Cardeal Ezzati: ''Pelo bem do povo de Deus, Dom Juan Barros deveria renunciar ao episcopado de Osorno''

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21 Abril 2018

Desde quinta-feira, no Chile, a imprensa fala de modo abundante e insistente sobre as breves mas lapidares declarações do arcebispo de Santiago, o cardeal Ricardo Ezzati, que – com referência ao caso do bispo de Osorno, Dom Juan Barros, acusado por várias pessoas de ter ocultado durante anos os abusos sexuais do padre Fernando Karadima, seu mentor e guia espiritual – disse: “Pelo bem do Povo de Deus, Dom Juan Barros deveria renunciar ao episcopado de Osorno”.

A reportagem é publicada por Il Sismografo, 20-04-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

A esse respeito, o purpurado salesiano, à frente da arquidiocese em regime de prorrogação após sua renúncia em 2017 (por razões de idade), suspeito de estar entre os responsáveis que não fornecem ao pontífice informações “verdadeiras e equilibradas” no caso da viagem ao Chile, acrescentou: “Sobre essa questão da renúncia de Barros, não há dúvida alguma”.

O cardeal Ezzati, de acordo com a imprensa local e inúmeras agências internacionais, observou: “Eu acho que é algo muito grave o fato de ter enganado o Santo Padre, e eu penso como todo mundo, desde as profundezas das nossas consciências, de que aqueles que se tornaram culpados de falta tão grave deveriam reconhecer o que fizeram, arrepender-se e reparar seu erro, se verdadeiramente forem culpados de tais delitos”.

Depois, o cardeal Ezzati confessou que não sabia nada sobre quem poderiam ser os culpados de tudo isso, mas, com firmeza, quis esclarecer: “Certamente não são membros da Conferência Episcopal Chilena”.

Por fim, reconhecendo que a carta do papa aos bispos, publicada no dia 8 de abril passado, criou para a Igreja local um “cenário muito doloroso”, o arcebispo voltou a condenar firmemente todos os tipos de abuso, sexuais e de poder, duas questões que abalam o episcopado chileno há muitos anos, em particular após a descoberta do caso Karadima.

Os bispos chilenos deverão se encontrar com as autoridades vaticanas e também com o Papa Francisco entre os dias 14 e 17 de maio.

Nessa sexta-feira, com uma breve declaração, a diocese de Osorno confirmou que Dom Barros “tem problemas de saúde”. Dias atrás, a imprensa da cidade havia enfatizado a ausência do bispo em alguns compromissos pastorais.

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