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Chile. Porta-voz do episcopado tenta redimensionar a missão do enviado papal, Dom Scicluna

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22 Fevereiro 2018

Nessa terça-feira, 20, em Santiago do Chile, o porta-voz do episcopado, o diácono Jaime Coiro, respondeu às perguntas dos inúmeros jornalistas presentes na coletiva de imprensa, na qual Dom Charles Scicluna havia lido uma breve declaração sobre sua atual missão de enviado do papa para o caso “Karadima-Barros”.

A reportagem é de Luis Badilla e Francesco Gagliano, publicada por Il Sismografo, 21-02-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Muitos – chilenos ou não – observaram que Coiro repetiu várias vezes, com determinação e firmeza, que o arcebispo de La Valetta “não está aqui para estabelecer a verdade e fazer justiça em todos os casos de abuso sexual na Igreja do Chile”. Depois, acrescentou o porta-voz, “o caso sobre o qual ele recebeu um encargo diz respeito à situação de Dom Barros”.

Esses conceitos foram ilustrados de diversos modos e, como dito, várias vezes por Jaime Coiro. No entanto, é oportuno esclarecer alguns aspectos da missão de Dom Scicluna, que, a julgar pelas suas declarações, o porta-voz Coiro quis ocultar.

Dom Scicluna não está no Chile por iniciativa pessoal ou para substituir os assistentes sociais ou os psicoterapeutas locais. Dom Scicluna está no Chile por vontade do Santo Padre Francisco, que anunciou, com um comunicado da Santa Sé, no dia da nomeação do prelado, 31 de janeiro, o seguinte:

“Após algumas informações recentemente recebidas sobre o caso de Sua Eminência Dom Juan de la Cruz Barros Madrid, bispo de Osorno (Chile), o Santo Padre dispôs que Sua Eminência Dom Charles J. Scicluna, arcebispo de Malta e presidente do Colégio para o exame de recursos (em matéria de delicta graviora) na Sessão Ordinária da Congregação para a Doutrina da Fé, se dirija a Santiago do Chile para ouvir aqueles que expressaram a vontade de submeter elementos em sua posse.”

Jaime Coiro, nessa terça-feira, omitiu duas passagens desse comunicado: a primeira, onde se lê que Dom Scicluna é “presidente do Colégio para o exame de recursos (em matéria de delicta graviora) para a Sessão Ordinária da Congregação para a Doutrina da Fé”. Portanto, o arcebispo é, por assim dizer, um oficial judiciário da Sé Apostólica.

A segunda é que o papa pediu que o arcebispo se dirigisse “a Santiago do Chile para ouvir aqueles que expressaram a vontade de submeter elementos em sua posse” (sobre o caso do bispo Juan Barros, acusado há vários anos de ter encoberto os abusos sexuais de Fernando Karadima)

Dom Scicluna, obviamente, não decide nada, e sua tarefa diz respeito ao caso Barros – e isso é evidente no comunicado –, e, portanto, não se entende a insistência quase obstinada do porta-voz, Coiro, que, em certo momento, esclareceu inequivocamente sua intenção: “Este não é um tribunal, nem sequer um auditório. É uma sessão, um encontro, para escutar. O papa pediu que Dom Scicluna se encontre com as pessoas que têm interesse de falar com ele”.

Jaime Coiro ou tem as ideias muito claras sobre essa delicadíssima história que dilacera não só a Igreja, mas também o país, mas se trata sempre de suas ideias pessoais, ou não entende bem o que está acontecendo.

O porta-voz deveria saber que o papa, após sua visita ao Chile, encontrou-se em uma situação muito difícil e delicada por causa do caso ligado a Barros. Ele mesmo reconheceu e explicou isso na coletiva de imprensa no avião da volta, no dia 22 de janeiro passado. O papa reconheceu alguns de seus erros de linguagem e pediu desculpas. Para ele, esclarecer esse caso chileno é uma questão fundamental, prioritária e urgente. Ele e os órgãos competentes, mais cedo ou mais tarde, terão que chegar a uma conclusão e emitir um veredito.

A missão de Dom Scicluna, portanto, não é um passeio. As vítimas já foram ouvidas no passado, já tiveram a oportunidade de entregar seus testemunhos de forma oficial. A tarefa de Scicluna é ouvir tudo e, sobretudo, os novos elementos até hoje desconhecidos ou não esclarecidos – isso é indubitável –, mas para poder, em última instância, ter um relatório definitivo e completo que possa, se necessário, eventualmente, iniciar um processo judiciário e remover o véu de mentiras desse caso torpe, que, há muito tempo, está envenenando a Igreja chilena e não só.

Talvez, no Chile, seria a hora de que mais homens da Igreja olhassem na cara da verdade e deixassem de acomodar os fatos às próprias escolhas e interesses.

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