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Da pandemia à epidemia do medo. Artigo de Enzo Bianchi

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05 Mai 2020

"Eis, então, que o Senhor age, mas não sem a nossa presença e com uma ação onipotente que se impõe, modificando o funcionamento normal das coisas. Não, ele age em nós para que possamos atuar na história de acordo com sua vontade. É por isso que nosso Senhor é desde sempre o Deus de Abraão, Isaque, Jacó, Moisés e dos profetas: porque é neles e através deles que ele foi e é Emmanuel, o Deus conosco. Aquele que atua na história. O nosso Deus não se apresenta como uma força externa que devemos invocar para realizar o que não podemos fazer".

O artigo é do monge italiano Enzo Bianchi, fundador da Comunidade de Bose, publicado por Vita Pastorale, maio de 2020. A tradução é de Luisa Rabolini.

Eis o artigo.

O que aconteceu? Onde acabamos? Estas são perguntas feitas por pessoas de fé e não, perdidas e às vezes angustiadas. Fomos atingidos pela pandemia, mas também houve uma epidemia de medo. As próprias igrejas inicialmente hesitaram e depois se expressaram com uma voz suave e consoladora, sim, mas desprovida de uma capacidade de "dirigir", discernir os sinais dos tempos; sem uma palavra de autoridade e performativa para com os fiéis e as pessoas. Mais uma vez, foi o Papa Francisco, sobretudo com seus gestos, vindos de sua profunda humanidade e de sua capacidade profética, a ser uma referência confiável, um intercessor junto ao Senhor, um pastor no meio do rebanho.

Certamente, essa emergência merece o nome de apocalipse, em seu autêntico significado bíblico: elevou-se um véu e aconteceu uma revelação sobre a própria Igreja, sobre a sua fé, sobre a sua liturgia. E quando chegar o fim da pandemia, será necessário nos perguntar e fazer uma grande operação de discernimento evangélico, sem a qual é inútil convidar à conversão.

Confesso que sofri muito nesse período. Primeiro por aqueles, incluindo alguns amigos, que foram atingidos pelo vírus; por aqueles que morreram sozinhos, abandonados e sem o conforto dos sacramentos. Mas também sofri pela vida da Igreja que, juntamente com atos autênticos de caridade, pela iniciativa de algumas pessoas assumiu formas não adequadas. E às vezes nem mesmo digno de nossa fé cristã. Devemos confessá-lo: emergiu que a reforma litúrgica do Vaticano II mudou os ritos, mas não mudou as mentalidades e, portanto, não fez amadurecer os cristãos em direção a um "culto espiritual" segundo a Palavra, no qual se oferecem a Deus os próprios corpos em sacrifício vivo.

As numerosas celebrações tecnológicas e virtuais, celebrações eucarísticas em igrejas vazias - "missas sem povo e povo sem missa"! não foram vias oferecidas de forma inteligente. Não foi dito, com clareza, que essas não poderiam ser autênticas liturgias dos sacramentos, mas apenas instrumentos de devoção e ajuda para a oração pessoal. Lamento dizer: é inútil instituir o "Domingo da Palavra", se os cristãos não são convidados a nutrir-se da Palavra, que também é verdadeiro corpo de Cristo, quando o jejum eucarístico se torna necessário. É inútil falar de "assembleia celebrante" sem levar em conta sua presença ao celebrar, quando o Catecismo diz ousadamente: "Toda assembleia é liturgia" (1144). Por que os pastores não convidaram coral e unanimemente os fiéis a celebrar em família uma liturgia doméstica da Palavra, especialmente no tríduo pascal? E por que muitas pequenas comunidades, mesmo religiosas, preferem seguir os ritos em streaming em vez de celebrar a liturgia da Palavra?

A Igreja de Pio XII – sou testemunha - não permitia a celebração da missa sem a presença de pelo menos um leigo, em nome do povo de Deus. Espero que exista a possibilidade de expressar essas perplexidades e levantar essas questões no espaço eclesial, para encontrar caminhos de obediência à Palavra e à grande tradição. Aqui começo abordando um dos aspectos mais simples, mais visíveis, mas também contestados dessa emergência: que oração fazer? E, acima de tudo: Deus intervém em nossa vida?

Nesse período, muitos cristãos voltaram a orar e a Igreja aparece, mais do que nunca, a um povo que implora a Deus, pedindo a libertação do mal e o fim da pandemia. O Papa, os bispos e os pastores tornam-se intercessores e convidam os fiéis a orarem de diferentes formas possíveis, numa situação em que a liturgia eucarística comunitária se tornou impraticável. Formas de oração esquecidas e antigas reapareceram e, principalmente, o culto mariano ainda se mostra capaz de atrair muitos fiéis. Diante desse inesperado empenho com a oração - em suas formas mais devocionais, deve-se reconhecer - existem aqueles que reclamam por escândalo, aqueles que ficam indignados ao julgar essa oração como uma invocação obsessiva de um Deus reduzido a um ídolo, uma desmentida da imagem de Deus revelada a nós por Jesus. Segundo essas opiniões, o que acontece na liturgia da Igreja diante do mal sofrido seria um abuso, um retorno à repetição pagã de palavras que, na realidade, cansam a Deus. Não faltam aqueles que fazem novamente a estéril e tola pergunta: “Onde está Deus?”, em sua incapacidade de perguntar a si mesmos em primeiro lugar: “Onde está a humanidade?”. Muitos tentam respostas abstratas e intelectuais e acabam julgando a invocação das pessoas simples como fé infantil, mais supersticiosa que fé autêntica, pensada e adulta.

Torna-se, portanto, urgente ouvir a Palavra contida nas Escrituras e aceitar ser iluminado por ela. É, de fato, a palavra de Deus que julga todas as nossas orações, todas as nossas palavras de resposta ao Deus que primeiro falou conosco e nos pede para ouvir a sua voz. Esquecemos facilmente que a oração cristã está antes de tudo na escuta. Mas o que essa Palavra nos diz? Primeiro, que nosso Deus se revelou porque ouviu o grito que vinha dos filhos oprimidos de Israel no Egito. Ele ouviu o clamor dos seres humanos e entrou na nossa história; não ficou longe no céu, mas se fez presente entre nós.

Eis, então, que o Senhor age, mas não sem a nossa presença e com uma ação onipotente que se impõe, modificando o funcionamento normal das coisas. Não, ele age em nós para que possamos atuar na história de acordo com sua vontade. É por isso que nosso Senhor é desde sempre o Deus de Abraão, Isaque, Jacó, Moisés e dos profetas: porque é neles e através deles que ele foi e é Emmanuel, o Deus conosco. Aquele que atua na história. O nosso Deus não se apresenta como uma força externa que devemos invocar para realizar o que não podemos fazer.

O que acontece então com a oração de pedido? Sabemos muito bem que não podemos pedir milagres nem sinais, mas podemos, aliás, devemos pedir o que nos permite viver a nossa confiança em Deus. Sem essa confiança nossas orações seriam superstições. Na verdade - como Paulo adverte – nós não sabemos o que pedir ao Senhor, não sabemos como orar, mas o Espírito Santo, que está na origem de nossa oração, com gemidos inexpressáveis, leva nosso grito a Deus, que olha mais para o nosso coração do que para as nossas palavras. É por isso que Jesus nos convidou a orar, a pedir, assegurando que seremos atendidos pelo dom do Espírito Santo, que age em nós com eficácia. A angústia que vivemos em certas situações nos faz elevar orações que não são ilegítimas, mas que são palavras e gestos de confiança no Senhor.

Deus é onipotente no amor, porque ele nunca pode intervir, exceto através de um amor gratuito por todos, bons e maus, crentes e não crentes. Os "fiéis que acreditam" no Evangelho podem orar pedindo a Deus que lhes dê o pão cotidiano e os liberte do mal. Deus inspirará maneiras de procurar o pão cotidiano, para nós e para os outros que estão em necessidade, e nos levará a lutar contra o mal para vencê-lo. Assim Deus age em nossas vidas, porque ele é a fonte de nossa resistência ao mal. Sim, o nosso Deus não é um Deus cego a quem precisamos abrir os olhos; não é um Deus surdo a quem restaurar a audição. É o Deus que abre nossos olhos e ouvidos e nos torna capazes de amar como ele "é amor", no cuidado e no serviço da humanidade, na luta contra o mal.

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