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Comunidade de Bose. Para os amigos: o que vivemos

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24 Junho 2020

Publicamos aqui a carta da Comunidade de Bose, publicada por Settimana News, 19-06-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis a carta.

Caros amigos, convidados e vocês que nos seguem de longe, como testemunho dos laços fraternos que nos unem de maneiras diferentes, nas últimas semanas muitos de vocês nos pediram - com discrição e respeito, insistência e preocupação, perplexidade ou alguns até com raiva - uma palavra sobre o episódio que envolveu a Comunidade e que é a causa de muitos e profundos sofrimentos. Ficamos em silêncio, aguardando por algum tempo, para não ferir ainda mais as pessoas e dizer uma palavra de paz e clareza, na responsabilidade que sentimos de explicar tanto a esperança que existe dentro de nós quanto o escândalo despertado em muitos cristãos e pessoas que nos seguem...

Em primeiro lugar, agradecemos a proximidade que vocês nos demonstraram com mensagens, telefonemas e visitas, pela oração com a qual vocês estão nos acompanhando, pela amizade que, embora posta à prova pelos acontecimentos, nunca faltou. E depois queremos pedir perdão pelo escândalo que provocamos e pelo contratestemunho que demos.

Mas, para que essa gratidão e esse pedido de perdão não pareçam uma retórica vazia, gostaríamos de ajudar-vos e nos ajudar reciprocamente a entender mais profundamente os sofrimentos pelos quais estamos passando e dos quais vos tornamos partícipes, bem como das esperanças que temos pelo caminho que nos espera.

Contar para entender

A visita apostólica foi iniciada pela Santa Sé, a partir de diversas sinalizações sobre os sofrimentos profundos da vida fraterna em Bose e depois de verificar sua validade. A comunidade recebeu a visita em obediência, como sinal de atenção paterna de parte do Papa Francisco e como uma ajuda para discernir as causas profundas de um grave mal-estar relativo ao "exercício da autoridade, à gestão do governo e o clima fraterno" em Bose.

A escolha das pessoas encarregadas dessa tarefa delicada foi sinal de uma atenção à nossa natureza peculiar da comunidade monástica de irmãos e irmãs, constitutiva de nossa vivência desde suas origens: além de um religioso especialista também em problemáticas relacionados às relações humanas (p. Amedeo Cencini), assim foram chamados a esse serviço um abade beneditino (p. Guillermo Arboleda) e uma abadessa trapista (m. Anne-Emmanuelle Devêche). A presença desta última, que com p. Michel Van Parys havia realizado uma visita anterior à comunidade, também garantia a possibilidade de aproveitar o que foi visto e ouvido naquela ocasião.

A visita em 2014 - a primeira após quase 50 anos de vida monástica em Bose – havia sido de outra natureza: o então prior Ir. Enzo havia chamado um abade e uma abadessa de sua confiança, que já conheciam bem os irmãos e irmãs de Bose, considerando-os as pessoas mais indicadas para favorecer um profícuo caminho comunitário rumo à mudança de prior. Foi uma visita fraterna que poderia dar conselhos e sugestões, mas sem poder de intervenção real. Algumas críticas surgiram, mas não impediram o percurso que culminou com a demissão de Ir. Enzo, anunciado por ele mesmo há algum tempo, e a eleição do Ir. Luciano pela Comunidade, de acordo com as modalidades dispostas por nosso Estatuto.

Visitados

Assim, entre dezembro do ano passado e a Epifania deste ano, embora de modo não contínuo, os visitantes enviados pela Santa Sé desta vez puderam ouvir demoradamente e também em diversas ocasiões todos os irmãos e irmãs, tanto residentes em Bose como nas várias fraternidades e coletar também testemunhos escritos.

Ao final, conforme solicitado, eles apresentaram seu relatório final à Santa Sé, que o examinou por um período de quatro meses, presumivelmente verificando sua validade e exaustividade, considerando os elementos coletados necessários e suficientes para a redação de uma carta ao prior e à Comunidade e à emissão de um "decreto singular, aprovado pelo Santo Padre de forma específica", contendo uma série de indicações e disposições que dizem respeito, a primeira, a toda a Comunidade e o segundo, ao fundador Ir. Enzo e dois outros monges e uma monja.

Para notificar o decreto e iniciar sua execução, a Santa Sé nomeou pe. Amedeo Cencini Delegado pontifício de com plenos poderes, não "comissário": isto é, não considerou que tinha que desautorizar o prior Ir. Luciano legitimamente eleito em 2017 - e reconfirmado pela Comunidade dois anos depois, conforme exigido pelo Estatuto - mas sim apoiá-lo em seu ministério de presidência para a unidade da Comunidade. Unidade que os visitantes haviam constatado estar seriamente comprometida, vendo o profundo sofrimento cotidiano, o desconforto e a desmotivação despertados em muitos irmãos e irmãs.

As disposições que provocaram maior impacto tanto na Comunidade como entre os amigos e a opinião pública foram, sem dúvida, o pedido ao Ir. Enzo e outros três membros de se afastarem da comunidade e das fraternidades, continuando a ser irmãos e irmãs de Bose, para viver por certo tempo, cada um em um lugar diferente, não necessariamente monástico. Nenhuma expulsão, portanto, mas um afastamento temporário de alguns membros da Comunidade que continuam a pertencer a ela. As motivações específicas para essa parte da providência foram comunicadas pelo delegado pontifício de forma confidencial a cada um dos irmãos e à irmã implicados no procedimento.

Essas disposições absolutamente não se referem a questões de ortodoxia doutrinária: não há para eles nenhuma proibição de exercerem o ministério monástico da escuta, do acompanhamento, da pregação, do estudo, do ensino, da publicação, da pesquisa bíblica, teológica, patrística e espiritual ...

Quanto às disposições relativas a toda a comunidade, foram comunicadas a todos os membros da comunidade, através de uma carta do cardeal secretário de Estado Pietro Parolin ao prior Ir. Luciano, que também indica um caminho a ser seguido para garantir a permanência e o desenvolvimento do carisma fundador da Bose nos próximos anos, com referências explícitas e repetidas às nossas peculiaridades mais preciosas: a escolha da vida monástica no celibato e na vida comum, a presença de irmãos e irmãs em uma única comunidade, a composição ecumênica de seus membros e sua prodigalidade no movimento ecumênico: um ecumenismo, portanto, não apenas espiritual ou de intenções, mas de concreta vida comum cotidiana entre irmãos e irmãs pertencentes a Igrejas cristãs diferentes.

Comunidade e carisma

Como ler com os olhos da fé esse evento da visita apostólica e suas conclusões, que se mostraram necessárias, por um lado, e, pelo outro, fonte de perplexidade e mais sofrimento, também entre nós, irmãos e irmãs de Bose? Acreditamos que a resposta não pode ser encontrada atribuindo culpas e responsabilidades uns aos outros, mas na lúcida constatação de que "não somos melhores" e que o Divisor não nos poupou e que não soubemos enfrentá-lo com suficientes fé, esperança e caridade.

Sim, "não somos melhores" não é apenas uma frase que o Ir. Enzo cunhou desde os primeiros anos de nossa vida em Bose, também reproduzindo-a como título de um seu livro sobre a vida monástica. Em vez disso, é uma realidade que sempre tocamos de perto e que vocês, amigos e hóspedes, agora percebem com sofrimento. Inclusive essa crise que agora explodiu de maneira manifesta, e para muitos de vocês de uma maneira absolutamente inesperada, na verdade tem raízes mais distantes.

Mesmo nessa situação dolorosa da nossa história, tentamos continuar diariamente em nossa vida de oração, trabalho e hospitalidade, como muitos de vocês a conheceram ao longo de todos esses anos, mesmo tendo que acertar as contas com as consequências da pandemia e com a remodelação da comunidade após os resultados da visita. Só podemos fazer isso invocando a misericórdia do Senhor e seu perdão, que passam pelo perdão que saberemos oferecer uns aos outros.

Pedimos que continuem orando por nós, para que todos nós - em Bose, nas Fraternidades e nos outros lugares em que vivemos - possamos continuar tentando ser discípulos de Cristo, possamos recomeçar um caminho de conversão e seguimento do Senhor, possamos ouvir e colocar em prática o Evangelho todos os dias: somente assim nosso testemunho será credível e poderemos, também junto com você, delinear alguns traços do rosto do Senhor Jesus, de modo a torná-lo visível e amável a nossos irmãos e irmãs na humanidade.

Bose, 19 de junho de 2020

 

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