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Reconhecer a obra de Deus: o discernimento em um livro do jesuíta Pietro Schiavone

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25 Julho 2018

“O exame dos pensamentos consiste precisamente em entrever os sinais de afinidade com os espíritos. Por meio dele, pode-se verificar a própria adesão fundamental ao Senhor, o firme desejo de ‘ordenar a própria vida sem tomar decisões com base em algum afeto desordenado’ e, portanto, discernir a que forma de perfeição cristã se é chamado.”

A opinião é do jesuíta belga Jacques Servais, professor da Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma e presidente da Associação Lubac-Balthasar-Speyr, em artigo publicado por L’Osservatore Romano, 24-07-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

“Não deem crédito a todos os que se dizem inspirados; antes, examinem os espíritos, para saber se verdadeiramente vêm de Deus” (1João 4, 1). Nem todo espírito provém de Deus, adverte São João. Quando a pessoa se encaminha ao coração da revelação divina, não raramente ela se descobre agitada e provada por vários espíritos. Por isso, é necessário identificar a origem dos espíritos que nos movem.

Como ensina uma longa tradição que remonta ao Antigo Testamento, há basicamente dois espíritos: o espírito de Deus e o espírito da serpente (cf. Gênesis 3), o espírito de Cristo e o espírito do anticristo, o espírito do “humilde serviço” por um lado, o espírito de “honra do mundo” e o “imenso orgulho”, por outro.

Dois espíritos que marcam dois caminhos alternativos: “A vida e o bem, a morte e o mal” (Deuteronômio 30, 15), correspondentes às intenções opostas do “sumo capitão e Senhor nosso”, e, pelo contrário, o do “inimigo da natureza humana” (Santo Inácio de Loyola).

Para contrastar este último, que muitas vezes toma a forma do “mundanismo asfixiante”, os cristãos, adverte Francisco, devem aprender a “saborear o ar puro do Espírito Santo, que nos liberta de estarmos centrados em nós mesmos, escondidos em uma aparência religiosa vazia de Deus” [EG 97].

No livro intitulado Discernere la volontà di Dio. Finalità e dinamiche [Discernir a vontade de Deus. Finalidade e dinâmicas, em tradução livre] (Milão: Edizioni Paoline, 2018, 156 páginas), recém-publicado em vista do próximo Sínodo dos Bispos sobre os jovens e o discernimento vocacional, o jesuíta Pietro Schiavone repete essas palavras de papa, mas também a admoestação da carta joanina, que, ainda no início dos anos 1980, Bergoglio tomava como base de um convite a uma “sagacidade que abrange a sabedoria e se exercita no discernimento”.

O discernimento, explicava ele então, “não é um mero exercício do próprio espírito, é reconhecer a obra de Deus e as tentações do demônio em um coração disposto pela presença ativa do Espírito Santo”. O discernimento só é possível “através da abertura à ação de Deus”.

De fato, “o espírito superficial, cheio de si, é incapaz de discernimento: ele se deixa fascinar pela aparência de verdade que ostentam todos os profetas da mentira e da vaidade”. Não se pode deixar de notar com prazer a sintonia com a qual o jesuíta italiano, conhecido pelos seus escritos sábios, encontra-se com o atual “vigário de Cristo na terra” e de se alegrar com a sua contribuição ao bom êxito da assembleia sinodal de outubro.

Os verdadeiros cristãos sabem que devem “tornar-se disponíveis” para a vontade de Deus, seja ela qual for, e também que devem discernir “o que é bom, o que é agradável a ele, o que é perfeito” (Romanos 12, 2), para poder, uma vez reconhecida tal vontade, “em tudo amar e servir a Sua Divina Majestade”.

Dessa última fórmula inaciana, o Pe. Schiavone sublinha justamente o adjetivo “tudo”, de acordo com o conselho de São Paulo: “Examinar tudo com discernimento”, de modo a fazer “tudo para a glória de Deus” (1Tessalonicenses 5, 21.10).

O espírito mau que, de acordo com os Exercícios Espirituais, apela a inúmeros demônios, espalhando-os por toda a parte, apresenta-se de fora, mas o fiel prudente, às vezes, sente a sua força diabólica em si, como se surgisse do próprio coração. Infiltrou-se nele como se nada tivesse acontecido: estava cansado, talvez cheio das suas muitas atividades e se acreditava no direito de dispensar o Espírito Santo por um instante e de viver um pouquinho para si mesmo. E, assim, deixou que um espírito próprio se enraizasse, um espírito que não está mais voltado a Deus.

O combate espiritual ocorre na esfera onde as forças pessoais e sobrenaturais do bem ou do mal se manifestam nas potências naturais da alma. Não é que à pessoa não seja permitido relaxar, mas o seu repouso também deve ser vivido na orientação ao louvor, reverência e serviço do Criador e Senhor. Aquilo que inicialmente parecia neutro logo oferece uma mão ao demônio.

Santo Inácio de Loyola ensina isso com uma sabedoria adquirida a partir de uma experiência muito pessoal da diversidade dos espíritos. Se “toda injustiça é pecado” (1João 5, 17), isso significa que tudo o que não é por Deus é contra Deus. O poder de autodeterminação que a pessoa possui é neutro em si mesmo; Deus é quem tem o verdadeiro poder. Com a sua liberdade, a pessoa é posta diante de uma escolha. Seu poder próprio não fica suspenso no vazio; ele se determina de vez em quando em uma direção ou outra: “por” Deus ou “contra” Deus. Ou a pessoa se submete com fé e amor ao bom espírito, ou quer ser a própria dona e se submete ao espírito demoníaco. Assim, seus pensamentos são acompanhados por um indício positivo ou negativo, de acordo com a sua orientação.

O exame dos pensamentos consiste precisamente em entrever os sinais de afinidade com um ou outro espírito. Por meio dele, pode-se verificar a própria adesão fundamental ao Senhor, o firme desejo de “ordenar a própria vida sem tomar decisões com base em algum afeto desordenado” e, portanto, discernir a que forma de perfeição cristã se é chamado.

A perfeição, ensina ainda Santo Inácio, não se identifica simplesmente com um estado ou outro (consagrado, sacerdotal ou laical): consiste em se abrir ao chamado concreto, sempre pessoal, de Deus.

O autor conclui com as palavras de uma carta de Santo Inácio a São Francisco Bórgia, que expressam bem a intenção com a qual ele escreveu esse livro: prover àqueles que têm o “dom de discernir os espíritos” (1Coríntios 12, 10), como uma “graça especial, grátis data”, uma conveniente preparação, porque ele “se realiza plenamente e se exercita com o esforço da pessoa, especialmente a prudência e a doutrina”.

Qualidades necessárias para aqueles que dão “modo e ordem” a outro para “buscar e encontrar a vontade divina na disposição da própria vida”. De fato, o papel do acompanhador não pode ser o de ditar ao jovem um código de conduta ou mesmo a escolha a ser feita: na vocação, acima de tudo, é Deus quem intervém.

Esse papel consiste, antes, em fazê-lo reconhecer cada vez melhor a presença do Senhor na sua vida e levá-lo à obediência da Igreja esposa a Cristo, seu e nosso Senhor.

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