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Papa critica 'profetas da desgraça', que querem permanecer apenas na zona de conforto

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09 Janeiro 2017

Em celebração à festa da Epifania na quinta-feira, o Papa Francisco criticou a atitude dos "profetas da desgraça", uma expressão com um longo histórico no discurso papal. Ele apontou os Três Reis Magos como exemplos para um movimento de saída de um "lugar comum" e abertura ao novo.

A reportagem é de John L. Allen Jr., publicada por Crux, 06 -01- 2017. A tradução é de Luísa Flores Somavilla.

Finalizando a temporada de férias do Vaticano na quinta-feira, com uma missa em celebração à festa da Epifania, o Papa Francisco pronunciou uma vigorosa homilia sinalizando o "santo desejo por Deus" como a resposta para "profetas da desgraça" que pensam que "nada muda" e se agarram de forma teimosa ao que lhes "é dado".

A Epifania celebra a história dos Três Reis Magos do Novo Testamento, que foram em busca do menino Jesus. O pontífice disse que eles foram guiados por uma "inquietação interior", que os concedeu uma "abertura ao novo".

"O santo desejo por Deus é a memória da fé, que se rebela contra todos os profetas da desgraça", disse o pontífice.

A expressão "profetas da desgraça" tem um longo histórico no discurso papal, incluindo o famoso discurso de João XXIII, na abertura do Concílio Vaticano II, em outubro de 1962. Nas décadas que se seguiram, ela popularizou-se na linguagem católica para designar resistência às propostas de reforma.

Francisco declarou na quinta-feira que este "santo desejo" desloca as pessoas desse tipo de reação.

(Curiosamente, a palavra traduzida como longing em inglês e "desejo" em português significa 'nostalgia' em italiano, mas o pontífice certamente não estava louvando uma atitude de nostalgia do passado, insistindo que a fé "tem suas raízes no passado, mas não para por aí".)

"Desejo por Deus nos atrai para fora do nosso isolamento inflexível, o que nos faz pensar que nada pode mudar", disse o papa. "O desejo por Deus abala nossas rotinas tristes e nos impulsiona a fazer as mudanças que queremos e precisamos."

Embora Francisco estivesse falando em termos espirituais na quinta-feira, para muitos era difícil não ouvir ecos das turbulências enfrentadas por ele durante o ano passado, quando alguns críticos sugeriram que ele estava introduzindo mudanças discutíveis ou doutrinariamente inconsistentes na vida Católica, como a ideia de abertura da Comunhão a alguns crentes divorciados e recasados civilmente.

O pontífice não fez nenhuma referência a esses debates na quinta-feira, mas criticou a ampla atitude de resistência à mudança.

Referindo-se ao encontro dos Magos e do rei Herodes, que governava Israel na época, Francisco disse que Herodes ficou alarmado e "perplexo" com busca deles por um rei recém-nascido.

"É a perplexidade que, frente à novidade que revoluciona a história, se fecha em si mesma e suas próprias realizações, conhecimento, conquistas", disse ele.

Segundo Francisco, é "a perplexidade alojada nos corações dos que querem controlar tudo e todos... a perplexidade daqueles imersos na ideia de vencer a qualquer custo, em uma cultura onde só há espaço para 'vencedores', seja qual for o preço".

O Papa também afirmou que Herodes encarna "a perplexidade que vem do medo e da crença nos maus presságios frente a qualquer coisa que nos desafia, põe em xeque as nossas certezas e as nossas verdades, nossos modos de apego ao mundo e a esta vida".

O nascimento de Cristo em Belém, disse o Papa, desafiou o medo e a defensividade.

O exemplo de Cristo, disse ele, convoca os fiéis "a perceber que, aos olhos de Deus, sempre há espaço para os feridos, os exaustos, os maltratados e os abandonados. Que Seu poder e Sua força chamam-se misericórdia."

"Para alguns de nós", lamentou Francisco, "que distância há entre Jerusalém e Belém!"

Francisco declarou que não apenas Herodes era incapaz de responder a esse desafio e louvar um Deus da liberdade, mas também os sacerdotes no templo de Jerusalém.
"Embora tivessem um vasto conhecimento, inclusive das profecias, eles não estavam prontos para esta jornada ou para uma mudança de hábitos", disse ele.

Os Três Reis Magos, por outro lado, "estavam fartos do usual", segundo o Papa.

"Eles conheciam muito bem os Herodes da sua época, e estavam cansados deles", disse ele. "Mas lá em Belém houve uma promessa de novidade, de gratuidade. Algo novo estava acontecendo. Os Magos foram capazes de glorificar, porque tiveram a coragem de partir."

Os Magos, disse o Papa, não permitiram que seus corações ficassem "anestesiados".

No final da missa, Francisco fez a tradicional prece Angelus, ao meio-dia, da janela do apartamento papal, de frente para a Praça de São Pedro, para uma multidão de cerca de 35.000 pessoas, segundo estimativa da Gendarmes Vaticano.

Mais uma vez, o Papa convocou os crentes a rejeitarem "conversas superficiais e mundanas, que retardam o nosso ritmo; o egoísmo que paralisa; [e] o buraco do pessimismo, que é uma armadilha para a esperança".

Depois, ele compartilhou um sanduíche e uma bebida com cerca de 300 pobres, sem-teto e refugiados que participaram do evento.

Embora a Epifania seja normalmente considerada a conclusão da temporada de férias no Vaticano, é apenas o começo de um extenso - e intenso - período de trabalho para Francisco.

Nesta segunda-feira, dia 09 de janeiro, o pontífice pronunciará seu discurso anual ao corpo diplomático acreditado junto à Santa Sé, geralmente considerado um momento importante para estabelecer a sua agenda política e diplomática para o próximo ano.

No domingo, dia 8 de janeiro, o Papa presidiu uma missa para a festa do Batismo do Senhor, uma ocasião em que ele normalmente batiza as crianças recém-nascidas de funcionários do Vaticano. No sábado seguinte, ele também deve batizar oito filhos de vítimas dos terremotos que atingiram o centro da Itália em 2016, incluindo a pequena cidade de Amatrice, que foi totalmente destruída em agosto.

No dia 15 de janeiro, Francisco retoma o ciclo de visitas às paróquias romanas que foi suspenso durante o Jubileu do Ano da Misericórdia, passando a tarde na periferia leste de Roma, na paróquia de Santa Maria di Setteville, em um bairro chamado Guidonia.

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