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A abertura dos arquivos do Vaticano sobre Pio XII é um teste difícil para os historiadores

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19 Fevereiro 2020

"Aquela de Pio XII não é uma 'lenda negra', mas talvez uma história cinzenta, composta de atos e sinais diversos. A amizade e a fraternidade entre judeus e cristãos a que chegamos com muito esforço e que desejamos todos manter e promover não podem apagar as complexidades da história anterior", escreve Riccardo Di Segni, Rabino Chefe da Comunidade Judaica de Roma, em artigo publicado por La Stampa, 18-02-2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

A abertura dos arquivos do Vaticano sobre o pontificado de Pio XII, que ocorrerá em 2 de março de 2020, é um evento realmente importante. Uma nova fase de estudo e interpretação inicia com base em documentos até agora inacessíveis. Não será um processo rápido e simples. A quantidade de documentos disponibilizados aos estudiosos é enorme. Os temas abordados são muitos variados, envolvendo todos os tipos de atividades do Vaticano, da religião à política e à assistência social em todo o mundo. Não é assunto para amadores, são necessárias competências sofisticadas de tipo histórico, político, arquivístico e diplomático. No final, uma pequena equipe de estudiosos ficará trabalhando em campo durante anos. As dificuldades técnicas são complicadas pela própria natureza do material, que diz respeito a um período histórico dramático no qual as interpretações e as paixões nunca morreram.

Os historiadores ideais deveriam trabalhar como se estivessem em uma sala estéril e isolada, livre de qualquer preconceito e influência, concentrados em seus documentos e no que eles significam. Mas onde encontrar historiadores desse tipo para o assunto de que estamos falando. Por um lado, há os apologistas a todo custo, pelo outro lado, os acusadores inflexíveis, cada um com seus argumentos. Por uma questão de verdade, seria útil encontrar provas decisivas em um sentido ou no outro e ser capaz de mudar de ideia com base em dados objetivos; mas já foi dito, e com razão, que se houvesse documentos decisivos a serem propostos, já teriam sido divulgados há muito tempo e que, se realmente existem documentos decisivos não publicados, não há garantias de que serão disponibilizados aos estudiosos.

A amplitude temporal do pontificado de Pio XII e a dramaticidade do período tornam, de qualquer forma, extremamente preciosos todo o material até agora inacessível. Porque certamente Pio XII não foi apenas o papa dos dias da ocupação nazista em Roma, mas o papa do antes e do depois, e em especial sobre esse tal "depois", o tempo da guerra fria e da rigidez doutrinária e política de Pio XII, fala-se muito menos.

Levará anos para chegar a alguma conclusão nova e ninguém sabe se será super partes e compartilhável. Mas, enquanto isso, devemos ter cuidado para evitar que a linha defensiva se torne a única chave para a leitura a todo custo. Na mensagem enviada pelo Papa Francisco para o 150º aniversário de Roma capital, foi lembrado o 16 de outubro de 1943, quando "se iniciou a terrível caçada para a deportação dos judeus". "Na época, a Igreja foi um espaço de asilo para os perseguidos: caíram barreiras antigas e distâncias dolorosas". Agora, se é inegável o asilo dado a muitos perseguidos nas casas religiosas, e a gratidão por isso, também é inegável a outra parte da história, quando não houve, justamente em 16 de outubro e nos meses seguintes, nenhuma oposição à operação de procura e deportação. O quadro dos eventos é muito mais complexo e não pode ser resumido em uma simplificação autoabsolutória.

Aquela de Pio XII não é uma "lenda negra", mas talvez uma história cinzenta, composta de atos e sinais diversos. A amizade e a fraternidade entre judeus e cristãos a que chegamos com muito esforço e que desejamos todos manter e promover não podem apagar as complexidades da história anterior.

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