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18 Janeiro 2019

"Mais do que o surgimento de um acordo entre os nacionalistas, os próximos meses na Europa parecem prometer a degeneração do confronto político entre blocos ocupados a se deslegitimar e se demonizar mutuamente, ceifando na base as públicas instituições. A história comunica que, em geral, à violência política generalizada se seguem regimes autoritários", escreve Lucio Caracciolo, diretor da Revista Limes, em artigo publicado por la Repubblica, 15-01-2019. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o artigo. 

O assassinato do prefeito de Gdansk, Pawel Adamowicz, esfaqueado durante um evento público beneficente por um jovem aparentemente insano, demonstra que o confronto político na Polônia excedeu a barreira de contenção. Independente das razões ocasionais - o culpado de vinte e sete anos, recém saído da prisão, parece que queria se vingar por ter sido, na opinião dele, injustamente preso - a morte violenta de Adamowicz na cidade simbólica da Solidarnosc evoca a virulência da contraposição entre as frentes nacionalista-reacionário ao governo, do qual Jaroslaw Kaczynski é ícone e inspirador, e a oposição liberal. Adamowicz era de fato considerado um dos mais convictos expoentes da abertura aos migrantes, bem como da tolerância em relação aos homossexuais e às minorias, além de ser um convicto europeísta.

Não é certamente um episódio isolado, que esperamos continue a ser, que poderá definir o clima político vigente na Polônia. Além disso, todas as forças políticas e o governo, começando pelo primeiro-ministro Mateusz Morawiecki, imediatamente condenaram o ataque. No entanto, o assassinato de Adamowicz nos convida a refletir sobre o estado de um grande país europeu que está trilhando uma espiral nacionalista. E isso nos diz respeito diretamente. Nunca antes como agora a Polônia e a Itália estiveram tão próximas, ambas assumindo uma plataforma islamofóbica (por trás da qual muitas vezes se escondem reflexos antissemitas). A ponto de levar os líderes da Polônia, Itália e Hungria a delinear um eixo de nacionalistas, quase uma "tríplice aliança" antimigrantes, destinada a salvar a Europa daqueles que gostariam de "descristianizá-la".

Seria ingênuo desclassificar esses acordos como puras manobras pré-eleitorais, em vista do voto europeu de maio. Quando o debate democrático ganha ares de choque de civilizações, tudo se torna possível.

Inclusive o descarrilamento violento, ou pelo menos a excitação de alguma mente doentia, demasiada sensível à retórica da demonização daqueles que pensam de forma diferente.

O paradoxo do alinhamento instrumental entre a Itália e a Polônia - ampliado pela Hungria e, no amanhã, talvez por outros países ideologicamente sintonizados - é que pressupõe o impossível: a internacional dos nacionalismos. Enquanto se trata de gritar contra a suposta "invasão" africana e muçulmana da Europa, de erigir barreiras retóricas ou físicas contra o estrangeiro, o esquema funciona. Mas ao tentar produzir uma efetiva estratégia geopolítica, o projeto revela-se vazio. Nem por isso deve ser desconsiderado, muito pelo contrário. Em concreto: a Itália de Salvini concede-se o luxo da russofilia, a Polônia de Kaczynski expressa de forma extrema a russofobia polonesa. No entanto, ambos os países fazem parte do informal império norte-americano, que continua a considerar a Rússia um arqui-inimigo por definição, independentemente do regime político ou das tendências de quem senta no trono do Kremlin.

Mais do que o surgimento de um acordo entre os nacionalistas, os próximos meses na Europa parecem prometer a degeneração do confronto político entre blocos ocupados a se deslegitimar e se demonizar mutuamente, ceifando na base as públicas instituições. A história comunica que, em geral, à violência política generalizada se seguem regimes autoritários.

Cenários que até poucos anos atrás pareciam impensáveis obscurecem o horizonte europeu, justamente quando se assoma no horizonte o risco de uma nova recessão. O espaço da política está cada vez mais reduzido e deslegitimado. No clima do cada um por si e ninguém por todos, é impossível conceber um futuro de integração pacífica, como gostaria o europeísmo clássico. Aliás, é mais provável o contrário. Para o qual estamos totalmente despreparados.

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