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“Em todo o mundo doses dentro de um ano: este é o sentido de suspender as patentes”

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31 Mai 2021

 

Os céticos se lembrarão da promessa de abrir uma empresa em um dia, lançada no passado recente por um governo de otimistas e que se manteve um bom propósito. Na realidade, o estudo recém-publicado sobre "Como produzir vacinas suficientes para o mundo em um ano" é assinado por Zoltán Kis, do incontestável Imperial College London, e Zain Rizvi do Public Citizen, a poderosa organização de consumidores estadunidense, e embora baseado essencialmente em modelagem computacional, parte de um caso real, que demonstra como pode ser concretamente possível chegar ao resultado, desde que, naturalmente, sejam suspensos os direitos de patente que atualmente limitam a produção de vacinas a quem detém tais direitos. Exatamente como o Papa Francisco pediu para fazer. E a Índia e a África do Sul, junto com sessenta outros países, proporão novamente amanhã no Conselho da Organização Mundial do Comércio (OMC), aguardando a cúpula crucial em 8 e 9 de junho.

A reportagem é de Paolo Viana, publicada por Avvenire, 30-05-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

“Em setembro, uma empresa de biotecnologia adquiriu uma planta de produção em uma pequena cidade alemã. Os 300 funcionários da instalação nunca haviam trabalhado com a nova tecnologia de vacinas usada pela empresa. Mas, em menos de seis meses, a equipe passou da fabricação de medicamentos contra o câncer para a produção de vacinas. Hoje, a fábrica da BioNTech em Marburg produz milhões de doses de vacina mRna por semana”.

O relatório da Public Citzen começa exatamente por isso, para sugerir a criação de polos regionais ao redor do mundo que poderiam produzir oito bilhões de doses até maio próximo, permitindo cobrir as necessidades de 80% da população da Terra e, assim, atingir a tão almejada imunidade de rebanho até em países menos avançados, que, como lembrou recentemente o epidemiologista Massimo Ciccozzi no Avvenire, representam um perigoso reservatório no qual o coronavírus pode se tornar endêmico e, mudando, escapar do controle das vacinas. Uma preocupação bem presente do outro lado do Atlântico: "Dada a adaptabilidade da tecnologia mRna, também seria importante criar a infraestrutura necessária para lidar rapidamente com variantes e ameaças futuras à saúde pública".

Os autores do estudo analisam o que aconteceria para produzir oito bilhões de doses Moderna, Pfizer e Curevac. No primeiro caso, por exemplo, seriam necessários 23 bilhões de dólares e 842,1 quilos de mRna; 4.620 funcionários teriam que ser postos a trabalhar em 55 linhas de produção em 14 instalações diferentes. “As matérias-primas são o principal componente de custo das vacinas mRna - eles escrevem -. Esses materiais custam atualmente mais do que os materiais para outros tipos de vacinas”; no entanto, essa tecnologia tem custos inferiores do que outras e facilita a adaptação de plantas industriais. O relatório descreve essa reconversão e tudo o que é necessário para a realização do projeto, mas desde o início aponta uma questão não secundária que o retarda: a falta de transparência em torno das vacinas. “Nenhuma das empresas revela totalmente o seu processo de produção”, denunciam os autores, afirmando que para permitir que o mundo tenha vacinas será certamente necessário “retirar as barreiras da propriedade intelectual e resolver os gargalos da produção de matérias-primas”.

Quando se fala em propriedade intelectual, neste campo, quase nunca se afirma que as patentes não devem ser limitadas, mas que seria inútil fazê-lo sem um compartilhamento real das tecnologias da indústria farmacêutica que detém tais patentes e é realmente assim, observa o relatório, pois também no caso das vacinas, a produção do princípio ativo e a do produto farmacêutico são duas fases distintas e exigem equipamentos, processos e competências distintas. Isso também se aplica à tecnologia de mRna, que também é mais simples e vantajosa – no plano industrial - do que outras plataformas de vacinas, baseadas em células e não no RNA mensageiro. “A produção da vacina mRna pode ocorrer em biorreatores muito menores (por exemplo, de 30 a 50 litros) do que os geralmente usados na produção de vacinas baseadas em células (por exemplo, 2.000 litros)”, observam os autores do estudo. Apesar desses obstáculos, Kis e Rizvi conseguiram formular uma tabela para organizar a produção de oito bilhões de doses em um ano, embora a custos significativamente diferentes, dependendo da vacina que será escolhida. “A vacina mRna-1273 (Moderna, ndr) é a mais cara em termos de recursos para produzir, seguida respectivamente pela vacina BNT162b2 (Pfizer) e pela vacina CVnCoV (Curevac)”, finaliza o relatório.

 

A proposta

 

Em um estudo, dois pesquisadores partem do caso da empresa de uma pequena cidade alemã e levantam a hipótese da criação de hub regionais para produzir oito bilhões de vacinas até maio de 2022, Zoltán Kis (Imperial College London) e Zain Rizvi (consumidores USA): muitos segredos sobre processos de produção, remover as barreiras de propriedade intelectual e resolver os problemas das matérias-primas. Não é verdade que não poderiam ser produzidos rapidamente. Amanhã o assunto volta à OMC.

 

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