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Conferência reflete sobre uma cura católica para a 'doença' do populismo

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14 Janeiro 2019

Embora o populismo pareça ser a onda do futuro, principalmente com a possibilidade de criação de um "eixo Roma/Varsóvia" pelo poderoso ministro das relações exteriores da Itália, numa linha anti-imigração, uma conferência que aconteceu em Roma nesta quinta-feira nos lembra de que o populismo também tem um passado.

"O populismo é uma doença antiga. Até os cristãos enfrentaram sua força", disse o padre Rocco D'ambrosio, sacerdote diocesano e professor de filosofia política da Pontifícia Universidade Gregoriana, numa entrevista para o Crux no dia 10 de janeiro.

A reportagem é de Claire Giangravè, publicada por Crux, 12-01-2019. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

"Os populistas usam as pessoas, fazem uma referência genérica ao 'povo', mas na verdade querem destacar sua própria política, sua própria visão", afirmou.

Numa conferência intitulada "Poder e populismos", juntamente com Vincenzo Buonomo, decano da universidade, Rocco D'Ambrosio participou de um ciclo de palestras em celebração ao 70º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

No final de dezembro, representantes italianos da esquerda manifestaram-se contra a criação de uma escola para futuros líderes conservadores em uma cidadezinha a menos de duas horas de Roma. Quem está por trás do projeto é Steve Bannon, o renomado marionetista populista e arquiteto da ascensão ao poder do presidente Donald Trump, que pretende levar sua influência à Europa em partes por meio dos conservadores católicos.

O local designado para a escola é o Mosteiro de Trisulti, patrimônio do Instituto Dignitatis Humanae, uma organização que tem fortes laços com católicos conservadores e com pessoas que criticam o Papa Francisco.

"O objetivo da Academia do Ocidente judaico-cristão é promover as fundações religiosas nas nossas sociedades", disse o escritor conservador Benjamin Harnwell, fundador e presidente do Conselho de Curadores da fundação, durante uma aparição pública na região central da Itália no dia 29 de dezembro.

Em entrevista ao jornal italiano Il Corriere della Sera, Bannon elogiou a atual coalizão política italiana - uma quimera singular de populistas de esquerda e de direita - e propôs que outras partes da Europa a utilizassem como modelo.

Mas a introdução das ideias políticas de Bannon nos contextos europeu e principalmente católico preocupou os acadêmicos que falaram na conferência.

Os líderes populistas atuais, ou "os novos Césares", disse D'Ambrosio, "são imaturos, corruptos, têm instituições monolíticas nas costas e estão cansados das medidas de controle".

E apesar de geralmente "não tolerarem relações de poder genuínas e autênticas", acrescentou, "os populistas estão ansiosos para replicar e expandir seu modelo em todo lado”.

Isso inclui o lado católico, mencionou, em que clero e leigos marginalizados com as políticas e o estilo de liderança de Francisco aderiram aos ideais populistas de reversão a uma visão medieval glorificada de cidadania e identidade.

"Acho que é um déficit cultural cristão", disse D'ambrosio a respeito da adesão católica a políticas populistas. Para ele, os Estados Unidos são o ponto de partida do que define como "o grande casamento entre a direita política e católica”.

De acordo com o pesquisador e autor do livro “Will Pope Francis Pull it Off?” ("Francisco vai conseguir?"), a insistência do Papa na questão dos pobres muitas vezes é incompreendida nos Estados Unidos, levando a uma discordância geral de sua visão.

"Pense num jovem de 20 ou 30 anos nos Estados Unidos. Ele cresceu ouvindo da maioria dos padres e bispos que ser cristão significa lutar por princípios como a bioética, a moralidade sexual e a moralidade familiar - que são importantes, sem dúvida -, mas que deixavam de lado todos os outros, como paz, justiça, comprometimento com os imigrantes, solidariedade, combate à pobreza e à corrupção, etc", explicou.

Durante a tradução do livro para o público estadunidense, Rocco D'Ambrosio percebeu que "o Papa é visto como um estranho quando fala sobre certos tópicos, porque diz coisas que não são consideradas cristãs por esta parcela da sociedade", disse.

O problema pode ser particularmente evidente nos Estados Unidos, observou, mas os conservadores em outros países não estão imunes a essa desconexão em relação a Francisco. Segundo ele, muitos católicos "aceitam uma parte da doutrina cristã, excluem a outra e, na prática, ficam associados aos que têm uma visão populista da política".

Mas se o populismo é o sintoma de uma doença, a doutrina católica e a espiritualidade podem levar a cura, segundo D'Ambrosio.

Enquanto os populistas pedem um retorno aos primórdios, em que tudo pode ser corrigido, a Igreja Católica "pode levar à redescoberta dos fundamentos antropológicos e éticos" de uma sociedade cada vez mais doente, comentou.

Em uma entrevista ao jornal alemão Die Zeit, em 2017, Francisco disse que "o populismo é mal e acaba mal, como já presenciamos no século passado”. A mensagem ecoou na fala dos palestrantes da conferência, que, ao mesmo tempo, pediram que as pessoas não perdessem a esperança.

"Se o populismo é uma perversão, precisamos recuperar a humanidade", disse D'Ambrosio ao Crux. "Não podemos nos desesperar. A história nos ensina que, quando há formas de perversão da política, também se geram, silenciosamente, formas de resistência a esta perversão."

Os Estados Unidos representam acolhida, integração e inclusão, observou, e é difícil pensar que o espírito que o fez um grande país foi uma tendência que perdurou por apenas 250 anos.

"Tenho convicção de que o DNA dos EUA tem acolhimento, integração e multiculturalismo como características e que esse populismo é uma doença grave, de muros e fechamento", acrescentou D'Ambrosio.

Ele lembrou que, na Itália de 1926, logo após uma guerra mundial e durante a ascensão ao poder do ditador fascista Benito Mussolini - reforçado pelos textos populistas do escritor francês Charles-Marie Gustave Le Bon -, o sacerdote e político Luigi Sturzo pediu que os compatriotas fossem a semente que cresce na neve.

"Tomara que o DNA tenha força para vencer a doença, pois ela não é crônica, é temporária", afirmou. "Na neve, a semente."

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