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Ex-núncio acusa Vaticano de acobertar os escândalos de McCarrick durante anos

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27 Agosto 2018

Um ex-núncio do Vaticano em Washington publicou uma carta de 11 páginas contendo acusações contra dezenas de representantes de alto escalão da Igreja, antigos e atuais, alegando que havia um encobrimento sistêmico das declarações de que o ex-cardeal Theodore McCarrick estava abusando sexualmente de seminaristas.

A reportagem é de Joshua J. McElwee, publicada por National Catholic Reporter, 26-08-2018. A tradução é de Victor D. Thiesen.

O Arcebispo Carlo Viganò, que foi núncio do Vaticano na capital dos Estados Unidos de 2011 até 2016, disse também que o Papa Bento XVI aplicou sanções não-anunciadas a McCarrick, o impedindo de celebrar missas publicamente ou viajar e ordenando ele a adotar uma vida de reza e penitência.

Numa mensagem sem precedentes de um diplomata contra um pontífice, Viganó acusa o Papa Francisco de ignorar as sanções impostas e pede a ele que renuncie para “dar um bom exemplo para cardeais e bispos que acobertaram os abusos de McCarrick.”

Embora a assessoria de imprensa do Vaticano tenha dito que “não terá comentário imediato” sobre a carta, divulgada pelo National Catholic Register e pelo LifeSiteNews na manhã do dia 26 de agosto, ao menos algumas das declarações escritas parecem ser contraditórias, em comparação com o registro histórico.

McCarrick, por exemplo, foi visto celebrando inúmeras missas durante o papado de Bento XVI e continuou a viajar pelo mundo até o anúncio, em junho, de que o Vaticano ordenou a remoção de seu cargo por causa de uma acusação de abuso considerada credível.

Bento XVI também não hesitou em agir publicamente quando outro cardeal, o escocês Keith O’Brien, foi acusado de ter praticado relações sexuais impróprias. Nesse caso, o papa aceitou a renúncia de O’Brien e a sua decisão de não participar do conclave de 2013 que elegeu Francisco.

Além dos fatos declarados, a carta de Viganò também contém acusações ideológicas sobre outros representantes católicos. Ele diz que um deles, por exemplo, tem uma “ideologia pro-gay” e que outro “favoreceu a promoção de homossexuais para cargos de respeito”.

McCarrick, que comandou a arquidiocese de Washington de 2000 até 2006, se tornou o primeiro cardeal americano a renunciar ao seu cargo no Colégio Cardinalício, em 28 de julho.

A National Catholic Reporter escolheu não citar os nomes dos padres identificados por Viganò em seu relato, exceto em casos onde os representantes eram diretamente superiores ou antecessores a ele ou a McCarrick, devido à incapacidade de confirmar a veracidade dos relatos do ex-núncio.

Viganò conta que dois de seus antecessores em Washington, os Arcebispos Gabriel Montalvo e Pietro Sambi, “não falharam” em notificar o Vaticano sobre as alegações contra McCarrick no início do ano 2000, o ano em que o Papa João Paulo II deu a McCarrick o título de arcebispo da cidade.

Viganò diz que Sambi levou adiante uma acusação específica contra McCarrick ao então Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcisio Bertone, em 2006. A acusação, diz Viganò, foi feita por um padre da diocese da cidade de Charlotte que foi laicizado por abusar de menores.

O ex-núncio diz que escreveu um relato sobre acusações que aconteceram durante seu cargo de Delegado para Representações Pontifícias, que foi entregue a Bertone e, depois, ao Cardeal Leonardo Sandri, que era braço direito de Bertone e hoje é chefe da Congregação das Igrejas Orientais.

Viganò diz que seu relato foi “enviado aos meus superiores, e jamais retornou a mim com uma decisão verdadeira deles.” Ele diz que numa segunda carta, em 2008, levantou a questão e, de novo, não foi respondido.

Mas ele diz que ficou sabendo algum tempo depois, pelo Cardeal Giovanni Battista Re, o então chefe da Congregação dos Bispos, que sua segunda carta surtiu efeito.

“O Papa Bento XVI impôs ao Cardeal McCarrick sanções similares com as atualmente impostas a ele pelo Papa Francisco,” constata Viganò. “O Cardeal foi ordenado a deixar o seminário onde vivia, foi impedido de celebrar missas em público, de participar de encontros públicos, de dar sermões, de viajar e obrigado a viver uma vida de reza e penitência.”

Viganò diz que não sabe quando Bento XVI decidiu agir contra McCarrick, mas sugere que tenha acontecido em 2009 ou 2010. Ele culpa Bertone pelo atraso da intervenção nas ações do ex-pontífice.

O ex-núncio também alega que o Cardeal Donald Wuerl, que foi líder da arquidiocese de Washington depois da renúncia de McCarrick em 2006 por motivos de idade, foi informado das sanções aplicadas ao seu antecessor.

O porta-voz de Wuerl, Ed McFadden, constatou ao Catholic News Agency que o cardeal “não recebeu documentação ou informação da Santa Sé em relação ao comportamento do Cardeal McCarrick ou quaisquer das proibições de vida e de sacerdócio sugeridas pelo Arcebispo Viganò.”

O ex-núncio diz que levou as alegações contra McCarrick para Francisco a primeira vez em 2013, cerca de três meses depois da eleição do papa como pontífice. Ele afirma ter dito ao papa que a Congregação dos Bispos tinha um dossiê sobre o cardeal e que ele teria “corrompido gerações de padres e seminaristas.”

Em seguida, Viganò diz que Francisco tornou McCarrick “livre de constrangimentos” e aceitou que ele viajasse e desse homilias, mas não cita evidências de qualquer decisão por parte do Papa de revogar as sanções impostas anteriormente por Bento XVI.

“O Papa Francisco pediu repetidas vezes por transparência na Igreja e para que bispos e fiéis agissem com ‘parrésia’,” escreve o ex-núncio. “Os fiéis ao redor do mundo também demandam dele um comportamento exemplar. Ele deve revelar com honestidade quando exatamente ele ficou sabendo dos crimes cometidos por McCarrick, que abusou de sua autoridade com padres e seminaristas.”

Francisco aceitou a renúncia de Viganò de seu posto diplomático em abril de 2016, cerca de três meses depois do arcebispo fazer 75 anos, a idade que tradicionalmente se aposenta.

O próprio Viganò também foi acusado de acobertar casos de má-conduta sexual.

Três meses depois de sua saída de Washington, uma carta de 2014 escrita por ele pedindo a anulação de uma investigação contra supostas atitudes homossexuais por parte do agora ex-arcebispo de Mineápolis, John Nienstedt, foi tornada pública no fim do processo criminal. Viganò também pediu a destruição de uma das provas. Nienstedt renunciou ao seu cargo em 2015.

A publicação da carta do ex-núncio aconteceu enquanto Francisco estava em visita à Irlanda, horas antes da coletiva de imprensa que Francisco daria para jornalistas em seu voo de volta para Roma.

Nota de IHU On-Line: Na viagem de retorno de Dublin, o Papa Francisco se referiu ao testemunho de Viganò, afirmando:

"Li na manhã de hoje esse comunicado de Viganò. Digo sinceramente isto: leiam-no atentamente e tirem suas conclusões pessoais. Não direi nenhuma palavra sobre isto. Creio que o documento fala por si mesmo. Vocês têm a capacidade jornalística suficiente, com sua maturidade profissional, para tirar suas conclusões".

A íntegra da entrevista do Papa Francisco pode ser vista, em italiano, aqui.

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