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“A sala de casa virou uma igreja”: velórios online em tempos de coronavírus

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26 Mai 2020

Sociedade tenta se adaptar às limitações impostas pela pandemia até mesmo no momento de despedida.

A reportagem é de Marina Rossi, publicada por El País, 25-05-2020.

Poucos estão na sala de velório. A maioria, está na sala de casa, ou em algum cômodo em silêncio. Mas todos estendem as mãos em direção ao caixão, atendendo ao pedido do padre, que também está sozinho em casa. Por meio de uma tela, o padre Bianor Francisco de Lima Júnior realiza virtualmente as cerimônias de despedida em tempos de coronavírus. Desde que a pandemia se instalou no Brasil, todos os velórios tiveram seu tempo reduzido para cerca de uma hora e com um número máximo de pessoas que varia de dez a 20, dependendo das regras estabelecidas pelo município. As cerimônias online, então, se transformaram em um jeito para que mais pessoas possam se despedir, ainda que virtualmente, e que todos possam ouvir alguma palavra de conforto.

O cemitério Morada da Paz, em Natal, já realizava velórios virtuais desde 2001, permitindo que as despedidas pudessem ser realizadas de qualquer lugar do mundo. Mas essa espécie de missa online celebrada pelo padre Bianor é uma novidade que veio com a pandemia. “Surgiu a partir da necessidade de permanecer em casa para proteger os familiares, o ambiente onde se está, e também para proteger o celebrante”, afirma o padre, convidado pelo Morada da Paz a realizar esse tipo de celebração. “Eles me perguntaram se seria possível fazer uma oração, dar uma palavra de conforto, de forma virtual. Isso contempla o pensamento da igreja, que é o de dar assistência às famílias nesse momento”.

Para isso, padre Bianor monta seu altar dentro de casa e dá início às orações. “Eu monto tudo aqui mesmo. A sala de casa virou uma igreja”, diz. Ele explica que não se trata de uma missa, porque essa celebração é mais curta. “Não é uma missa, mas tem quase tudo o que uma missa tem, exceto a parte da consagração, do pão e do vinho", explica. A celebração online dura entre 20 minutos e meia hora.

Vivianne Guimarães, diretora do Grupo Vila, que engloba o Morada da Paz e outros cemitérios no Rio Grande do Norte e em Pernambuco, explica que a demanda por velórios online aumentou muito a partir de março deste ano. “Em média, eram realizados 30 velórios nessa modalidade, mas em março o número subiu para 46”, diz. “Eu mesma participei de um velório online de um tio meu no mês passado. E foi importante, porque familiares em outros países puderam acompanhar”.

De acordo com um levantamento realizado pelo Sindicato dos Cemitérios e Crematórios Particulares do Brasil (Sincep), mais da metade dos cemitérios hoje oferece essa alternativa aos velórios convencionais. “Muitos já disponibilizavam essa tecnologia, mas agora a aderência tem sido muito maior”, afirma Gisela Adissi, presidente da entidade. Ela explica que, além de uma senha e de um link para acesso, o velório virtual tem outras particularidades. “Devido ao limite de poucas pessoas na sala, as famílias chegam a levar fotos de quem gostariam que estivesse presente, por exemplo”.

Para a psicóloga e especialista em emergências Cibele Marras, de São Paulo, a privação dos rituais de despedida pode trazer transtornos emocionais para os enlutados e, neste sentido, as cerimônias virtuais são alternativas válidas em tempos de distanciamento social. “O funeral tem uma função de concretizar a perda, de entender que aquele ente querido se foi. Velórios e enterros ainda são rituais muito significativos pra cultura brasileira. Viver o luto é importante até do ponto de vista de saúde mental. É importante que a gente entenda que essas pessoas que morreram tiveram despedidas dignas. Tiveram as melhores despedidas possíveis. E permitir que os enlutados expressem suas emoções e sejam validados em seus sentimentos", avalia.

Outra alternativa que surgiu em meio à pandemia, de acordo com a presidente do sindicato de cemitérios, é o adiamento da cerimônia para quando esse momento de contaminação mais severa passar. Todas, entretanto, são medidas paliativas. No momento de luto, quem fica quer ao menos se despedir com dignidade. “Uma vez atendi a uma família que tinha perdido a mãe. Estava conversando com a filha sobre os detalhes do caixão e do velório, ela me interrompeu e disse: ‘vou buscar um casaco para a minha mãe porque vai esfriar”, conta Gisela. “Nessas horas tudo tem um valor. Até o colchão que forra a urna tem seu valor de conforto, ainda que simbólico”. Até o domingo, 24 de maio, o Brasil tinha confirmadas 22.666 mortes causadas pela covid-19.

 

Leia mais

  • Morte. Uma experiência cada vez mais hermética e pasteurizada. Revista IHU On-Line, Nº. 496
  • Uma morte pelo coronavírus a cada 1 minuto e 40 segundos no Brasil
  • Coronavírus, um dia para aqueles que morreram sós
  • Um ritual público para elaborar o luto
  • A morte removida e a despedida impossível. Outro sentido de “eutanásia” como tarefa comum. Artigo de Andrea Grillo
  • Funerais em tempos de coronavírus
  • Morrer sozinhos. A epidemia também nos desapropria do luto, o rito que nos torna humanos
  • Carta aberta sobre a dignidade de morrer em tempos de coronavírus
  • Meditando sobre a morte durante uma pandemia. Artigo de Thomas Reese
  • Estado pode definir quem vive e quem morre de covid-19?
  • Brasil lidera o número de mortes entre os países do grupo BRICS
  • Basta. Chega de mortes! Artigo de José Eustáquio Diniz Alves
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