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A abordagem “feminina” da “Querida Amazônia”: fora de lugar e fora de tempo

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14 Fevereiro 2020

Há um peso, um freio, uma rédea que retém, quando até mesmo questões documentadas na tradição e atestadas nas Escrituras parecem montanhas intransponíveis: é o caso das diáconas (para não falar das profetas e das apóstolas), é o caso dos bispos irrepreensíveis, casados uma única vez e bons pais de família.

A opinião é da teóloga leiga italiana Cristina Simonelli, presidente da Coordenação das Teólogas Italianas e professora da Facoltà dell’Italia Settentrionale e do Seminário Arquiepiscopal de Milão, em artigo publicado por Il Regno, 13-02-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

 

Eis o artigo.

A “Querida Amazônia” retoma e relança o grito dos pobres/grito da terra da Laudato si’, embora a urgência da crise global pressione e faça parecer lenta toda conversão dos modelos. Por sua vez, o que e a quem o capítulo sobre a Igreja e a sua ministerialidade ouve? Rezar pelas vocações, enviar missionários, mística da feminilidade: faltam apenas os coroinhas. Responder assim é como negar as mudanças climáticas.

São quase inúteis essas palavras adicionais sobre a “Querida Amazônia”, enquanto, em muitas partes, já surgiram comentários e considerações sobre a exortação pós-sinodal. Quase inúteis, mas necessárias, justamente porque o antigo ditado – “aquilo que diz respeito a todos deve ser tratado por todos” – também foi indicado recentemente como um horizonte de exigente sinodalidade.

Portanto, não nos subtraiamos dessa que é uma tarefa, a ser realizada com rigor e sem oportunismos, mesmo quando desagradável: e, neste caso, sem dúvida o é.

É certo que o sonho – como podemos esquecer o “I have a dream” do pastor batista Martin Luther King? – social, cultural e ecológico que ocupa boa parte do documento responde a uma urgência epocal e retoma uma parte importante do debate sinodal e do longo caminho de povo que o precedeu.

Antes tarde do que nunca, pode-se dizer, e é certo que seja assim. No entanto, tarde é tarde, e a devastação da Amazônia é replicada pelos incêndios na Austrália, para nos limitarmos aos eventos mais evidentes, conectados mesmo que distantes: a jovem Greta Thunberg sabe que, por mais que nos movamos, já chegamos tarde, e pede uma razão para isso. Enquanto pomos em ação respostas mínimas e totalmente insuficientes, de modo morno, achamos talvez que ela é insistente, obsessiva, que está fora de lugar. Enquanto nós, por outro lado, estamos fora de tempo.

Comparado a esses desafios, o sonho eclesial que ocupa o quarto capítulo da exortação é algo marginal, setorial, clerical. Mesmo assim, como já se observou em relação ao documento final do Sínodo [disponível aqui], um certo extrativismo teológico levou a focar todas as reações pelo menos ocidentais justamente naquela parte à qual se pedia aquele sonho de sinodalidade – pirâmide invertida, dizia-se... Igreja e Sínodo são sinônimos, reiterava-se... – que parece tão remoto na prática eclesial.

Podia parecer efetivamente uma posição cômoda, mas ela tinha a sua plausibilidade, porque a comunidade católica daquele enorme território mostra, grandemente, todas as contradições que são vividas em escala reduzida no Velho Mundo. Assim, recrutamento, formação e disciplina do clero e a questão das tarefas reconhecidas (e não só realizadas) pelas mulheres são pontos nevrálgicos em todos aqueles contextos nos quais restou uma experiência eclesial católica plausível. Não únicos, mas significativos.

Pois bem, precisamente sobre esses aspectos, a “Querida Amazônia” não só é lenta, daquela lentidão que pode levar a esperar um profundo processo de discernimento. Não é lenta: é imóvel, repropondo, entre outras coisas, para evitar o debate sobre a ordenação das mulheres, o fantasma do clericalismo!

Mas, na Carta ao Povo de Deus, o clericalismo era uma das questões mais graves da Igreja, mau funcionamento e assimetria expressados acima de tudo por homens da sua estrutura: é absurdo sacudir isso como um bicho-papão diante da ministerialidade das mulheres.

Muito já foi escrito sobre tudo isso, parece que estamos desperdiçando energias ao fazê-lo de novo: é algo fora de lugar e fora de tempo.

Não é algo tão grave quanto a destruição do planeta, obviamente, mas é uma atitude ainda mais míope, já que se trataria de uma questão muito mais facilmente resolvível do que a subversão do ecossistema.

No entanto, há um peso, um freio, uma rédea que retém, quando até mesmo questões documentadas na tradição e atestadas nas Escrituras parecem montanhas intransponíveis: é o caso das diáconas (para não falar das profetas e das apóstolas), é o caso dos bispos irrepreensíveis, casados uma única vez e bons pais de família (cf. 1Tm 3,2).

Porque os fantasmas evocados para as mulheres e o feminino são graves, mas o debate sobre o celibato do clero latino que acompanhou a “Querida Amazônia” é quase mais rocambolesco, depois que o Concílio afirmou claramente que “a continência perfeita e perpétua por amor do reino dos céus (...) certamente não é exigida pela própria natureza do sacerdócio, como fica evidente pela prática da Igreja primitiva e pela tradição das Igrejas orientais” (Presbiterorum ordinis, n. 16).

Certamente, como observa Stefano Sodaro argutamente, “Roma non locuta, causa non finita”, e muitas vezes, precisamente nesses espaços de não locução, inseriram-se as mudanças. Sem tardias, obviamente, timidamente fora de tempo, quando a fronteira do debate já havia se deslocado.

De fato, há dimensões do real que, como a fé, movem também as montanhas, como defende a versão totalmente subversiva que Slavoj Zizek (“Em defesa das causas perdidas”) dá do antigo brocardo: “Causa locuta, Roma finita”. Mas, afinal, a realidade não é, talvez, superior à ideia?

“Flutuam sombras de mim, madeiras mortas.
Mas a estrela nasce sem censura
sobre as mãos deste menino, especialistas
que conquistam as águas e a noite.
Bastar-me-á saber
que Tu me conheces
inteiramente, ainda antes dos meus dias”

(Pedro Casaldáliga, “Carta de navegar [pelo Tocantins amazônico]”, 1986)

 

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