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Morre Tuíre Kayapó, símbolo da luta indígena contra Belo Monte

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12 Agosto 2024

Protagonista de uma das cenas mais famosas da mobilização indígena contra a usina de Belo Monte, a líder indígena morreu em Redenção (PA) de câncer.

A reportagem é publicada por ClimaInfo, 12-08-2024.

A líder e ativista indígena Tuíre Kayapó Mẽbêngôkre, de 54 anos, faleceu no último sábado (10/8), segundo informou o Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI) Kayapó do Pará. Tuíre sofria de câncer no útero desde o ano passado e recebia cuidados paliativos em um hospital em Redenção, no sul do estado.

Tuíre virou um dos símbolos da mobilização indígena contra a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte (na época, batizada de Kararaô) em 1989, quando tocou a lâmina de seu facão no rosto do então presidente da Eletronorte, José Antônio Muniz Lopes, durante o 1º Encontro das Nações Indígenas do Xingu em Altamira (PA).

Foto de Tuíre Kayapó captada por Paulo Jares em 1989, durante o 1º Encontro dos Povos Indígenas do Xingu (wikipedia)

“Você nasceu na cidade e então veio para cá atacar nossa floresta e nossos rios. Você não vai fazer isso. A eletricidade não vai nos dar comida. Precisamos que nossos rios fluam livremente. Nosso futuro depende disso. Nós não precisamos da sua represa”, disse Tuíre na ocasião.

A cena foi registrada por fotógrafos e correu o mundo e chamou a atenção para a luta indígena contra o projeto, o que foi decisivo para sua paralisação por duas décadas. Posteriormente, a usina foi redesenhada sem represa para o modelo de fio d’água e teve seu nome mudado para Belo Monte. Mesmo com protestos das comunidades indígenas, o projeto foi tirado do papel nos anos 2010 pelo governo federal.

Tuire Kayapó partiu.

Tivemos a honra de existir no mesmo mundo que ela por 57 anos.

Esta nota ajuda a ter a dimensão do que ela foi, e da força que servirá viva nas mulheres Kayapó. https://t.co/LXzqeDbQWo

Nosso máximo respeito! pic.twitter.com/tR5Z3WO50e

— Luísa Molina (@lupontesmolina) August 10, 2024

“Meu corpo representa o facão, e o facão representa meu corpo, pois são uma única força. Uma força e uma luta. Uma história. Sou mulher, mas tenho a mesma determinação que um homem na hora da raiva. Tenho os mesmos direitos que um homem. Não tenho medo de nenhum homem. Não tenho medo de ninguém, pois possuo a mesma força que vocês representam ter”, disse Tuíre à Repórter Brasil em entrevista no ano passado.

Neta de caciques por pai e mãe, Tuíre foi precursora de uma geração de lideranças indígenas femininas, abrindo caminho para nomes como Sônia Guajajara, hoje ministra dos Povos Indígenas; Joenia Wapichana, ex-deputada federal e atual presidente da FUNAI, e a deputada federal Célia Xakriabá (PSOL-MG).

O Brasil amanhece mais covarde hoje. Morreu Tuíre Kayapó, protagonista da cena definidora do conflito de Belo Monte, em 1989.
Sua passagem acontece no momento em que os direitos indígenas são ameaçados por uma infame “conciliação” no STF.
Que sua coragem inspire a todos nós. pic.twitter.com/p8uosRYwv5

— Observatório do Clima (@obsclima) August 10, 2024

“Antigamente, eu era a única mulher que ia para Brasília com os homens, e eu atuava bem. Na minha luta, defendo meu Povo, falo com os brancos; envelheci fazendo isso. Minhas parentas veem minhas fotos, vão aprendendo as coisas e agora somos muitas”, comentou Tuíre.

“Tuíre Kayapó dedicou sua vida à proteção de seu Povo e de seu território, sempre guiada pela busca por direitos e respeito aos Povos Indígenas. Seu legado de resistência continuará a inspirar aqueles que lutam por um Brasil mais justo para os Povos Indígenas”, afirmou a FUNAI em nota.

Tuire virou referência na defesa dos povos originários porque lutou contra a hidrelétrica de Belo Monte que o senhor fez questão de construir. Não adianta vir com nota de condolências porque Lula é vilão nessa história. https://t.co/T1q7YyLmmG

— Rodolfo Salm 🌳🌴🌴🌴🏹😺 (@rodosalm) August 11, 2024

Tuíre deixa o marido Kôkôto Kayapó, também conhecido como cacique Dudu, duas filhas e netos. Ela deve ser sepultada na aldeia onde morava, a Gorociré, na Terra Indígena Kayapó.

Agência Brasil, Amazônia Real, Brasil de Fato, CNN Brasil, g1, Metrópoles, UOL e VEJA, entre outros, repercutiram a notícia.

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  • “A maneira de viver dos indígenas é completamente diferente do modo que o agronegócio usa os territórios”. Entrevista com Manuela Carneiro da Cunha
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