suas fases, também nos aspectos antigos e nos desenvolvimentos subsequentes, com a passagem de Maria Virgem sacerdote para Mãe do sacerdote, e nas ramificações posteriores em outros âmbitos e com novas tipologias, como o espírito eucarístico de reparação através da doação de uma vítima sacrificial.

Um capítulo muito importante e significativo é aquele que Gazzetta dedica ao desejo de sacerdócio que ainda permeia a busca espiritual feminina, depois de ter cruzado o último século muitas vezes de forma subterrânea, equilibrando-se na crista da negativa oficialidade eclesial e das positivas formulações devocionais e de viés místico ou da distinção conceitual entre espírito e caráter sacerdotal (exemplar foi Beatrice di Rorai, professora elementar de Cavarzere, artífice de uma nova fundação religiosa, falecida em 1930).

É preciso reconhecer que este protagonismo feminino católico entre 1800 e 1900 não se configurou como um pedido explícito de sacerdócio das mulheres, que depois será totalmente excluído por João Paulo II justamente no fundamento mariano e cristológico adotado de forma fluida e simbólica por aqueles movimentos. Como escreve a autora, “a identificação mariotípica impulsionava a mulher a sair da marginalidade dos papéis tradicionais para uma plena participação na vida da Igreja”.

 

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