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Investigador vaticano encontra-se com vítima de abusos chilena em Nova York

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19 Fevereiro 2018

Juan Carlos Cruz, que acusou um bispo chileno de testemunhar e encobrir abusos sexuais que ele sofreu quando menor, reuniu-se em Nova York nesse sábado, 17 de fevereiro, com o arcebispo Charles Scicluna, um representante do Papa Francisco. “Pela primeira vez, eu senti que alguém estava ouvindo”, disse Cruz, depois de sair do encontro de três horas.

A reportagem é de Peter Feuerherd, publicada por National Catholic Reporter, 17-02-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

No dia 30 de janeiro, o Vaticano anunciou que Scicluna, um arcebispo maltês, coletaria testemunhos sobre o Dom Juan de la Cruz Barros Madrid, de Osorno, Chile. Barros foi acusado por Cruz, que agora reside na região da Filadélfia, e outros dois homens de testemunhar o Pe. Fernando Karadima abusá-los sexualmente quando eram menores de idade.

Scicluna viajará para o Chile para continuar a investigação. Karadima, agora com 87 anos, era um líder carismático da Igreja no Chile. Um tribunal chileno recusou-se a se pronunciar sobre o caso, por causa de uma prescrição, e um juiz enfatizou que não faltavam evidências sobre o caso.

Apesar da acusação, Barros foi nomeado bispo de Osorno por Francisco em 2015. A nomeação causou indignação entre muitos católicos chilenos e foi uma fonte de discórdia, incluindo manifestações públicas durante a visita do papa ao país em janeiro.

O papa disse que nunca ouviu nenhuma evidência contra Barros, mesmo que a Associated Press tenha reproduzido cópias de uma carta enviada ao pontífice detalhando as acusações.

Cruz disse que Scicluna, o principal solucionador de problemas do Vaticano sobre casos de abuso sexual, chorou ao ouvir seu relato.

“Ele ficou comovido com o que eu disse”, afirmou Cruz. O comportamento de Scicluna, disse Cruz, foi de “abertura e transparência”, uma resposta muito diferente da que ele disse que os sobreviventes receberam das autoridades da Igreja chilena.

Barros e outras lideranças da Igreja chilena, incluindo os bispos Andrés Arteaga, auxiliar em Santiago, Tomislav Koljatic, de Linares, e Horacio Valenzuela, de Talca, negaram que soubessem sobre o abuso antes que as acusações se tornassem públicas. Barros e Valenzuela negaram as acusações mais recentemente em uma entrevista com o site Crux, em uma reportagem publicada em 17 de janeiro.

Embora satisfeito com o encontro, no entanto, Cruz advertiu que os sobreviventes dos abusos sexuais da Igreja não podem ter certeza da justiça. “Eu não sei qual será o resultado”, disse ele sobre o encontro, realizado na reitoria da Igreja Holy Name no Upper West Side de Manhattan.

Ele disse que seu caso recebeu uma forte atenção midiática, um ponto reforçado pela presença de repórteres da Reuters, Associated Press, CNN e da televisão chilena que esperavam pela saída de Cruz. Scicluna não se dirigiu à mídia.

“Milhares de casos no mundo precisam da mesma atenção que este”, disse ele durante a coletiva de imprensa, que ele realizou em inglês e espanhol.

“Não basta dizer que você se desculpa. É preciso haver uma política de que cada sobrevivente do mundo seja ouvido. Todos devem receber o tratamento que eu recebi hoje”, afirmou.

Cruz disse que o encontro durou tanto tempo porque as discussões incluíram não apenas o caso Barros, mas também a resposta da hierarquia chilena a outros casos de abuso sexual.

“Estou ciente de que o papa está levando isso a sério”, disse ele, acrescentando: “Eu tive muita esperança hoje”.

Nesse sábado, enquanto Scicluna se encontrava com Cruz, o Vaticano anunciou que estava reconstituindo a Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores, cujo mandato havia caducado em dezembro.

Cruz é um dos vários homens chilenos que se manifestaram publicamente em 2010 com acusações contra Karadima, um clérigo altamente influente do Chile, contando com bispos e sacerdotes entre seus discípulos, incluindo Barros.

A polêmica reiniciou em janeiro de 2015, quando o Vaticano anunciou que Barros, que era o bispo que servia ao governo militar chileno, se tornaria bispo de Osorno, uma pequena diocese no sul do Chile. Os leigos e o clero se opuseram fortemente à nomeação, por causa da associação de Barros com Karadima e das acusações de que ele e outros do círculo de Karadima sabiam sobre os abusos, mas não fizeram nada a respeito.

A Associated Press informou no início deste ano que a nomeação de Barros também recebeu a oposição da maioria da hierarquia católica do Chile, mas o Papa Francisco seguiu em frente com a nomeação, alegando que não havia visto nenhuma evidência contra Barros.

Barros e os outros negaram firmemente que soubessem algo sobre o abuso antes de 2010.

A polêmica obscureceu a viagem de Francisco ao Chile em janeiro, durante a qual ele defendeu Barros fortemente, chegando a dizer em duas ocasiões que as acusações contra Barros eram “calúnias”.

Cruz disse, então, que se sentiu esbofeteado quando ouviu essas palavras. “Eu fiquei chateado”, disse, “e, ao mesmo tempo, não podia acreditar que alguém tão alto como o próprio papa podia mentir sobre isso.”

A reportagem da Associated Press revelou que uma carta escrita por Cruz, detalhando como e quando Barros e outros testemunharam que Karadima beijou e acariciou a ele e a outros, foi entregue ao Papa Francisco em abril de 2015.

Cruz entregou a carta a membros da Pontifícia Comissão para a Proteção dos Menores, e eles, por sua vez, encontraram-se com o principal assessor de Francisco sobre as questões de abuso, o cardeal de Boston, Sean O’Malley, pedindo-lhe que desse a carta a Francisco.

“Quando lhe demos [a O’Malley] a carta para ser entregue o papa, ele nos assegurou que iria dá-la ao papa e falar sobre as preocupações”, disse Marie Collins, membro da comissão, à Associated Press. “E, em uma data posterior, ele nos assegurou que isso tinha sido feito.”

Scicluna, 58 anos, tornou-se o principal solucionador de problemas do Vaticano sobre casos de abuso de alto nível. De 2002 a 2012, Scicluna foi “promotor de justiça” da Congregação para a Doutrina da Fé do Vaticano, responsável por processar casos de abuso sexual do clero. Ele é amplamente visto como o arquiteto da abordagem mais agressiva da crise dos abusos do clero que emergiu depois de 2001.

Pouco depois de seu ex-chefe na congregação doutrinal, o cardeal Joseph Ratzinger, tornar-se o Papa Bento XVI, em 2005, Scicluna foi enviado para investigar denúncias sobre os abusos cometidos pelo Pe. Marcial Maciel Degollado, fundador dos Legionários de Cristo.

As denúncias contra Maciel se acumulavam há décadas, mas, como chefe de clérigos ricos e bem conectados como os Legionários, as acusações não chegaram a lugar algum. Vários meses depois que Scicluna começou a investigação, Bento ordenou que Maciel se retirasse a “uma vida reservada de oração e penitência, renunciando a qualquer ministério público”.

Em abril de 2014, depois que Scicluna deixou o Vaticano e se tornou arcebispo em Malta, Francisco o despachou para a Escócia para coletar testemunhos em um caso contra o cardeal Keith O’Brien, o ex-arcebispo de St. Andrews e Edimburgo, que renunciou em 2013 após ter admitido sua má conduta sexual.

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