• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Clima tenso em Myanmar com a chegada do papa ''defensor dos muçulmanos''

Mais Lidos

  • As tensões surgiram pela primeira vez na véspera do conclave: o decano não mencionou Francisco na homilia e parabenizou Parolin no final

    LER MAIS
  • Como o Papa Francisco exerce forte influência sobre o conclave de 2025

    LER MAIS
  • O professor e ensaísta analisa como Donald Trump se transformou em um showman global da antipolítica extremista de direita

    “Toda política hoje é mesopolítica: uma política de meios e de mediações”. Entrevista especial com Rodrigo Petronio

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 3º domingo da Páscoa - Ano C - O Ressuscitado encoraja para a missão

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

27 Novembro 2017

Não é uma viagem fácil para o Papa Francisco esta que começa na segunda-feira em Myanmar, para continuar depois em Bangladesh. O papa, que vai se encontrar com o presidente da Birmânia, Htin Kyaw, e a sua primeira-ministra de fato, Aung San Suu Kyi, também prevê um encontro, no dia 30 de novembro, com o general Min Aung Hlaing, o homem forte do país e o mais poderoso representante do Exército.

A reportagem é de Emanuele Giordana, publicada por Il Manifesto, 26-11-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Grande parte disso vai girar em torno da questão dos Rohingya, em um clima que corre o risco de ser tenso, embora Joseph Kung Za Hmung, leigo católico, fundador de uma ONG e do serviço católico de comunicação Gloria TV, disse à agência vaticana Fides que “as pessoas esperam Francisco com grande alegria e benevolência. Fiéis de todas as religiões gostam dele e o respeitam, especialmente os budistas. Não vimos até agora sinais negativos daqueles grupos extremistas que poderiam convocar manifestações, mas registramos palavras hostis nas mídias sociais, onde alguns acusam o papa de ter tomado o lado dos muçulmanos rohingya”.

Os sinais existem e, infelizmente, não apenas nas mídias sociais. No domingo passado, milhares de pessoas, incluindo monges budistas – conta a revista local Irrawaddy – manifestaram em homenagem ao Tatmadaw Admirer Group.

Tatmadaw é o Exército birmanês e – como observa o jornal – nunca, como desta vez, pessoas comuns e monges budistas se reuniram em torno daqueles que varreram os Rohingya do Estado oriental de Rakhine. O mais famoso monge ultranacionalista, Ashin Wirathu, não foi às celebrações (o Conselho Nacional do Sangha, que regula as relações entre o clero budista e o Estado, proibiu-lhe os discursos públicos), mas enviou uma mensagem para elogiar o Exército e as forças de segurança que “protegem” o Norte Rakhine, condenando a comunidade internacional por tê-lo censurado. O seu grupo, Ma Ba Tha, está oficialmente dissolvido, mas ressurgiu com outros nomes, como Buddha Dhamma Parahita Foundation.

Ottama, um monge muito conhecido e citado em uma reportagem da Associated Press, disse ao entrevistador que não entende por que o papa “vem para o meio de um conflito”, senão para favorecer os “bengaleses”, como são chamados os Rohingya no Myanmar, um termo proibido no país das mil pagodas.

Tão proibido que até mesmo o cardeal Charles Bo, à frente da frágil comunidade católica birmanesa (700 mil de um total de 51 milhões), pediu que Francisco evite essa palavra. Palavra, aliás, usada repetidamente por um papa que chamou os Rohingya de “irmãos”.

O pontífice se encontrará também com expoentes do Sangha e em um momento delicadíssimo. O Ministério dos Assuntos Religiosos e da Cultura acaba de apresentar ao Parlamento um projeto de lei contra os “discurso de ódio”, que pune indivíduos ou grupos que se façam promotores deles. Uma medida do governo que os ultranacionalistas religiosos como Wirathu olham com suspeita e que frearia uma lei, feita ad hoc durante a ditadura, que protege o budismo birmanês em chave nacionalista: a Protection of Race and Religion Law, aprovada em 2015, rotulada por muitos como discriminatória para com mulheres e muçulmanos.

A recente lua de mel entre monges e militares teria começado justamente com o primeiro êxodo forçado recente dos Rohingya em 2012. Desde então, os episódios de violência, intimidação e ódio começaram a se tornar comuns e protegidos, contradizendo uma tradição que via nos monges birmaneses uma força predominantemente progressista.

Se ela provavelmente ainda o for, também é verdade que as coisas mudaram muito, e que o “namoro” com os militares também corresponde, para muitos, a uma espécie de divórcio com a Liga pela Democracia de Suu Kyi.

Leia mais:

  • Yangon: prontos para acolher o papa
  • Se ele se mostrar profético, coloca os cristãos em risco; se guardar silêncio, perde credibilidade"
  • "A Igreja da Birmânia sempre teve a consciência da necessidade de testemunhar o encontro"
  • Francisco acrescenta reuniões com o líder militar de Mianmar e com Rohingya à agenda da próxima viagem
  • O Papa em Mianmar, as três recomendações do Cardeal Bo
  • Papa Francisco não deveria arriscar ir a Mianmar
  • Bangladesh. O maior campo de refugiados do mundo. Oitocentos mil Rohingyas
  • Famintos e amontoados: crise dos refugiados de Myanmar supera capacidade de ajuda humanitária
  • Inferno em Tula Toli: os relatos de estupros e assassinatos de homens e bebês rohingya em Mianmar
  • Desastre em Myanmar é mais um caso de mudança climática civilizacional
  • Monge budista entoa sermões de ódio contra minoria islâmica de Mianmar
  • Quem são os rohingyas, povo muçulmano que a ONU diz ser alvo de limpeza étnica
  • Cerca de 300 mil Rohingyas fugiram para o Bangladesh
  • Muhammad Yunus: "Para minha amiga Aung San Suu Kyi digo: volte a ser humana e pare a perseguição aos Rohingyas"
  • A crise dos rohingya é prioridade na agenda de Francisco
  • Confrontos entre budistas e muçulmanos ameaçam estabilidade do sudeste asiático
  • ONU: "A Birmania parece aplicar limpeza étnica contra os Rohingyas"
  • Rakhine, o Governo rejeita o cessar-fogo oferecido pelos militantes Rohingyas
  • O Dalai Lama pede à Birmânia uma solução para a crise dos rohingyas
  • Rohingyas. Forte preocupação das Nações Unidas. Teme-se a limpeza étnica
  • Crise do povo rohingya: Myanmar bloqueia ajuda humanitária da ONU a civis
  • Malala alfineta San Suu Kyi: ''Condene as violências contra os Rohingya''
  • Apelo pelo acolhimento dos rohingyas. O direito de salvar suas vidas
  • O Secretário-Geral solicita intervenções para evitar uma catástrofe humanitária. ONU apela em defesa dos Rohingya
  • Bangladesh: recuperados os corpos de 26 Rohingya em fuga do inferno de Myanmar
  • As sugestões feitas ao Papa para que evite o uso da palavra "Rohingya"
  • Rakhine, os católicos temem tensões pelas palavras do Papa sobre os Rohingyas
  • Papa Francisco pede que direitos de minoria rohingya sejam respeitados em Mianmar
  • Rohingyas: o povo muçulmano que o mundo esqueceu
  • Francisco: tratamento birmanês à minoria Rohingya é uma forma de “guerra”
  • Operação Ásia para o Papa Francisco. Viagem para Mianmar, o objetivo é a China
  • O Papa em Myanmar. O rosto violento do budismo
  • Birmânia. O covarde silêncio de Suu Kyi diante de um autêntico genocídio
  • Mais 37 mil fogem em 24h; ONU alerta para 'limpeza étnica' em Mianmar

Notícias relacionadas

  • Papa abre a Porta Santa: “Bangui é a capital espiritual do mundo”

    LER MAIS
  • A luta de Bergoglio contra a economia que mata e suas tensões na Argentina. Entrevista especial com Eduardo de la Serna

    LER MAIS
  • "Esta economia mata. Precisamos e queremos uma mudança de estruturas", afirma o Papa Francisco

    LER MAIS
  • Discurso do Papa Francisco sobre gênero nas escolas é considerado ambíguo, desatualizado

    O discurso do Papa Francisco de que as escolas estão ensinando as crianças que elas podem escolher o seu sexo – o que seria um[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados