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O estilo jornalístico de São Marcos. Artigo de Gianfranco Ravasi

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07 Julho 2021

 

"Pouco considerado no passado por ter sido superado pelo texto mais rico de Mateus, Marcos adquiriu na exegese recente um destaque marcante, a ponto de receber a atenção de muitos comentaristas".

O comentário é do cardeal italiano Gianfranco Ravasi, prefeito do Pontifício Conselho para a Cultura, em artigo publicado por Il Sole 24 Ore, 04-07-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o texto.

 

Em 2015, Sandro Veronesi, de quem todos se lembram do romance de sucesso “Il colibrì” [O colibri], publicava um livro com um título curioso, “Non dirlo” [Não o digas]. Ele se inspirava em um aspecto surpreendente do Evangelho de Marcos, ou seja, aquela consignação ao silêncio que Jesus impõe a quem recebe os seus milagres.

É aquela categoria que os exegetas definem como “segredo messiânico”, fórmula cunhada pelo alemão Wilhelm Wrede (1859-1906) que a considerara uma espécie de pedra angular da cristologia marciana. A tese foi acolhida por muitos, contestada por outros, reelaborada por alguns, mas continua sendo um fato bastante inesperado e real no Evangelho considerado o mais antigo dos quatro, sistematizado justamente em uma progressiva revelação da figura do protagonista, Jesus de Nazaré.

A suprema revelação do mistério divino que se aninha nesse pregador e curandeiro galileu só é plenamente realizada, de fato, quando ele é vítima de uma condenação à morte infame, aquela por crucificação, reservada na época a escravos e terroristas, que ocorreu em um modesto morro jerosolimitano, o Gólgota, em latim Calvário (isto é, “Crânio”).

Quem proferiu essa definição-profissão de fé foi um pagão, o centurião romano que havia dirigido a execução capital: “Verdadeiramente este homem era Filho de Deus!” (Mc 15,39).

De fato, a opinião dominante entre os estudiosos é que o Evangelho de Marcos foi composto talvez em Roma para destinatários que davam os primeiros passos na conversão ao cristianismo, entre os anos 67 e 69. Ele provavelmente era aquele João Marcos citado nos Atos dos Apóstolos e considerado no século II por parte de um antigo bispo da Frígia, chamado Pápias, como “intérprete de Pedro”.

Evocamos esse Evangelho – que também dá o título ao emocionante décimo e penúltimo conto do “Informe de Brodie” (1970) de Borges – porque, no ano corrente, quem entrar em uma igreja no domingo ouvirá constantemente na missa uma seleção de trechos desse escrito de 11.229 palavras gregas, o mais curto e o mais seco dos quatro Evangelhos.

Pouco considerado no passado por ter sido superado pelo texto mais rico de Mateus (“Marcos é o valete e o compendiador de Mateus”, como Agostinho não hesitou em escrever), ele adquiriu na exegese recente um destaque marcante, a ponto de receber a atenção de muitos comentaristas.

Assinalamos vários deles no passado, começando por Giacomo Perego, em uma obra capaz de sintetizar o itinerário anterior da pesquisa marciana (Ed. San Paolo, 2011, 364 páginas), à qual se seguiu a versão italiana do comentário francês de Elian Cuvillier, proposta pela Comunidade de Bose (Ed. Qiqajon, 2011, 480 páginas).

Quem embaralhou um pouco as cartas foi o flamengo Benoît Standaert, depois de cerca de 30 anos de estudos sobre Marcos (Ed. Dehoniane, 2021, 935 páginas). Segundo a sua hipótese, o Evangelho seria uma espécie de gênero literário judaico em forma cristã, ou seja, um relato ritual a ser lido na íntegra na noite de Páscoa, durante a Vigília na qual se administravam os batismos. Seria, portanto, um caminho de iniciação à fé: entre outras coisas, não devemos nos esquecer de que, não raramente, o Evangelho de Marcos era lido na íntegra nos teatros das igrejas em uma única noite (assim fez várias vezes o saudoso ator Franco Giacobini e, em 1995, Massimo Popolizio na catedral de Prato).

Entre outras coisas, o citado Sandro Veronesi, a partir do seu “Non dirlo”, extraiu um monólogo teatral, considerando que essa era a finalidade da obra marciana, uma comunicação oral “da boca ao ouvido, com a fundamental atuação do corpo e do contato visual entre autor e ouvinte”.

Continuando na lista dos comentários recentes, devem ser necessariamente assinalados os dois pilares do belga Camille Focant (Ed. Cittadella, 2015, 714 páginas), que resenhamos anteriormente nestas páginas, e do imponente díptico da estadunidense Adela Yarbro Collins, da Universidade de Yale, de recorte requintadamente histórico-crítico (Ed. Paideia, 2018-2019, 1.349 páginas).

Concluímos esta resenha essencial com o poderoso guia de leitura de Paolo Mascilongo (Ed. Città Nuova, 2018, 968 páginas). Ele primeiro analisa o texto versículo a versículo, com o consequente aparato linguístico, gramatical e semântico; insere o comentário dos trechos na sua unidade autônoma, mas também na relação com o corpus da obra integral; enfim, abre vislumbres temáticos específicos, embutidos na sequência do texto.

O recorte geral tende a ser narratológico, de forma a fazer emergir os dois protagonistas em ação, Cristo e os discípulos, que idealmente provocam o leitor por meio das suas vicissitudes.

Para nós, italianos, Marcos está ligado a Veneza, embora a tradição antiga afirmava que ele foi o primeiro bispo de Alexandria do Egito. A lenda, de fato, fez com que as suas relíquias navegassem rumo à cidade lagunar no século IX. Todos se lembram da coluna encimada pelo leão, seu símbolo, na praça da basílica a ele dedicada, enquanto outros terão nos olhos o retábulo de Ticiano para a Igreja da Saúde (1511) ou as telas de Tintoretto para a Scuola di San Rocco (1548-1549), agora conservadas nas Galerias da Academia.

O certo é que o melhor testemunho do evangelista está nos 16 pequenos capítulos do seu escrito descarnado mas vivo, cuja (re)leitura aconselhamos também aos leitores de hoje, que talvez encontrarão no seu ditado severo e essencial um certo estilo quase jornalístico.

 

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