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A condenação ao cardeal George Pell, condena uma Igreja autoritária e encobridora

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16 Dezembro 2018

O cardeal George Pell se tornou o clérigo de mais alto cargo da Igreja condenado por abusos sexuais a menores. Porém que tenha sido o homem amplamente considerado como o “número três” do Vaticano, ele que tinha sido declarado culpado por pederastia é só uma parte da notícia que transcendeu nesta quarta, quando um jurado de Melbourne sentenciou de forma unânime contra o superministro de finanças da Santa Sé.

O artigo é de Cameron Doody, jornalista, publicado por Religión Digital, 14-12-2018. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

A condenação contra Pell, ainda como Prefeito da Secretaria de Economia do Vaticano – também representa uma condenação da “ortodoxia agressiva”, em voga nos pontificados de João Paulo II e Bento XVI, e que tem sido superada pela “Igreja da Misericórdia”, do papa Francisco. Não é somente isso, mas sim que a sentença é emblema de um renovado esforço civil para limpar a Igreja do flagelo da pedofilia onde a hierarquia não pode ou não quis limpar a si mesma.

O cardeal Pell – arcebispo de Melbourne entre 1996 e 2001, e de Sidney entre 2001 e 2004 – se converteu no prelado australiano de mais alto calibre na Igreja universal quando o papa Francisco o nomeou à frente do ministério das finanças da Santa Sé, em fevereiro de 2014. Dezoito meses depois, não obstante, o purpurado traiu a confiança que o pontífice lhe havia outorgado, quando tentou, com vários outros cardeais mais, sabotar os processos democráticos do Sínodo da Família, por uma acusação de que dar comunhão aos fiéis divorciados e casados novamente seria um “cavalo de Tróia” pelo qual a agenda “modernista” infiltrar-se-ia na Igreja. O público australiano já havia sofrido durante muitos anos com sua arrogância, incapacidade de dialogar e suas intrusões na política, mas o episódio do Sínodo foi a primeira amostra de sua soberba e arrogância que tiveram os fiéis de todo o mundo.

O cardeal tampouco fez amigos na Secretaria de Economia na sua tentativa de limpar as finanças da Santa Sé, tal e como ficou evidenciado quando saia para a Austrália se defender no ano passado, seus colegas denunciaram que suas “maneiras bruscas” e seu complexo de “superioridade cultural” se converteram em um “grande obstáculo” para as reformas do papa Francisco. Sua falta de progresso e suas formas “custosas”, “ineficazes” e “torpes” na hora de introduzir maior transparência na economia da Santa Sé acabaram custando-lhe a confiança do pontífice, chegando ao ponto que Bergoglio decidiu prescindir dele no seu gabinete, o conhecido “C9”, no último mês de outubro: ou seja, antes do veredito dessa semana do tribunal de Melbourne.

Enquanto a matéria de sua condenação nesta quarta-feira, cabe recordar que Pell já havia sido acusado de pedofilia em 2002. Uma denúncia que acabou com sua absolvição por um tribunal interno da Igreja, embora o investigador independente encarregado com o caso pela Arquidiocese de Melbourne descobriu que a suposta vítima “falava honestamente de lembranças reais”.

O que aconteceu então nesses 16 anos para que acusações desse tipo contra Pell cobrassem verossimilitude suficiente para que a polícia, e não somente a Igreja, se encarregasse de investiga-la? Que ao menos uma parte da justiça australiana já não se deixa intimidar por uma Igreja que há pouco tempo relativamente gozava de grande prestígio no país, ao menos entre os cidadãos de origem irlandesa, em grande parte católicos, nem tampouco pelo homem que a liderava durante muitos anos.

O ponto de inflexão foi a Comissão Real Antipedofilia levada a cabo entre 2013 e 2017, que descobriu que em alguns lugares do país até o 15% do clero ficou involucrado em abuso de menores entre 1980 e 2015. Cifras que se tornaram ainda mais assustadora dado os encobrimentos desses crimes, de grande parte dos bispos de então, entre eles o cardeal Pell, que foi duramente criticado durante a investigação por suas manobras defensivas e falta de empatia com as vítimas.

Que o sistema judicial ainda tem medo do cardeal Pell – e que o religioso ainda goza de privilégios que não se outorgam a nenhum outro cidadão – ficou evidente nesta quinta-feira em um pedido de vistas do tribunal de Melbourne que julgou e que julgará outra vez pelo mesmo crime de pedofilia no próximo fevereiro. A acusação, a defesa e o juiz que instruiu o caso concordaram em entrar com processo contra todos os jornalistas que publicaram a decisão nesta semana contra o cardeal, contra a ordem de repressão que ainda rege o procedimento. Mas novamente periódicos de Sidney e Melbourne dedicaram suas manchetes de quinta ao veredito – embora sem mencionar o nome do prelado – indica que algo está mudando. Que Pell e a Igreja autoritária que representa, já vão para a irrelevância, e que o público reivindica com cada vez mais urgência um catolicismo diferente.

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