• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Enquanto discutimos sobre o Green Pass, três quartos do mundo não têm vacinas

Mais Lidos

  • O consenso cresceu como uma onda: "Mais de cem votos para Prévost no Conclave"

    LER MAIS
  • A brilhante jogada do Conclave: o Papa Leão XIV é uma escolha à altura da tarefa da situação geopolítica. Artigo de Marco Politi

    LER MAIS
  • Vozes de Emaús: Leão XIV: a abertura do pontificado. Artigo de Pedro A. Ribeiro de Oliveira

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

04 Agosto 2021

 

"Como na pandemia da Aids, corremos o risco de uma parte do globo ser protegida e outra ser infestada pelo vírus por anos. A resposta a essa crise sanitária, econômica e ética criada pelo Covid deve ser política", escrevem Francesco Rocca, Presidente da Cruz Vermelha Italiana e Presidente da Federação Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho, e Emanuele Capobianco, Diretor de Saúde da Federação Internacional da Cruz Vermelha e Crescente Vermelho, em artigo publicado por La Stampa, 03-08-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

 

Eis o artigo.

 

 

O acalorado debate sobre o Green Pass e a vacinação obrigatória é um luxo reservado aos países ocidentais que em poucos meses conseguiram proteger mais da metade de sua população por meio de campanhas de imunização capilar com vacinas de comprovada segurança e eficácia.

Essas campanhas levaram a uma redução drástica na mortalidade da Covid, reabriram os hospitais para pacientes não-Covid e agora estão permitindo o retorno gradual a uma sociabilidade de que todos sentimos profundamente a falta no último ano e meio.

Na Europa e na América do Norte, apesar do recente aumento de casos, é possível entrever o fim da pandemia nos próximos meses, depois que a variante delta tiver feito o seu curso, infectando principalmente os não vacinados e matando em número bastante menor em comparação com as ondas anteriores. O resto do mundo, por outro lado, vive uma situação dramática: muitos países, como Namíbia, Indonésia, Equador e Brasil, apresentam atualmente taxas de mortalidade muito elevadas. A ideia do green pass, lá como em outros lugares, é inconcebível: 73% da população mundial até agora não recebeu nenhuma vacina e em países de baixa renda 99% das pessoas ainda estão esperando pela primeira dose.

Quem gostaria de receber a vacina não pode porque não há vacinas: os países ricos as garantiram para si nos últimos meses de acordo com uma lógica de mors tua vita mea, que deixou bem pouco para o resto do mundo. A Comissão Europeia e vários países ocidentais têm tentado corrigir essa vergonhosa iniquidade global por meio da criação da Covax, uma plataforma internacional para a distribuição de vacinas nos países mais pobres. Até o momento, a Covax distribuiu 150 milhões de doses, uma conquista importante, mas uma gota no oceano em comparação com os 4 bilhões de doses administradas em todo o mundo.

Nos mapas que colorem os países com base na cobertura de vacinação, o hemisfério sul e a África em particular permanecem de um branco ofuscante. Neste 2021 estamos testemunhando o mesmo fracasso internacional que trinta anos atrás condenou milhões de africanos a morrer de Aids quando o norte do mundo já tinha os antirretrovirais à disposição, mas a custos muito altos para os países pobres. Como na pandemia da Aids, corremos o risco de uma parte do globo ser protegida e outra ser infestada pelo vírus por anos. A resposta a essa crise sanitária, econômica e ética criada pelo Covid deve ser política.

Esse resultado foi conseguido em julho de 2001, quando o G8 aprovou a criação do Fundo Global contra a Aids que nos últimos vinte anos salvou 38 milhões de vidas e que hoje permite o acesso gratuito aos antirretrovirais para 20 milhões de pessoas. Como aconteceu na época, quando a Índia se tornou o principal produtor de medicamentos antirretrovirais e o custo anual do tratamento por pessoa caiu de US $ 10.000 para US $ 100 em poucos anos, assim é necessário que uma decisão política sobre patentes permita que as vacinas sejam produzidas em todo o mundo, através da transferência de tecnologia e conhecimento para os países mais pobres.

É preciso um maior apoio financeiro para a plataforma Covax e é necessário acelerar e aumentar a doação de vacinas de países ricos para países mais pobres. O mundo não precisa de caridade, mas de uma mudança radical, visando o fortalecimento sustentável da capacidade dos sistemas de saúde nos países mais pobres, que possa durar muito além de Covid. Essa mudança deve estar firmemente ancorada no princípio da solidariedade, porque só podemos sair desta pandemia se estivermos unidos, entre povos e entre indivíduos. Financiar programas internacionais para acelerar a vacinação em países de baixa renda e em contextos humanitários significa não apenas salvar milhares de vidas, mas também contribuir para evitar o surgimento de variantes mais letais e resistentes às vacinas que podem voltar a atingir o mundo ocidental em um futuro não distante. Ao nível individual, solidariedade significa se vacinar, protegendo a nós mesmos, mas também aos que não podem ou não querem ser vacinados.

Também a aceitação de regras que visam proteger nossas comunidades do vírus, como o green pass, é uma expressão de responsabilidade civil e respeito pelos outros. Enfim, solidariedade significa ouvir quem tem dúvidas, como fazem milhões de voluntários da Cruz Vermelha em todo o mundo, respondendo aos medos e confiando na opção pela vacinação. Porque toda vacinação é um passo em direção ao fim da pandemia, e ninguém estará realmente seguro até que todo o mundo inteiro seja vacinado.

 

Leia mais

  • Passaporte vacinal: Cacciari, um intelectual “desorgânico”
  • Vacinas e passaporte vacinal: a mistificação constante de Agamben
  • Passaporte vacinal: “Agamben e Cacciari, onde estão os seus argumentos?”
  • Sobre o passaporte vacinal. Artigo de Massimo Cacciari e Giorgio Agamben
  • Passaporte vacinal e os “anti-vax”: quando até Cacciari e Agamben se equivocam
  • “Em Israel, um filme que também será nosso”. Entrevista com Fabrizio Pregliasco, virologista
  • Vacinas, Foad Aodi: fracasso da OMS e do programa Covax, um desequilíbrio gravíssimo e perigoso entre ricos e pobres
  • Covax, a solidariedade global minada pelo nacionalismo vacinal
  • Por que devemos doar as vacinas aos países pobres
  • Covid: “As variantes são um falso problema. Precisamos de vacinas acessíveis aos mais pobres”
  • Vacinas contra a covid-19 criaram 9 novos bilionários com riqueza superior ao custo para vacinar países mais pobres
  • OMS pede doação de vacinas a países pobres em vez de imunizar crianças
  • Ética e repugnância: negociações sobre vacinas para os países pobres
  • Vacinas contra o coronavírus: suspensão temporária de patentes?
  • Suspender as patentes das vacinas: juntemo-nos ao clamor
  • Ajuda para o mundo: a hora é agora. Suspender as patentes farmacêuticas
  • “Em todo o mundo doses dentro de um ano: este é o sentido de suspender as patentes”
  • Quebra de patentes das vacinas: o direito à exploração econômica ou o direito à saúde?

Notícias relacionadas

  • Stiglitz: por que é preciso negar as patentes

    LER MAIS
  • Países pobres perderão 10% do PIB per capita com a mudança climática, diz FMI

    LER MAIS
  • O peso das patentes no preço dos medicamentos

    LER MAIS
  • Inovação: Patentes para quem?

    "Em praticamente todos os campos tecnológicos, os não-residentes que mais pedem proteção por meio de patentes no INPI são gra[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados