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Decepção, indignação com o documento papal sobre a Amazônia

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14 Fevereiro 2020

A exortação apostólica do Papa Francisco sobre a Amazônia decepcionou os que esperavam uma abertura dos papéis religiosos para homens e mulheres casados, com muitos observando que o papa não estendeu a sua voz profética na questão da injustiça ambiental também às injustiças em sua própria casa, a Igreja. Muitas mulheres ficaram especialmente indignadas com uma linguagem de complementaridade do documento.

A reportagem é de Heidi Schlumpf, publicada por National Catholic Reporter, 12-02-2020. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Querida Amazônia, a resposta do papa ao mais recente Sínodo dos Bispos, de outubro passado, não concordou com o pedido dos bispos em abrir a ordenação sacerdotal para homens casados ​​e nem com a possibilidade de ordenar mulheres ao diaconato, propostas apresentadas como forma de resolver a grave falta de ministros nos nove países componentes da região amazônica.

A leitura do documento foi “desmoralizante” e “dolorosa”, especialmente devido à linguagem lírica do papa sobre os sonhos que tem para a região, disse Casey Stanton, que trabalha em um ministério paroquial e disse ser chamada para o diaconato.

“Mas então chegamos aos parágrafos sobre mulheres (...) e parece que o sonho deixa de incluí-las e de incluir a mim”, disse Stanton, ministra para a formação religiosa dos fiéis adultos na Igreja da Imaculada Conceição, em Durham, Carolina do Norte.

Ela admitiu que não esperava uma mudança no magistério da Igreja a partir deste documento papal, mas “queria apenas que ele deixasse o diálogo em aberto nesta Igreja que sempre se move com lentidão”.

“Em vez disso, acho que o que o papa fez, nesse documento, foi fechar as portas”, disse ela.

Depois do depoimento das mulheres no sínodo, essa resposta do papa é uma “cegueira voluntária”, disse Stanton, complementando: “Não consigo imaginar como as mulheres da Amazônia devem estar se sentindo”.

 

As necessidades do povo

Muitos que defendem uma reforma da Igreja também reagiram negativamente à publicação de 12 de fevereiro deste ano.

“Estamos profundamente chocadas e decepcionadas”, disse Linda Pinto, presidenta do CORPUS, grupo reformista católico que advoga um sacerdócio inclusivo.

“Tínhamos a esperança de que esse processo iniciasse uma abordagem ao estilo Vaticano II na questão do comando da Igreja e que os atuais protagonistas ouviriam as necessidades do povo”, disse Linda ao National Catholic Reporter. “Um de nossos arrependimentos é que isso, como a nossa cultura, transformou-se em algo do tipo ‘8 ou oitenta, branco ou preto’, uma luta entre conservadores e progressistas, que deixa escapar a visão de que se trata das necessidades do Povo de Deus”.

O erro do papa em não ver estruturas semelhantes de poder em jogo na degradação da terra e na degradação feminina também foi criticado pela Conferência de Ordenação da Mulher.

“Em Querida Amazônia, o papa voluntariamente dá as costas aos apelos das mulheres pelo reconhecimento dos ministérios sacramentais que elas prestam ao povo da Amazônia e à Igreja mundial”, lê-se em um comunicado da Conferência de Ordenação da Mulher – WOC (na sigla em inglês), que observou a falta de mulheres como participantes oficiais do sínodo.

“Isso mostra, uma vez mais, que um sínodo sem a voz e os votos iguais das mulheres jamais produzirá frutos que satisfaçam as necessidades urgentes do Povo de Deus”, lê-se no comunicado.

No sínodo de outubro de 2019, representantes da Amazônia disseram que muitos católicos passam meses sem participar de uma celebração eucarística devido à falta de padres, especialmente nas zonas rurais.

Querida Amazônia destaca a importância da Eucaristia, mas, em vez de responder ao pedido dos bispos permitindo a ordenação de homens casados, o papa exorta os bispos a “a promover a oração pelas vocações sacerdotais e também a ser mais generosos, levando aqueles que demonstram vocação missionária a optarem pela Amazônia”.

O teólogo Dan Cosacchi disse que estava tentando evitar uma “reação ideológica”, mas observou que “orações pelas vocações sacerdotais, por si só, simplesmente não são bastam para essas pessoas. É preciso mais ação”.

“Reflito sobre este documento a partir de uma visão socioeconômica, onde eu tenho um carro e posso assistir a uma liturgia eucarística em uma dúzia de lugares diferentes, em uma hora conveniente do dia para mim, tudo dentro de um raio de cinco minutos de onde moro e trabalho”, disse Cosacchi em mensagem enviada ao sítio National Catholic Reporter.

“Lembro os muitos católicos de várias regiões e comunidades amazônicas que passam anos sem poder participar de uma celebração eucarística”, disse Cosacchi, professor assistente de estudos religiosos na Universidade Marywood, em Scranton, Pensilvânia.

Pelo menos um comentarista latino-americano notou que, devido ao fato de terem sido levantadas expectativas sobre a possibilidade de uma abertura na questão dos clérigos casados ​​e das mulheres ordenadas ao diaconato, acabou havendo uma decepção maior. “Perdeu-se uma ocasião histórica, singular”, disse José Manuel Vidal, diretor do sítio eletrônico Religión Digital.

 

Ainda “sobre a mesa”?

Em entrevista coletiva após o lançamento do documento papal em Roma, o cardeal canadense Michael Czerny disse que as propostas do documento final do sínodo que talvez não estejam mencionadas em Querida Amazônia “continuam sobre a mesa”, informou o correspondente do National Catholic Reporter no Vaticano Joshua McElwee.

Czerny respondia a uma pergunta sobre a possibilidade da ordenação sacerdotal dos “viri probati”, homens experientes de caráter comprovado, que por vezes já trabalham como diáconos.

Mas o emprego, no documento, da linguagem de complementaridade e as advertências a respeito de uma “impostação [abordagem] funcional” na seção “A força e o dom das mulheres” não geraram um otimismo futuro para o debate em torno da ordenação feminina ao diaconato.

O documento critica um “reducionismo [que] nos leva a crer que as mulheres receberiam status e uma participação maiores na Igreja somente se fossem admitidas nas Ordens sacras”.

“As mulheres prestam à Igreja a sua contribuição segundo o modo que lhes é próprio e prolongando a força e a ternura de Maria, a Mãe”, escreve o papa, acrescentando: “Isto mostra qual é o seu poder caraterístico”.

“Mas, na realidade, este horizonte limitaria as perspectivas, levar-nos-ia a clericalizar as mulheres, diminuiria o grande valor do que elas já deram e subtilmente causaria um empobrecimento da sua contribuição indispensável”, afirma o documento.

A teóloga Natalia Imperatori-Lee disse aceitar o convite do Papa Francisco, em parte anterior do documento, para que se sinta indignada, principalmente por causa emprego continuado da linguagem “conjugal” na seção sobre mulheres.

“O papa parece gostar da ideia de haver uma igualdade fundamental, com uma diferenciação de papéis”, disse Imperatori-Lee em uma resposta por e-mail.

Mas esta sua metáfora conjugal contém uma “desigualdade fundamental”, segundo ela. “Os homens estão para as mulheres assim como Cristo está para a Igreja. Em nenhum sentido isso é igualdade (…) Quando transpomos essa ideia para o reino humano, com homens / mulheres nos lugares de Cristo e da Igreja, temos uma misoginia”.

Ela também observou os elogios do papa às mulheres “generosas” da Amazônia que “mantiveram a Igreja de pé nesses lugares com admirável dedicação e fé ardente.”.

“O que me impressiona na forma como Francisco fala dos papéis femininos neste texto é que ele imagina a mulher como Maria, a ‘mater dolorosa’, e não a Maria, do Magnificat”, disse Imperatori-Lee, professora de estudos religiosos da Manhattan College, em Nova York.

“Sim, as mulheres fazem isso. Mas não queremos ser chamadas apenas para prestar cuidados”, disse ela. “Não devemos fingir que o amor firme e a ternura das mulheres à beira da morte é um elogio. Não queremos apenas acolher os moribundos. Queremos evitar que se sintam mal”.

 

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