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Enzo Bianchi e a Comunidade de Bose: agora é a vez do papa. Artigo de Marco Politi

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24 Fevereiro 2021

Libertem Enzo Bianchi! Libertem-no de uma burocracia eclesiástica que sufoca a sua história. Libertem-no de intervenções que não têm a delicadeza de um médico empenhado em curar uma ferida, mas sim a obtusidade de quem pretende resolver as dificuldades impondo algemas espirituais.

O comentário é de Marco Politi, jornalista e vaticanista italiano, publicado em Il Fatto Quotidiano, 23-02-2021. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Enzo Bianchi, monge leigo, fundador da Comunidade de Bose, recebeu a ordem de se mudar à força para a Toscana: para Cellole San Gimignano. É a sede de uma das ramificações da comunidade piemontesa.

De agora em diante, explicou o delegado pontifício Amedeo Cencini em um comunicado, Bianchi e os irmãos e as irmãs que quiserem segui-lo serão considerados “membros da Comunidade Monástica de Bose extra domum”. Os edifícios de Cellole serão disponibilizados para Bianchi pela Comunidade de Bose a título de “comodato de uso gratuito”.

O comunicado continua, no seu estilo lenhoso e meticuloso, dizendo que consequentemente a “fraternidade monástica de Bose em Cellole” deve ser considerada encerrada. Especifica-se que Bianchi e todos aqueles que ficarem com ele não podem de forma alguma utilizar com qualquer meio – muito menos na internet – expressões que façam referência a Bose. Assim ordena o Vaticano para “evitar qualquer confusão e ambiguidade a esse respeito”.

Assim está feito. Foi separado o trigo (de Bose) do joio (de Cellole). O puro do impuro. A crônica termina aqui. E o desejo do aparato vaticano é que se passe para outra coisa. Nos corredores, invoca-se a majestade das instituições eclesiásticas: é claro que não se pode permitir que o irmão Enzo deixe de observar as regras apenas porque é uma pessoa que goza de notoriedade e escreve nos jornais! Onde iríamos parar… murmuram os zelosos defensores da lei.

O fato é que, a um ano da inspeção ordenada pelo Vaticano em Bose e a nove meses da “sentença” que sancionou o afastamento físico de Bianchi da localidade da sua comunidade (com a chegada de 2021, foi finalmente indicada a localidade específica do seu exílio) ainda não foram tornados públicos os crimes dos quais ele seria culpado. O que não é um bom exemplo de transparência.

“Em vão – declarou Bianchi em maio de 2020 – pedimos a quem nos entregou o decreto que nos fosse dada a permissão para conhecer as provas das nossas falhas e para podermos nos defender de falsas acusações.”

Hoje como ontem, a sua demanda ficou sem resposta. Ora, ninguém é ingênuo. Bianchi renunciou ao cargo de prior da Bose em 2017, e é evidente que surgiram tensões e divergências sobre a direção da comunidade com o sucessor, Luciano Manicardi, desejado por ele mesmo. Nem todos, como Francisco de Assis, são capazes de se afastar em certo ponto do caminho institucional da sua própria criatura.

Não esqueçamos, porém, que os novos movimentos que surgiram após o Concílio estão lotados de superiores carismáticos vitalícios ou de líderes que fazem com que os sucessores sejam eleitos pró-forma para que eles possam sempre mandar. Bianchi, pelo menos, abriu o caminho para a mudança. Mas nem esse é o ponto agora.

Era de se esperar que os últimos meses ajudassem no silêncio a encontrar novas formas de entendimento. Isso não aconteceu. Pelo contrário, como conta Riccardo Larini (por muitos anos um membro importante da comunidade), desde a eleição do sucessor, além dos quatro expulsos no ano passado, “11 irmãos e irmãs, que haviam feito os votos, já abandonaram Bose (...) e outros quatro membros já pediram ou estão prestes a pedir um tempo extra domum (...) Por fim, deve-se assinalar que, na eleição de Manicardi em janeiro de 2017, o noviciado era composto por 15 membros entre irmãos e irmãs, enquanto agora o noviciado masculino está vazio, e o feminino é composto por apenas duas pessoas”.

Então, o ponto hoje é: o que o Papa Francisco pretende fazer para valorizar uma personalidade que, em mais de meio século, levou o ímpeto do Evangelho à Itália secularizada, com impulsos que despertaram interesse e estabeleceram laços muito além das fronteiras? Nos anos 1960, 1970 – em uma época marcada pelo completo desencanto, senão muitas vezes hostilidade em relação ao sentido religioso – Bianchi começou a levar gerações de camadas sociais totalmente diferentes a refletir, meditar, se apaixonar pelo Evangelho. Estimulou a conhecer os tesouros da mística ortodoxa. Abriu caminho para uma relação constante com as outras confissões cristãs, em uma visão não diplomática do ecumenismo, mas na consciência de que ser cristão antecede o fato de ser católico, luterano ou anglicano. Por fim, ele soube captar, em plena sintonia com o pensamento do Papa Francisco, mas de forma totalmente independente, o valor da proteção da Criação e do despojamento da mentalidade de crentes ou não crentes, que se sentem “donos” da Terra.

Essa história não requer hoje um burocrático “passar para outra coisa”. Não requer o silêncio de quem nunca quer perturbar o motorista, seja ele quem for. Não requer a desatenção da Igreja italiana, que, se realmente deseja realizar um Sínodo (como insiste o Papa Francisco), deve saber identificar a diferença entre aquilo que favorece o crescimento do ser fiel e a laboriosa burocracia de quem faz sempre aquilo que sempre se fez.

Enfim, a história de Bianchi interpela o próprio papa. No hospital de campanha, ele sempre disse, ajuda-se a se curar e a se reerguer sem se deter em prontuários clínicos preliminares.

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