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Mais recente conferência de imprensa do Papa é um estudo sobre o cão que não ladrou

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05 Junho 2019

Sob o título de 'segredos comerciais' na 'vaticanologia', compreende-se algo que todo mundo jornalístico que cobre o Vaticano conhece, mas geralmente não diz em voz alta: uma grande parte da razão pela qual as empresas jornalísticas estão dispostas a pagar os custos exorbitantes de viajar a bordo do avião com o Papa Francisco não tem nada a ver com a viagem em si – mas sim, é o interesse pela entrevista coletiva que o papa concede no final da viagem.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada por Crux, 04-06-2019. A tradução é de Natália Froner dos Santos.

Desde aquela mágica primeira viagem em julho de 2013, quando, no caminho de volta do Rio de Janeiro da Jornada Mundial da Juventude, Francisco nos deu o imortal “Quem sou eu para julgar?”, repórteres e editores viram a possibilidade de outro trovão como esse que valesse a pena estar no avião, mesmo que o voo em si não tenha necessariamente muito apelo.

Na maior parte, Francisco deu bom retorno a esse investimento.

De brincar que os católicos não são obrigados a "se reproduzir como coelhos" durante um voo de volta das Filipinas em 2015, para – mais ou menos – sugerir que o então candidato Donald Trump não era "cristão" por sua promessa de construir um muro na fronteira com o México em 2016, o pontífice argentino rotineiramente forneceu material de primeira página.

Ultimamente, porém, essas coletivas de imprensa a bordo têm sido consideravelmente menos apimentadas, muitas vezes servindo pouco mais que reiterações de coisas que Francisco já disse, ou desculpas para permitir que o Papa diga coisas que ele ou seus assessores querem que sejam registradas por uma razão ou outra.

O breve encontro de domingo com a imprensa voltando de um balanço de três dias na Romênia foi um bom exemplo disso.

Primeiro, em parte por causa da breve duração do voo, foi curto – apenas cerca de meia hora. Além disso, os primeiros minutos foram devorados pelo porta-voz do Papa, o leigo italiano Alessandro Gisotti, inexplicavelmente pedindo ao Papa para oferecer uma reflexão sobre o Dia Mundial das Comunicações Sociais.

(Talvez, no entanto, não seja absolutamente inexplicável, dado que a cada minuto que o Papa está falando sobre outra coisa, é um minuto que ele não está respondendo a perguntas sérias).

Em seguida foram feitas duas perguntas da imprensa local da Romênia, que é tradição nesses ambientes. Isso deixou espaço para apenas quatro perguntas da imprensa mundial, que foram dedicadas aos seguintes assuntos:

- Relações católicas/ortodoxas, incluindo as dificuldades da oração conjunta.

- A recente vitória eleitoral de Matteo Salvini, vice-primeiro-ministro italiano anti-imigrante, e se ele se reunirá com Salvini.

- A relação de Francisco com o Papa emérito Bento XVI.

- O futuro da Europa.

Para os europeus, a grande manchete foi o apelo de Francisco à união, o que, é claro, ocorre em um momento em que a UE parece estar se desintegrando sob uma onda de ressentimentos populistas. Para os outros temas, foi Francisco dizendo que Bento XVI lhe dá "força" e representa a "seiva de nossas raízes", o que contradiz a narrativa popular de que Bento e Francisco estão de alguma forma em desacordo.

Qual é o problema? Bem, a conferência de imprensa foi basicamente um caso clássico do cão que não ladra.

Na semana anterior a viagem, houve uma vitória clara da maior história do Vaticano: uma combinação em via dupla de Francisco dizendo que não sabia "nada, nada" sobre a má conduta sexual e acusações de abuso contra o ex-cardeal Theodore McCarrick, combinada com revelações de correspondências de um ex-assessor para McCarrick, confirmando que restrições do Vaticano haviam sido impostas em 2008, e foram progressivamente ignoradas.

A pergunta óbvia era algo como: “Em outubro passado, você prometeu um 'estudo minucioso' do caso McCarrick. Especialmente à luz das notícias desta semana, quando podemos esperar os resultados e, com base em seus resultados, alguém será responsabilizado pela falha em não agir?”

Jornalistas de língua inglesa a bordo do avião estavam planejando perguntar algo nesse sentido, mas a tomada foi puxada antes que fosse a vez deles. Com toda a justiça, os falantes de língua inglesa tiveram uma chance durante a última viagem à Bulgária e à Macedônia, mas isso não explica exatamente.

Aqui está a questão: tal pergunta era a coisa mais previsível do mundo, assim como o fato de que qualquer coletiva de imprensa seria considerada uma decepção – por alguns, até mesmo, uma farsa – se a pergunta não fosse feita e respondida. Ao fazer uma pausa antes que respondesse, a única conclusão possível que muitos observadores puderam tirar é que o próprio Papa, ou sua equipe do Vaticano, ou ambos, não queriam falar sobre isso.

Para ser claro, esses voos são basicamente as únicas vezes em que Francisco encontra a imprensa dessa maneira. Não é como se o assunto McCarrick pudesse ser tratado durante sua coletiva de imprensa mensal em Roma, porque tal coisa não existe.

Desde o início, grande parte do carisma que Francisco exala tem sido sobre sua espontaneidade e abertura. Ele tem sido um Papa que incentiva o debate, disposto a resolver questões difíceis em ambientes públicos. Quer se goste ou não das suas respostas, o simples fato de que Francisco as compartilha tem sido extremamente importante para ele.

Cada vez mais, no entanto, há uma sensação de que o pontífice e seus conselheiros estão se tornando mais contidos, às vezes tentando evitar colocar Francisco em uma posição em que essa espontaneidade possa mais uma vez ser desencadeada.

Se assim for, e se continuar, pode ter um custo – e não apenas porque os meios de comunicação podem ficar duvidosos em arcar com os custos das viagens papais.

O problema real é que pode criar impressões de uma administração com algo a esconder, mesmo que a administração em questão não seja apenas a de Francisco, mas a de São João Paulo II e Bento XVI, em cujas supervisões a carreira de McCarrick foi realmente moldada. Seja qual for o caso, a reforma que Francisco prometeu depende, em parte, da transparência – e recusar-se a fazer uma pergunta óbvia provavelmente deixará muitas pessoas menos transparentes.

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