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22 Dezembro 2020

A Igreja não deve ser julgada tão rapidamente pelos escândalos do passado, pois cada crise oferece a oportunidade para um novo começo, disse o Papa Francisco à Cúria Romana em sua mensagem de Natal.

A reportagem é publicada por The Tablet, 21-12-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Depois de um ano em que o Vaticano enfrentou uma pandemia global e escândalos financeiros, e no qual as restrições da Covid-19 resultaram no fechamento de igrejas em todo o mundo, o papa exortou os seus colaboradores mais próximos a não tentarem se proteger das dificuldades.

Mas ele também alertou a administração central da Igreja contra o uso das crises para alimentar conflitos internos da Igreja, que Francisco denunciou como uma “ocasião para o mal” e como estar preso em um labirinto.

“Este é o Natal da pandemia, da crise sanitária, da crise econômica, social e até eclesial que atingiu cegamente o mundo inteiro”, disse Francisco, de 84 anos de idade, aos cardeais e bispos que se reuniram debaixo de uma série de afrescos renascentistas dentro da Sala Clementina no século XVI.

“Esse flagelo [da pandemia] foi um banco de teste não indiferente e, ao mesmo tempo, uma grande oportunidade para nos convertermos e recuperarmos autenticidade.”

Em anos anteriores, o papa usou seu discurso de Natal para proferir palavras duras à hierarquia romana, inclusive em uma ocasião quando listou as “doenças” espirituais que afligem o Vaticano.

Neste ano, a mensagem aos presentes no Palácio Apostólico do Vaticano nessa segunda-feira, 21, foi mais otimista.

Francisco destacou que as grandes figuras do Antigo Testamento – Abraão, Elias e Moisés – passaram por crises, assim como o apóstolo Paulo, que passou por uma “crise religiosa” após a sua conversão no caminho para Damasco. Jesus, continuou o papa, sofreu a “crise indescritível” da “solidão, do medo, da angústia” seguida da morte na cruz, e o Evangelho “é o primeiro a nos pôr em crise”.

Muitas vezes, porém, os católicos esquecem esses detalhes importantes.

“Essa reflexão sobre a crise nos adverte contra o fato de julgar precipitadamente a Igreja com base nas crises causadas pelos escândalos de ontem e de hoje”, disse Francisco. “Quem não olha para a crise à luz do Evangelho se limita a fazer a autópsia de um cadáver.”

É a nossa falta de vontade para enfrentar uma crise, acrescentou o papa, que nos deixa “sós e estéreis”, e, ao fugir de dramáticas dificuldades, “obstaculizamos a obra da graça de Deus”.

O papa jesuíta, então, ofereceu algumas orientações espirituais.

“Se um certo realismo nos mostra a nossa história recente apenas como a soma de tentativas nem sempre exitosas, de escândalos, de quedas, de pecados, de contradições, de curtos-circuitos no testemunho, não devemos nos assustar. Nem devemos negar a evidência de tudo aquilo que em nós e nas nossas comunidades está manchado pela morte e precisa de conversão”, disse ele.

“Se encontrarmos novamente a coragem e a humildade para dizer em voz alta que o tempo da crise é um tempo do Espírito, então, mesmo diante da experiência das trevas, da fraqueza, da fragilidade, das contradições, da desorientação, não nos sentiremos mais oprimidos, mas conservaremos constantemente uma confiança íntima de que as coisas estão prestes a assumir uma nova forma, que brota exclusivamente da experiência de uma Graça escondida na escuridão.”

Mas o papa enfatizou que a crise não deve se transformar em conflito. Para Francisco, uma crise “geralmente tem um resultado positivo, enquanto o conflito sempre cria um contraste, uma competição”, e leva à formação de campos diferentes. Ele instou a Cúria a parar de fofocar e a sair da “triste, desagradável e asfixiante autorreferencialidade”.

“A Igreja é lida com as categorias de conflito – direita e esquerda, progressistas e tradicionalistas –, ela se fragmenta, se polariza, se perverte, trai a sua verdadeira natureza: ela é um Corpo perenemente em crise precisamente porque está vivo”, disse o papa.

“A crise é movimento, faz parte do caminho. O conflito, em vez disso, é um falso caminho, é um vagar sem escopo e finalidade, é permanecer no labirinto, é apenas desperdício de energias e ocasião para o mal.”

A renovação na Igreja, explicou Francisco, só pode ocorrer se as pessoas tiverem a “coragem de uma disponibilidade abrangente” e deixar de pensar a reforma “como um remendo em uma roupa velha” ou apenas como “a simples redação de uma nova Constituição Apostólica”. Uma nova constituição para a Cúria Romana está prevista para ser publicada em 2021 e visa a assegurar que todo o Vaticano esteja focado na evangelização missionária.

No fim do seu discurso, o papa pediu um “presente de Natal” às autoridades da Cúria sob a forma de “colaboração generosa e apaixonada no anúncio da Boa Nova sobretudo aos pobres”. Em seguida, citou um ditado do falecido arcebispo brasileiro Dom Helder Câmara: “Quando eu me ocupo dos pobres, dizem que eu sou um santo. Mas, quando eu me pergunto e pergunto por que há tanta pobreza, eles me chamam de comunista”.

Depois, ele deu aos seus colaboradores dois livros como presente de Natal. O primeiro foi a vida do Bem-aventurado Charles de Foucauld, o padre, eremita e mártir que atuou no Norte da África e que Francisco descreveu como “o mestre da crise”.

O segundo é “Olotropia”, escrito pelo Pe. Gabriele Maria Corini, e disponível apenas em italiano, que é um guia cristão para superar a pandemia. A palavra “holotropia” significa “mover-se rumo ao todo” e deriva das palavras gregas “òlos” e “trepèin”. O Pe. Corini é um biblista da Diocese de Albenga-Imperia, no norte da Itália, que Francisco disse ser discípulo do cardeal reformista e biblista Carlo Maria Martini.

 

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