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Fuga do Islã. Aumentam os ateus entre os árabes

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28 Junho 2019

"Eu não sei se Deus existe, mas se existe e a mim cabe curar as doenças à mercê das quais deixa as crianças, deve ser muito ruim". Assim falou Sharif, um oncologista da ala pediátrica de um grande hospital privado egípcio, em uma noite quente do Cairo há algum tempo. Como mais de 85% dos seus compatriotas, Sharif nasceu e foi criado como muçulmano numa sociedade que, embora secularizando-se nos costumes, considera a fé o paradigma da vida e o ateísmo o mais inviolável dos tabus.

A reportagem é de Francesca Paci, publicada por La Stampa, 27-06-2019. A tradução é de Luisa Rabolini. 

No entanto, Sharif não é o único: a dúvida iluminista à qual até agora parecia imune a umma, a grande família do Islã, começa a insinuar-se também à sombra do Alcorão, o texto não interpretável por excelência e, portanto, indiscutível em seu papel de guia moral e política, como os reformistas bem sabem como Muhammad Taha, o teólogo sudanês inimigo da sharia enforcado em 1985 sob a acusação de apostasia. De acordo com uma recente pesquisa do Barômetro Árabe em 10 países diferentes no norte da África e no Oriente Médio, os árabes, um quinto do mais de um bilhão e meio de muçulmanos mundo, estão cada vez mais inclinados a questionar o próprio credo.

Estamos falando de números ainda pequenos em comparação com o Ocidente, mas é um fato que a porcentagem daqueles que se dizem "não-religiosos" tenha aumentado em média de 8% em 2013 para 13% em 2019. Entre as pessoas com menos de 30 anos, o fenômeno é ainda mais significativo: com exceção dos palestinos, povo antigamente menos religiosos do quanto seja hoje (os não-crentes passaram de 8% apenas para 9%), um jovem em cada cinco não reconhece a dimensão confessional como fulcro da própria identidade.

Os países mais laicos. Toda sociedade tem sua própria história, é claro. No estudo do Barômetro Árabe, a atitude em relação à religião é medida junto com a condição feminina, a segurança, a relação com a sexualidade. Portanto, não surpreende que o avanço do secularismo seja maior onde o solo é mais fértil como na Tunísia, com a declaração dos renitentes à fé (de 16% para 35%) surgindo em um país onde, desde a década de 1950, foi banida a poligamia, as mulheres votam e têm acesso a cargos públicos, enquanto o aborto é legal desde 1965, muito antes do que nos Estados Unidos e em vários países europeus. Afora a Tunísia, os "objetores" crescem rapidamente: na Líbia (de 11% para 25%), na Argélia (de 8% para 13%), no Marrocos (de 4% para 12%), no Egito (de 12%).

O ponto não é a dimensão espiritual, que o Ocidente secular, aliás, está começando a redescobrir agora. A submissão cega a Deus torna-se o símbolo de uma imobilidade social asfixiante se religião e política se sobrepõem, como em quase todos os lugares do mundo muçulmano. É interessante, portanto, que depois de 2011, a promissora temporada das revoltas árabes que muito rapidamente murchou, a questão sobre a vida após a morte tenha aberto seu caminho precisamente entre aqueles que se atreveram a desafiar os poderes e regimes imutáveis.

Uma moda para 3 milhões. A colocar preto no branco a mudança de ritmo foi, em 2013, o livro do repórter britânico Brian Whitaker "Arabs without God", Árabes sem Deus, uma série de histórias de não crentes que circularam no início de uma forma quase clandestina, considerando que Riad julga o ateísmo equivalente ao terrorismo, enquanto o Egito de Al Sisi, em parceria com a Universidade de Ahzar e a Igreja ortodoxa, jurou lutar contra "uma moda" que um jornal local de alguns anos atrás estimava já ter infectado 3 milhões de jovens.

Mais laicos, portanto, embora a palavra não seja nem mesmo bem traduzível em árabe. Mas ainda mais dispostos a uma mulher presidente (mais de 50%), embora com exceção do Marrocos, a maioria ainda acredite que o marido tenha prioridade sobre a esposa. O preconceito contra a homossexualidade permanece vivo, última fronteira identitária depois de ter afetado um pouco aquela da fé. Um pouco, não inteiramente: basta pensar que, se Putin ultrapassa, e muito, Trump no imaginário político árabe, é zero comparado à adoração por Erdogan, o religiosíssimo presidente turco.

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